Que comece a aventura!

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O que? Vocês acharam que o Capitão Park Jimin estava morto?

Pois estão enganados, talvez meu corpo tenha parado de funcionar submerso na água, mas minha mente ainda funcionava confusamente.

Tipo... quem pensa em comida em seu próprio leito de morte?

Certamente eu! Sabe aquele lanchão que você comeu e quase gorfou de tão gostoso que era? Então, eu só queria um desses antes de morrer.

O.K. Vamos parar de falar em coisas impossíveis, pois eu estou sentindo o meu corpo sendo agarrado e arrastado como um saco de batatas podre pelo mar.

Talvez seja algum monstro do mar ou um anjo me levando para a luz.

Sentia mãos ásperas sobre minha cintura, e a água passando super rápido diante de nós. O corpo abraçado ao meu.

Infelizmente minhas pálpebras mal se moviam e não conseguia mexer a ponta de meus dedos. Mas que droga! Quem quer que seja, está me levando na beira da praia com uma facilidade incrível.

É o Superman?

De repente eu senti o ar da graça em meu rosto, como um...sopro?

— ARR! Cof cof... — eu comecei a tossir igual um velho doente, cuspindo a água salgada fora.

Minha cabeça pesou, e a confusão em minha mente era alarmante para mim. Quase me esqueci que ainda estava vivo.

— Eu v-vou...matar to-do...mundo nessa merda...— minha voz soou como a de um cachaceiro doidão.

Eu me sentia muito mal, doente e incapaz de qualquer coisa.

Tudo o que eu podia fazer era rezar para que esse desconhecido não me matasse ou roubasse minhas únicas roupas.

Contudo oque eu ganho é um afago carinhoso em minha cabeça molhada, como um consolo.

Eu finalmente consegui forças para abrir os olhos, apesar de estar tudo um embaço lascado, eu notei algo brilhante, que reluzia com os raios do sol bem ao lado de meu corpo.

Parecia um...rabo de peixe, e era dourado.

— Vai ficar tudo bem... — era o que eu ouvia, senti a vontade de chorar como um bebê no colo do desconhecido.

Me arrisquei em olhar para sua face, e jurei que mesmo não vendo seus traços nitidamente, eu poderia confessar que era o homem mais lindo que já vi.

— Quem...é você?— indaguei quase desmaiando.

Antes de ouvir sua resposta minha visão se escurece e nada mais ouço.

Eu havia caído em um abismo sem fim.


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" — Appa... porquê mamãe nos deixou? — Perguntei para Appa, que me olhava em desdém em um olhar vago.

— Porque ela é uma preconceituosa e covarde, meu filho. — respondeu Sr. Park, ajeitando seu chapéu de Capitão Pirata em sua cabeça, olhando para uma de suas paixões, o mar. Gostava de passar tempo com seu filho, principalmente observando o mar juntos.

— Como assim...?

— Você entenderá quando crescer meu filho! Conhecerá o amor, de qualquer forma. Mas, tome cuidado... o amor pode ser tão profundo quanto você imagina...

O Peixe Dourado de Poseidon - HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora