O Peixe Dourado de Poseidon - HIATUS

Que comece o treinamento!

AARRR! TUDO BOM COM VOCÊS? ESPERAMOS QUE SIM MEUS TOTOSOS FRUTOS DO MAR!!! Aqui vai mais um capítulo delicioso para vocês! Aproveitem ele, estamos escrevendo tudo com carinho! Estou muito feliz, pois nossa estória está crescendo, eu nunca imaginaria que estaria chegando perto dos 80 favoritos! Bora evolução bebê! Desculpem-nos de algum erro, se encontrados.
Boa Leitura!

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Uma avassaladora escuridão adornava meu horizonte, não havendo a possibilidade de enxergar nada, além do vazio frio que me tomava.

Descalço e sem rumo, andarilhava com noção alguma por aquele lugar, apenas sentindo ao meu encalço uma rasa água.

Jiminnie...

Ouvia uma voz melodiosa me chamando, mas não sabia por onde vinha.

O solo onde pisoteava havia se desabado, não podendo sentir mais nenhum sustento. Caia fundo em um interminável abismo. A obscuridade ainda presente.

Meu corpo esbelto deu de encontro com a água, porém dessa vez, me permiti mergulhar e aprofundar. Não conseguia me mexer, constatando que nem meus membros podiam ser sentidos.

No meio da escuridão vasta que ainda repousava, surgiu uma estatura negra, que se aproximava gradativamente para perto de mim. Eu não sabia o motivo, mas um pavor repentino explorou minhas sensações, reproduzindo palavras sem sentindo e tentando a todo custo, nadar para longe e sair dali.

A criatura negra se aproximava mais, e mais. Assim como meu medo e tensão afundava meus pensamentos. "Eu preciso sair daqui!"

A criatura já podia-se ser reconhecida.

Era um tritão.

Este tritão negro de aparência demoníaca se abeirou para perto, pondo-se frente à mim. Pude visar cada mínimo detalhe de sua estatura incomum, assim como suas violentas características. Cicatrizes horrendas adornavam sua pele, dando a criatura uma áurea bruta.

Me sentia ser engolido no profundo abismo de seus olhos sangrentos. Era analisado minuciosamente por aquele tritão, até que o inesperado domou o clima tenso que havia pairado. Sua destra áspera lentamente se repousou em minha faceta, curioso e meticulosamente.

Meus fios de cabelos escuros dançavam pela água, assim como meu corpo que flutuava sem movimento algum. Contudo, senti meus pelos se eriçarem por aquele contato inesperado.

O tritão encostou seus lábios aos meus.

Surpreso com a situação, não consegui reagir quanto aquele ato chocante. Resolvi fechar meus olhos e sentir melhor aqueles sentimentos novos e desconhecidos que me tomavam por inteiro.

Não sabia se essa sensação era apenas curiosidade envolvida, mas tudo apontava que uma pitada de carinho se envolvia naquele selar.

Sua destra direita ainda adornava minha bochecha. Não consegui pensar em mais nada além de um pensamento. "Isso é real?"

Senti sua mão esquerda se mover lentamente prostro de meu torso, pensei que ele apenas pousaria ela ali, porém... aconteceu o que eu nunca imaginaria.

Nosso selar se separou abruptamente, e não pude esconder minha faceta de pura dor e agonia. Levei meu olhar para baixo e ali encontrei...

Sua mão fincada violentamente em meu peito. Sangue começava a jorrar, passando de seu braço até a água.