Que comece a nossa história!

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E AEEEEE MARUJOS SARNENTOS!!!! ARRRRR!!!! MAIS UM CAPÍTULO FRESQUINHO PARA VCS!!! Esse cap é diferente pelo simples motivo de focar nos sentimentos do nosso casal JIKOOK, por isso será mais tranquilo e paradinho. Capitulo que vem vai abordar diversas coisas, e quem sabe tirar algumas dúvidas.
Boa leitura!!!!





Sou filho do mar, e na maré mansa, basta um riso, uma esperança, para o meu peito consertar - Mariene de Castro


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Eu sentia sua mão macia sobre a minha, me puxando sobre o vasto oceano com suas unhas compridas cutucando a epiderme.

O frio na barriga borbulhava em meu interior, enquanto a sensação de alívio aborrecia o peito. Mas ao mesmo tempo, eu podia cheirar o perfume do verão quente que ele exalava, com uma pitada salgada que roçava em minhas narinas.

Eu suspirei quando um vento forte esbarrou na minha face, fazendo-me engolir os pensamentos.

Nós nadávamos sobre a superfície da água, na verdade, eu, Namjoon e Hobe não fazíamos muito esforço para se locomover, já que coincidentemente nos encontrávamos com um parceiro tritão.

Bem, o Flower Serena carreava meu Primeiro Imediato com esforço, devido à suas feridas, ao mesmo tempo que Hoseok grudava no desconhecido ruivo, esse que tirou meu fôlego assim que se transformou em um tritão igualmente. Sua cauda era amarela, com listras pretas saturadas nas escamas semelhante à tigres.

Três piratas, e três tritões. Quem diria?

Apesar de meus olhos contemplarem o tritão da flor e o meu salvador estranho, o único que me cobria em uma manta de reflexões em elogios era Jungkook, o peixinho dourado.

— Estamos chegando, é aquela ilha! — esbravejou o desconhecido com os cabelos trançados. Ele puxou Hoseok para mais perto de si, quando esse afirmou o medo de um monstro marinho. — Não tem nenhum monstro marinho aqui. Medroso...

Então caímos no silêncio endurecedor, tão palpável quanto sólido rochoso.

Minutos se passaram e as expressões eram cansadas, dependentes de um longo dia de repouso. Meu torso ainda latejava dolorido, e a fome abatia meu estômago que parecia cantar. Até que enfim... Chegamos na ilha.

Na ilhota prometida.

Eu pisava na areia fofa, me atolando nela preguiçosamente, até sentar conformado com a nossa fuga repentina.

Fitei a minha retaguarda, observando o exato momento que Jeon desmoronou-se sobre os grãos amarelados, revelando agora suas pernas torneadas e branquelas, vestido apenas com sua bermuda aos frangalhos.

A transformação consumiu muita energia dele, não parece bem. E além desse gasto de vigor, aquele bruxo tinha feito algo com ele.

— Peixinho... você está bem? — minha voz saiu degastada e seca, como a de um velho biruta.

— E-eu quero dormir... — confessou em um sussurro íntimo para mim, de olhos fechados para o Sol que desaparecia aos poucos.

— E você vai, em uma sombra fresca com água de coco, te prometo. — proferi baixinho. Minha destra se agitou em sua cabeleira negra, realizando um afago leve. O peixoto sorriu amável em minha direção, causando um aperto no coração.

O Peixe Dourado de Poseidon - HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora