O Peixe Dourado de Poseidon - HIATUS

Que comece a caça!

Um homem nobre. Aquele que sempre mantém a palavra e zela pelo cumprimento de uma promessa. Esse sou eu.

Park Jimin.

— Pegue o pirata!

É, ou quase nobre. Mas só porquê sou um pirata não significa que não sou um homem de palavra, afinal eu prometi voltar vivo ao meu navio.

Mesmo com os guardas da Ásia ao meu encalço com uma determinação insuportável de me prender, me encontro pacífico.

— Atirem, homens!

— Puta que pariu! — proferi quando as balas passaram de raspão pelo meu corpo.

Pacífico só se for o oceano, eu estou aflito!

— Olha, eu juro que só foi uma búsula dourada! — gritei enquanto corria o máximo que pude. Mas para contrariar as minhas palavras, jóias de ouro e um bolo de dinheiro acabaram caindo de minha manga. — Eu não me lembro de ter pegado isso.

— Parado, Park Jimin! — mais tiros foram zumbidos em meus ouvidos.

— É Capitão Park Jimin! Cadê os modos, hein?! — gritei de volta para os homens enfardados que corriam loucamente atrás de mim, tropeçava em meus próprios pés enquanto fugia.

Essa cidadezinha de merda tinha muitas curvas! Mas vou confessar, elas até que me ajudam a escapar.

Acabei entrando por impulso em uma loja de crochês, tudo de fofo! Olhei para o lado e havia uma mulher me encarando de boca aberta.

Sua feição estava hilária, para variar.

— Olá, bela dama! Estou brincando de pega-pega com uns caras maus então não posso demorar muito. Quanto que custa esse mini ursinho de pelúcia aqui?

Perguntei para ela com o ursinho nas mãos, ela não me respondeu, parecia em choque. — Olha moça, se você continuar com a boca aberta, vai entrar uma mosca e sinceramente... — me apoiei na prateleira e apoiei meu queixo em minhas mãos. — A visão não vai ficar mais bonita. Me desculpe.

Ouvi passos rápidos e logo a porta foi aberta bruscamente. Gritei para a moça brevemente: "vou levar esse urso como brinde!", e logo desatei a correr o máximo que pude, saindo pelas portas do fundo.

Quando abri as mesmas, haviam guardas ao redor de fora, argh! Me virei para trás, e mais homens da Guarda Marinha me encaravam com suas armas desnecessariamente gigantescas apontadas para mim.

— Olha homens, vamos fazer um negócio, tudo bem? Acalmem-se... olhem, que tal: eu compro todos os bichinhos de pelúcia e todos os... os... esses negócios de crochê aí, enfim. E vocês levam para casa e vão dar de presente para suas lindas mulheres e filhas, elas vão amar! O quê acham? — ofereci o negócio, enquanto pensava em uma forma de escapar e não ser pego, meu cú estava em minhas mãos naquele momento... não que do nada iria sair merda pela minha mão e... enfim.

— Minha mulher sempre quis um, mas eu sempre estive ocupado com o trabalho e nunca pude comprar para ela... — comentou um dos guardas timidamente, olhando para seus companheiros ao lado. Isso! Era o que eu queria. Os guardas ao lado olharam acusadamente para seu parceiro.

— Isso! Ouviu homens? Ele está no caminho certo! Pensem só... — fiz uma posição de que iria dar um discurso sábio, mas nunca abaixando as mãos, para não ter perigo de assustá-los e tomar um bala na cara. Justo hoje que passei uma sombra escura nos olhos para ficar mais legal, não quero que estraguem minha auto-estima de hoje. Então, comecei a olhar atentamente para eles enquanto explicava, — vocês chegam em casa completamente cansados todos os dias, e ainda para piorar, encontram suas mulheres carrancudas e bravas com vocês sem motivo nenhum! E olha que não é TPM! Concordam comigo cavalheiros?