Que comece a aproximação!

163 23 3
                                    



Olá novamente, encantadores leitores!! Tudo bem? Esperamos que sim!!

Antes de começarem a ler, é importante lerem as notas do Autor e as Notas finais! Tudo bem?

OBS: Jungkookie estará como narrador nesse capítulo! Aproveitem♡ Sem mas enrolações... boa leitura!




┍━━━━╝✹╚━━━━┑




 Dizem que a sorte foi a que moldou o meu destino na execução de minha espécie anos atrás. Mas na verdade, foi uma terrível maldição que se apoderou em mim, com o fardo de carregar as memórias que um dia foram felizes, minha mãe ou meu pai...nunca poderei os ver, apenas me lembrar de um dia tê-los em meu coração.

Como se não bastasse, as profecias e o trabalho de guardião me sobrecarregaram, não havendo nenhum outro de minha espécie para compartilhar de meus afazeres. Eu era sozinho, engolido pela tristeza da solidão.

Quantas vezes já não rezei para Poseidon ter clemência de meu destino azedo. Contudo não recebi nada, a não ser mais visões e profecias, ou seja, trabalhos.

Eu já estava farto de ficar nadando pelo continente, cumprindo predições. Poseidon sempre tinha um propósito novo para mim, portanto eu queria criar o meu próprio propósito.

Foi com esses pensamentos que te conheci, através de meus sonhos. Parecia tão cheio de si, confiante, determinado e com uma língua piadista para momentos arriscados...

Estranhei esse seu jeito de pensar e de viver, fazendo assim minha curiosidade cair mais e mais sobre si, a cada vez que estou em sua presença.

Não sei se o que estou executando, o caminho que estou seguindo mudará nossos destinos para melhor ou pior, mas gosto de te ter em companhia.

Pois lembro-me sempre de ser tão solitário como um tubarão-branco quee nada sem um bando...

— E-EU QUERO MINHA FAMÍLIA!! — Gritava, meus pequenos e miúdos bracinhos tentavam se soltar daqueles tentáculos grandes de polvo que me seguravam com força, afim de não me deixarem se soltar.

Era levado para longe de meu lar, sendo deixado para trás tudo que mais amava e sempre amei, Omma e Appa, os cavalos-marinhos que sempre vinham brincar comigo quando eu estava mal. Os pequenos peixinhos e moluscos que sempre faziam som, assimilando como uma pequena canção desengonçada e engraçada.

Não sabia oque tinha acontecido, muito menos o porque de eu estar vivendo agora com aquela família esquisita, seus físicos como de um polvo... cadê minha Omma? Meu Appa?? E meus irmãos?! Eu não entendo, quando peço a eles para me levarem de volta para casa, eles simplesmente mudam de assunto!

A cada dia que passa, as águas do vasto Oceano continuam a levar silenciosamente minhas sofridas lágrimas...

E eu sabia que tinha acontecido algo, e que nunca mais conseguirei vê-los novamente...

Havia os perdido para sempre.

Contudo, não posso me dar o luxo de anui-me a uma vida de rancor e tristeza. Tenho que cumprir essa linha de obrigações, afim de trazer paz aos infernizados.

O Peixe Dourado de Poseidon - HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora