Capítulo XIV - Inesperado

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—Vamos esperar pelo sinal do satélite? perguntei.
— Sim, mas vamos pesquisar mais sobre esse tal período aproximado.

Mikhail mal terminou de falr e o computar emite um sinal. O satélite estava pronto para uso. 
—Vamos solicitar nossa localização — disse.
 entramos nas informações de local e o local demorou alguns segundos para ser carregado.
LOCAL APROXIMADO:
IRAQUE.
—Considerando a época aproximada em que estamos, aqui só pode ser a Mesopotâmia. — disse, olhando para a paisagem.
—Isso é sensacional! porém nós não sabemos a língua deles… e além disso não sabemos como as coisas funcionam. 
— Ok, talvez não haja nenhum modo de nos comunicarmos com eles, mas podemos aprender como essa época funciona, olhando os dados de pesquisa contidos nesse computador. 

Mesopotâmia.
Dividida entre vários povos por ser uma terra incrivelmente fértil devido aos rios Tigre e Eufrates. entre os principais povos da mesopotâmia estão os Assírios, os Amoritas (que posteriormente formariam o Império Babilônico) e os Sumérios.

—Bom isso é o básico, Mikhail. A gente também pode se aprofundar mais um pouco…
— Kairós isso basta. eu estou louco para ver as pessoas do passado, não aguento mais ficar aqui dentro olhando pra esse computador.
— De fato eu também cansei de ficar enlatado. Mas a gente não pode simplesmente entrar que nem dois malucos. Precisamos parecer que nem eles, e não podemos simplesmente entrar, deixando eles nos verem. vamos ter que entrar sem parecer dois viajantes, sem chamar atenção. vamos ter que olhar de longe como eles fazem as roupas deles e nos infiltrar. 
—Falando desse jeito você até parece estar trablhando sério…
—Ah deixa de ser bobo! Sempre trabalhei sério.
— Sei… pff, vou fingir que você fez alguma coisa de importante até agora.

Depois disso xinguei Mikhail. Ficamos pensando como iríamos fazer roupas idênticas às deles e como iriamos entrar secretamente na cidade. Sinceramente, entrar sem ser percebido em 1750 antes de Cristo ou qualquer época perto disso não é a coisa mais difícil do mundo. Eles não tem câmeras de vigilância nem nada assim.

— Kairós, acho que talvez não seja tão fácil quanto a gente esperava.— Mikhails disse apontando para a tela do computador.
— Muros? droga, estamos bem na época do Império Babilônico! não vai ser tão fácil assim… droga precisamos de uma boa ideia pra nos infiltrarmos sem que nos percebam. Será que eles não deixaram nada secreto nessa nave? tipo alguma coisa que nos deixe invisível ou algo do tipo?
— Isso é coisa de cinema clichê. não existe esse negócio de invisibilidade na vida real.
—Até algum tempo viajar no tempo estava no mesmo patamar…
—Faz sentido. mas eles não iam inventar nada do tipo. Além disso como a gente passou meses lá dentro e não percebeu nada? a gente fuçou em cada centímetro daquela nave de tanto tédio.
— Verdade! E eu me lembro de ter visto drones disfarçados de insetos.
— Verdade! tinha até esquecido daquilo. Então o problema de descobrir como eles fazem as roupas está solucionado. Agora para nos infiltrarmos… deve custar bastante raciocínio. 
Enquanto Mikhail falava ele observava as informações que possuíamos no computador. E realmente nós possuíamos muitas barreiras. O rei decidia o que cada pessoa faria. seria praticamente se infiltrar sem ter um plano bem elaborado.

Depois de analisar outras características fomos para o lado de fora bolar um plano. Já havíamos ficado muito tempo dentro daquela nave.
—Precisamos entrar como viajantes e dar um jeito de mudar quando nós entrarmos. cidades com portões são um saco.—Disse Mikhail,enquanto sentava no chão para pensar com calma.
—A gente nem sabe como funciona… acredito que os portões fiquem abertos em tempos de paz. se nós nos infiltrarmos como comerciantes pode dar certo — Eu disse, acompanhando a atitude de Mikhail e me espreguiçando sobre a grama, a lendária grama da qual só havia ouvido falar, e agora estava sentindo sua maciez sobre minhas costas.
—Por acaso o comércio existe nessa época? depois vamos ter de consultar o computador.
— Por enquanto vamos descansar, essa região fica completamente no meio do nada, então não faz mal descansar um pouco.

Algumas horas depois Mikhail me acordou para ir pesquisar mais a fundo sobre a época, a região, e registros históricos sobre os povos Mesopotâmicos em geral.
Estávamos em pé quando um vulto transpassou uma faca pelo pescoço de Mikhail por trás.

Eu vi a vida sair de seus olhos e escorrer pelo seu sangue.

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