início

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Esta chovendo muito, estou com fome, frio, que merda. Tenho que procurar um lugar para dormir. Aqueles pivetes quase me pegaram mas conseguir me safar.

Encontro um lugar parece vazio é um carro depenado mas serve.
Entro e me ajeito.

Meu Deus como vou fazer amanhã. Queria tanto minha mãe de volta. Era tão bom o cheiro dela. Porque você levou ela meu Deus
Agora a rua e minha casa e a latas de lixo e que tem minhas refeições.

Escuto um barulho, olho para fora. Que merda e a turma do Maluco. Se eles me acharem tô ferrada. Eles vão me matar na porrada, eu fiz merda, não consegui roubar a velha e eles ficaram putos comigo.

Eles começam gritar o meu nome.

Urubu sai de onde Voce estiver a gente vai te achar. Tu ta morto cara.

Esse é o meu apelido pois ando sempre muito sujo e fedido, assim ninguém descobre que sou menina. Tenho a cabeça raspada.

Eles estão perto.

Porra ferrou. Só tenho minha faca.

Vou para guerra, tudo ou nada. Não tenho nada mesmo.

Pulo do carro, e eles me cercam, tento me defender e levo a primeira a segunda tô apanhado muito.

Acho que vou morrer.

Até que ouço vários disparos.Nossa, vou morrer mesmo. Os moleques saem correndo. Eu não consigo nem ficar de pé. Só vejo os sapatos.

Eles me chutam. Gemo de dor. Um deles se admira de eu ainda está viva.

Como é seu nome me pergunta alguém
Urubu. Falo

Seu nome porra não seu apelido

Respondo meu nome é Félix.

Você aguenta bem pancada fala alguém se abaixando perto de mim pois estou deitada no chão. Quer ter um trabalho? Ganhar dinheiro?

Sim respondo. Que ser um soldado?

Como assim eu só tenho 12 anos. Respondo

E uma ótima idade para entra para máfia moleque.

Aceita?

Sim, eu aceito.

Sobrevivendo na máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora