6. O Contrato

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TAEHYUNG

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TAEHYUNG

Abri meus olhos, o vento fresco da noite tocando a minha pele e o som distante da música chegando aos meus ouvidos. Eu havia voltado à noite do baile. Olhei à minha direita, meus 10 bilhões não estavam mais ao meu lado, mas sim um pouco mais adiante com o tal do Jungkook. Comecei a caminhar em sua direção com a intenção de evitar a fatalidade que havia ocorrido da última vez, mas logo após os dois primeiros passos, pude sentir algo vibrando em meu bolso.

Só podia ser J-Hope.

"J-Hope..." Eu atendi à ligação.

"Então conseguiu viver para aproveitar a festa, não é mesmo? Essa máscara fica bem em você." O mesmo papinho.

"Obrigado." Eu disse sorrindo, voltando a caminhar alguns metros atrás de Irene, meus olhos fixos em suas costas, mas de vez em quando olhava em volta para ver se não encontrava J-Hope em algum canto do jardim. "E, pelo visto, você também está aproveitando a festa, não?"

Silêncio.

"Como você...?" Sua voz demonstrava total incredulidade.

"J-Hope, me escute." Eu parei de caminhar por um momento. "Não tente fazer nada idiota esta noite ou você vai se arrepender. Pode ter certeza que se tentar alguma loucura, você vai apodrecer atrás das grades, seu doente mental."

Novamente silêncio.

E então um riso debochado.

"Você realmente não muda, não é?" Ele disse vagarosamente. "Eu não vim para te matar, Taehyung... Eu vim para tirar de você o que você tem de mais valioso."

E após dizer isso, desligou. Ele iria atacar agora.

Comecei a correr em direção a Irene, ela se aproximava da entrada do salão. Pude ver então J-Hope saindo detrás de um arbusto, a faca em sua mão direita e, com a esquerda, retirava a máscara de seu rosto.

"IRENE!" Gritei para alertá-la ao notar que não chegaria a tempo de evitar que J-Hope a atacasse.

Ela se virou rapidamente, assim como Jungkook o fez, sobressaltados, foi então que em uma fração de segundo se depararam com J-Hope há alguns centímetros de Irene, um de seus braços erguido para tomar impulso e acertar a lâmina da faca na pele de porcelana do pescoço da garota.

Mas Jungkook foi mais rápido. Por já estar alerta, em um rápido impulso, segurou com força o antebraço de J-Hope, e o torceu para trás – colocando em suas costas e forçando-o a soltar a faca – e depois passou um braço por seu pescoço, deixando-o assim imóvel. Cacete, esse cara sabia o que estava fazendo.

Irene soltou um grito agudo e levou as mãos à boca em choque. Logo, a cena chamou atenção de todos os presentes e as pessoas começaram a se aproximar. Os seguranças logo tomaram o lugar de Jungkook e seguiram mantendo J-Hope imobilizado enquanto chamavam a polícia, e este gritava palavras incompreensíveis, mas todas elas eram direcionadas a mim junto a alguns palavrões que eram entendidos de vez em quando em sua fala.

Kiss me, MorsOnde histórias criam vida. Descubra agora