7. Contrato Fechado

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TAEHYUNG

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TAEHYUNG

Três semanas haviam se passado desde o dia em que eu tinha recebido um fora de Nahee. Aliás, sinceramente, quem estava perdendo era ela, afinal, foi ela quem abandonou a grande chance de ficar rica. Não. Bilionária.

Mas eu não.

Eu continuava decidido a seguir com o meu objetivo. A meta antes era somente arrancar uma boa quantia de dinheiro dela, mas agora ia muito além disso. Eu precisava me tornar o diretor da rede de hotéis Bae Shidae e, para isso, eu teria de me casar com Irene.

Para isso, não mediria esforços. E era isso o que eu repetia para mim mesmo ao colocar de qualquer maneira o uniforme do clube de tênis em minha mochila. Essa porcaria me custou uma bagatela, e nem me fazia parecer mais bonito.

Com a ajuda de Wendy, resolvi me inscrever no clube de tênis também pertencente à família de Irene, assim, conseguiria me aproximar dela de maneira mais... natural. Hoje era o meu quarto dia, e estava morto – tanto por trabalhar até tarde, quanto por ter que me empenhar em fazer aquele coração de gelo da 10 bilhões derreter. Acordar de manhã cedo para ir jogar tênis após uma longa noite repleta de bebidas e de sorrisos forçados para as clientes não era fácil, mas o maior desafio era colocar aquela roupinha ridícula.

Mas hoje eu tinha um plano preparado. O mais mirabolante de todos.

Ao chegar ao clube e ir ao vestiário trocar de roupa, logo me encaminhei para a quadra. Irene já estava treinando com Sooyoung e, ao me ver, acenou rapidamente – bem, pelo menos agora ela não finge mais que eu não existo – e eu me encaminhei para a quadra livre que estava ao lado

Jin logo chegou e, infelizmente, eu tive de treinar com ele – por que a Wendy não chegou antes, hein? – o que eu detestava, já que ele parecia sentir um ódio gratuito por mim. A intenção dele nem era tanto fazer pontos, na verdade, seus olhos estavam em chamas para que conseguisse acertar uma bola bem no meio de minha testa. Ou em algum lugar pior.

Era irritante jogar com ele, mas pelo menos era divertido. Nunca vi pessoa mais desengonçada na vida. Em uma de suas tentativas de pegar um dos saques que enviei com força, ele caiu no chão e, após rir, aproveitei a chance para olhar Irene rapidamente.

Enquanto eu jogava com uma garça desajeitada, 10 bilhões era um perfeito cisne delicado. Como poderia ter tido tanta sorte na vida? Era rica e, além disso, bonita. Cada movimento seu através da quadra era hipnotizante, seu cabelo castanho brilhava sob o sol e balançava com graça. E, apesar do exercício, a criatura não parecia nem suar.

Entretanto, meus pensamentos foram interrompidos por uma bola de tênis que atingiu o meu nariz em cheio.

Jin, seu filho de uma...

"Por que você fez isso, seu idiota?!" Eu gritei enraivecido, após finalmente voltar a ganhar equilíbrio, mas ainda sentia uma dor penetrante em meu rosto, além de sentir uma momentânea falta de ar.

Kiss me, MorsOnde histórias criam vida. Descubra agora