Colega de quarto

015

👆🏻👆🏻 Arthur Leblanc, 20 anos- amigo de Gabriel, fazendo faculdade de direito.
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•MARI🌙

Acordei e ela não estava mais no quarto, levantei e fui pro meu quarto tomar banho e fazer minhas higienes.

Aproveitei pra arrumar as coisas que eu iria levar pra escola, já que hoje tínhamos que voltar.

-Me esqueceu na cama né ? - desci as escadas e fui até cozinha falar com minha mãe.

-Tava dormindo igual um anjo, parecia quando você tinha 13 anos. - ela sorriu

-te amo mãe ! - abracei ela por trás e a beijei

Tomamos café da manhã e ficamos na sala assistindo série até o horário do almoço.

-o que você acha de irmos naquele restaurante que você ama? - ela sugeriu

-aí eu quero muito! - pulei e bati palmas igual criança- morrendo de saudade de comer aquela comida ma ra vi lho sa- disse pausadamente.

-então vamos minha garotona!- ela deu um tapa no meu bumbum e fomos nós arrumar.

Coloquei uma calça jeans cos alto com um body cavado preto, maquiagem leve mas coloquei um cílios postiço e fomos.

-vou querer o prato 3, mas troca por picanha por favor! - pedi

-e eu vou querer o 6 completão mesmo- minha mãe pediu, o carinha olhou com uma cara de ? Mas fez o pedido.

Quando chegou, entendemos pois tinha comida para um batalhão ali, esquecemos que cada porção servia para 3 pessoas.

Rimos da situação mas devoramos até o máximo que conseguimos.

Eu logo desabotoei a calça e respirei aliviada.

-caraca! Vocês comem muito mesmo- ouvi a voz do Arthur

- o que você tá fazendo aqui garoto ? - levantei pra falar com ele

-vim comer, vocês estão é passando fome é ? - ele olhou pra mesa e riu- e aí dama! - beijou a mão da minha mãe que riu com a cena

-pelo menos não me chamou de senhora. - ela disse e ele riu

-senta aí po, pode comer - disse pra ele que logo deu um riso e se sentou com a gente

-então... não trouxe o namorado ? - ele colocou a comida na boca eu belisquei ele e minha mãe olhou sem entender.

-que namorado ? Já tá namorando filha ? Rapidinha ein.- deu um gole na bebida dela

-não mãe eu não....- fui interrompida

-sabe aquele menino feio que tem o bigode e barba descolorida e parece o leão ? - ele disse e eu rir lembrando do Gabriel- tá pegando ele tia !

-para de ser fofoqueiro garoto!- dei um empurrão leve nele que riu e colocou mais comida na boca

Ele tava devorando real.

-então minha filha já tá de rolo?

-não mãe! Foi só um beijo e pronto, somos amigos.

- na minha época beijar significava muita coisa... e essa parte você não me contou né !?- ela me deu uma olhada e eu rir mandando um beijo

-ela sabe esconder as coisas, melhor ainda o que sente- o infame disse.

-Oh mas você tá muito saidinho viu! Palhaço. - disse e ele riu junto comigo

-como vai a faculdade ? - dei um gole no suco

-ah, tá indo... to pensando em trancar sabe ? Ficar esse ano me descobrindo e quem sabe voltar ano que vem. - ele deu me ombros

-eu acho que você deve seguir seu coração, se acha que não está pronto tranca mesmo e espera um pouco, eu demorei 2 anos pra descobrir o que queria, e só fui fazer faculdade com 20 anos. - minha mãe aconselhou e ele concordou com a cabeça devorando a comida.

Minha mãe teve que se esforçar muito pra Arthur deixar ela pagar a conta, ele era típico cavalheiro mas minha mãe jamais iria deixar ele pagar, ela diz que trabalha é pra gastar então adora exibir seu dinheiro por aí.

-filha seu irmão tá indo lá pra casa, disse que vai deixar você na escola- ela disse e eu revirei os olhos

Eu até que gostava do Mário, mas ele me enchia muito o saco e eu me irrito bem fácil.

-ele vai levar Benício ? - perguntei e ela concordou

Benício era meu sobrinho de 3 aninhos e eu amava demais aquele gurizinho, ele morava com meu irmão e a minha cunhada Laura ( posso ser sincera? Ela é um poço de chatice, nunca vi mulher mais podre) em um bairro um pouco longe do meu.

A gente deixou o Arthur em casa e seguimos nosso rumo, chegando lá vimos de longe o carro do Mário parado na porta de casa.

-o chato já chegou- impliquei e minha mãe me olhou feio.

-CADÊ O AMOR DA TIA ? - gritei assim que entrei e o beni veio correndo na minha direção me abraçar e beijar.

-saudade de você tia mari! - ele disse me beijando e eu apertei aquela bolinha.

-eu sei meu amor! É que sua mãe é uma chata e não deixa você vir pra cá! - disse e Mário me olhou feio.

-Maria! - ele me repreendeu e eu revirei os olhos- chegar em casa ele chamar a mãe de chata eu vou falar que foi você.

-pode dizer, ela sabe que não gosto dela! - impliquei

-como tá indo na escola ?

-tudo normal- debochei- escola é tudo a mesma coisa sabe ?

-sei! Mas você queria muito ir pra essa aí... por isso to perguntando.

-ah, verdade... lá é muito legal mesmo.

-cadê o tio Diego? - minha bolinha perguntou, ele era muito esperto meu Deus!

-tio Diego foi morar em um lugar que tem muito fogo e ele fica se queimando.- sorri pra ele pra disfarçar as coisas feias que tinha acabado de falar.

-Maria do céu! Para de falar essas coisas pro meu filho.

-ele morreu ? - a bolinha esperta perguntou

-não meu amor! Brincadeira da tia ok ? Mas você não vai mais ver ele porque a gente não namora mais. - disse e ele ficou meio triste, ele gostava do Diego e o Diego gostava dele. Pelo menos nisso ele fazia algo de bom.

Minha mãe passou a tarde fofocando com Mário enquanto eu brincava com Benício pela casa inteira.

Já era 17 horas quando decidimos ir pra escola, e foi todo mundo junto me levar.