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-e foi isso.

- " e foi isso" - ele imitou a minha voz. - você fala como se isso fosse um bagulho normal.

-Nada disso, eu fiquei muito assutada e não sabia se estava vendo assombração ou não, mas agora eu já me acostumei com a ideia.

-Maria, não faz piada com uma parada dessas. - ele revirou os olhos - Porque você não ... - interrompi ele mandando ele dirigir porque o sinal tinha aberto.

-Olha aí meu filho. - ele acelerou

-Porque você não me contou isso antes ?

-Porque eu e Diego queríamos ter certeza de que nenhum mal poderia acontecer a eu e você, a gente tinha que ter certeza de que Leonardo cuidaria dele lá no morro.

-E como que esse cara virou chefe do morro ? - ele me perguntou e eu me empolguei pra contar pra ele

-Amor, ele teve que invadir o morro alemão e matar o chefe de lá pra poder provar pra galera da comunidade que ele saberia mandar naquela porra. - disse animada e Gabriel me encarava com um sorriso no rosto

-Amor é ? - me toquei do que tinha falado.

-Pois eu também não falo mais! - cruzei os braços e virei pro outro lado.

-Para de birra rapaz. - ele passou a mão na minha coxa e fez um carinho na mesma.

-Você que é chato.

-Pode me chamar do que você quiser gata! - revirei os olhos. - olha aí, chegamos. - ele entrou no drive-thru

-Eu vou querer uma batata grande e uma batata com cheddar e bacon, aí tu pede um mc flurry também.

-so? - ele perguntou rindo e eu neguei

-Aproveita e pede nuggets também. - ele riu e fez o pedido

Na hora de pagar ele frescou que não deixaria eu pagar a nossa primeira comida "juntos" então eu nem fiz esforço e deixei ele pagar logo.

Demorou uns 10 minutos pra ficar pronto e eu aproveitei pra fazer cu doce durante esse tempo e ele ficou cheirando meu cu. Rs

-Oh coisa linda, me dá um beijinho.- ele falava enquanto eu me matava de comer batata com sorvete, uma das minhas combinações mais loucas que eu amava. -que porcaria Maria.

-Prova pra você ver! - passei a batatinha no sorvete e levei na boca dele que comeu e ficou por uns segundos saboreando.

-É gostosinho mesmo. - ele disse e eu ri

Não me aguentei e fui até ele e dei um selinho demorado naquela boquinha gostosa. Ficamos em um grude todo enquanto terminavamos de comer e depois Gabriel deu partida pra minha casa.

Chegamos cansados e a única coisa que eu fiz foi checar se a casa estava inteira trancada para poder ir dormir, entrei no quarto largando meus chinelos pelo chão e me joguei na cama.

Gabriel fechou a porta e a cortina, desligou a luz principal do quarto e deixou só a luz fraca que ficava na cabeceira da minha cama.

-Ta com sonin amor ? - ele me perguntou e eu concordei com a cabeça - dorme bem! Beijão. - ele deitou do meu lado e deu um beijo na minha cabeça, eu me aconcheguei em seus braços enquanto ele fazia um cafuné no meu cabelo e dormimos daquele jeito. 

Colega de quarto Onde histórias criam vida. Descubra agora