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Diego

-Diego ? - ela estava pálida e eu podia ver suas mãos tremendo.

-Oi Maria.

-Que porra é essa ? Você não tava morto ?

-Eu posso te explicar.

-O que você tá fazendo aqui ?

-Eu soube da cirurgia da sua mãe, vim ver como você está.

-Cirurgia da minha mãe ? Você tá de sacanagem ? - ela veio na minha direção e começou a bater no meu peito e eu tentei acalmar.

-Maria, para!

-Para o caralho seu filho da puta! Onde você esteve esse tempo todo ?

-Me deixa entrar por favor, eu posso estar sendo observado e não quero colocar você em risco também.

-Vai se fuder. - ela fechou a porta na minha cara, notei um homem estranho no corredor e desci pra área de escadas, me escondi embaixo e esperei ele passar. O filha da puta passou e eu pude ver a arma na sua mão, eu só iria me entregar depois que falasse com Maria, eu devia essa explicação a ela.

Voltei pra cima de tentei novamente entrar no seu quarto mas ela não respondia, o jeito foi usar o cartão que eu peguei na recepção e então eu entrei em seu quarto trancando a porta, ela estava parada de frente pra sacada ainda tremendo; Caminhei lentamente até ela.

-Maria ... - chamei devagar passando as mãos em seus ombros

-Como você entrou aqui ? - seus olhos estavam vermelhos e escorria lágrimas pelos seus rostos enquanto ela tentava limpar.

-Eu peguei o cartão com o homem da recepção.

-Vai embora.

-Você precisa me ouvir, por favor

-Você forjou a própria morte ??

-Quase isso.

-Porque ? Porque você me fez passar por tudo aquilo pra depois simplesmente sumir e achar que pode voltar a hora que quiser ?

-Eu sei que te devo muito, e eu quero me desculpar por todos os meus erros, eu sinto muito por tudo.

-E Alice?

-O que tem ela ?

-Ela era apaixonada por você, mas foda-se ela está bem melhor sem você mesmo.

-Maria, eu provavelmente não vou viver para poder me desculpar com ela também e em primeiro lugar minha preocupação é você.- ela finalmente levou a cabeça e me encarou

-Como assim não vai viver ?

-Eu vou te contar tudo, mas por favor, presta atenção e me desculpa por tudo.

Flashback on

-Por favor Malvo, me deixa ir a polícia tá chegando mano. - eu implorava pela vida enquanto Malvo me ameaçava com uma arma na cabeça.

Colega de quarto Onde histórias criam vida. Descubra agora