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Diarra on

Já estávamos no hospital, eu estava desesperada, depois de algum tempo o médico chegou.

- E aí como ele está doutor? - Pergunto com a mão no peito.

- Ele... nao posso dizer que ele está bem, por que se não eu estaria mentindo...., ele vai precisar fazer cirurgia, a bala foi muito funda e foi perto do coraçao

Que que aquele animal fez? o garoto tem nada a ver com a demência dele QUE ÓDIO.

- Posso ver ele? - Pergunto

- Pode, mais ele está fraco não pode falar, e ele acordou, ele é bem forte, muitos entram em coma.

- Tá bom, obrigada doutor. - Falo saindo e indo em direção ao seu quarto.

Entro e o mesmo estava olhando para o teto.

- Oi - Falo fechando a porta

- Oi - Ele fala falhadamente

- Vc está bem? Claro que não né, me desculpe, eu não queria...

- Esta tudo bem, a culpa não é sua, relaxa, a culpa foi daquele sujeito Homem. - Ele fala e Serra o punho.

- Pfv evita falar. -Falo me aproximando com os olhos fechados.

- Tá bom.

- Vc está falando kkkk - Ele ri tb.

Fiquei conversando com ele, na verdade eu fazia perguntas e ele respondia com a cabeça sim ou não.

- A hora da visita acabou. - Fala a enfermeira

- Tá - Olho para o Mikael e sorrio.
- Amanhã eu venho te ver- Fala pegando a sua mão e a beijando.

- Tá bom kkkk.

Saio de lá mais antes o médico falou comigo, que a bala estava cada vez mais infecçonando e precisaria fazer amanhã mesmo a cirurgia.

Eu vou pagar a cirurgia, não por que algum me obrigou, e por que eu me sinto culpada, e eu não posso fazer nada por que eu sou uma... uma poia, eu quero  ajudar, eu quero consertar o erro daquele imbecil.

Eu não quero ir para o morro, não mesmo, eu vou morrer o NU vai me matar.

Me sento no banco do ponto de ônibus e lembro que eu tenho uma amiga que mora não muito longe, e o bom eu sei o número dela de co, eu sei o número dela, mais não sei o meu próprio número, eu acho que eu sou anormal, ninguém mais faz isso kkkkk.

Vou até um cara que tinha lá ele estava de terno e gravata, social.

- Ãh com licença.

- Pois não? - Ele pergunta.

- Poderia me emprestar o celular para mim fazer uma ligação pfv?

- Ãh. .. é claro. - Ele fala me entregando, ligo para ela e a mesma não atende acho que liguei para o número errado, já fiz 7 tentativas, na 8 o cara social falou que o onibus dele tinha chegado.
E eu fiquei lá no banco, com fome, muita fome, muita fome mesmo, tipo muita muita fome, meu estômago estava queimando de tanta fome e para variar, começou a chover.

- Droga - Resmungo para mim mesma, fico lá até um carro cinza parar no outro lado da rua, não deu para ver direito porque as gostas de água atrapalha a minha visão

Tentei reconhecer o carro só que não conseguia......

- Diarra... - Perai essa voz só pode ser o

- ....

Vendida ao dono do morro ||ᶜᵒⁿᶜˡᵘⁱ́ᵈᵒ Onde histórias criam vida. Descubra agora