Capítulo 4 - Pendências

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Hellouuu fanfiqueiras, voltamoos! Como estamos?

Vamos de cap novo? Mas antes, me digam aí, o que estão achando? Continuo ou não com a ficzinha?

Os primeiros capítulos são importantes para introduzir e fazer com que entendam o contexto da história, mas os flashbacks em breve chegarão ao fim. Aguardem.

Dêem opiniões, sugestões, façam críticas. É importante ❤️

Sem mais delongas. Espero que gostem ❤️🦒✋🏽

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Point of view Rafa Kalimann

Eu desliguei o celular e sai como louca pelo hospital. A princípio sem rumo, mas acabei na clínica pediátrica. Estava de frente para a lista de prontuários. Deslizei meu olhar pelos nomes ali internados.

Alice Bicalho McGowan - 2 anos

Meu coração saltava do peito. Seria essa a Alice a quem Manu se referia? Mas 2 anos? Não fazia sentido algum. Não batia. A conta não fechava. Por Deus. Eu iria enlouquecer.

Sai dali totalmente confusa, em direção ao quarto que era indicado pelo seu nome. Entrei no quarto, estava escuro, não havia ninguém além de uma criança deitada no berço. Me aproximei e vi aquela garotinha. Vários curativos por todo seu corpo, algumas escoriações no rosto.

Me abaixei e deslizei minha mão pelo rosto da criança. Por Deus, era a cópia da Gizelly. Não tinha como negar. Era a filha dela. A menina seguia dormindo tranquilamente.

- Você veio medica-la? - Ouvi uma voz atrás de mim, uma voz conhecida, infelizmente

Senti meu corpo inteiro estremecer. Me virei rapidamente e fitei a imagem da responsável por tudo ter começado a dar errado em minha vida. 

- Rafaella?! - A mulher disse surpresa

- Olá, Márcia - Disse em um tom frio

- O que faz aqui? - Ela perguntou devolvendo a frieza que eu transmiti na minha frase anterior

 Ela se aproximou a passos lentos me observando dos pés a cabeça. 

- Como pode ver, eu sou médica. Vim ver a criança. Se está se recuperando bem - Eu disse voltando a olhar a menina e ignorando a mulher a minha frente

Meu coração se apertava ao ver cada detalhe do rosto da garotinha. A marca de nascença idêntica a de Gizelly, o cabelo na mesma tonalidade. Como poderia ser tão parecida?

- Certo. Como pode ver ela está ótima. Se puder nos dar licença agora. Ela precisa de paz para poder descansar e se recupera para que possa receber as mães dela

As mães. Suas últimas palavras ecoavam em minha mente, principalmente por sentir o ar provocativo em sua fala. Eu apenas assenti, evitando demonstrar qualquer reação, e caminhei até a porta. Porém não me aguentei e parei. Não quis me virar e encara-la, mas eu não ia sair calada.

- Você não contava com isso não é, Márcia? Que eu iria voltar pra vida da sua filha. Só tenho algo a te dizer, não adianta ir contra o destino

Eu saí sem esperar uma resposta. Segui pelo corredor atordoada com a imagem da criança na minha cabeça. Como ela tinha dois anos? Nada se encaixava. Absolutamente nada.

As lembranças do passado retornavam. As noites de amor. As juras. As interferências. O dia que dividiu tudo. As pendências do passado invadiam minha mente de forma descontrolada, era inevitável não reviver tudo.

Destiny - GiRafaOnde histórias criam vida. Descubra agora