Notas:
Olá, você!
Voltei para mais um aviso óbvio (e com isso me pergunto se sou tão óbvia quanto pareço).
Enfim, ignorando meus devaneios, este e outros capítulos ao decorrer da história, terá spoiler's das HQs que faço referência.
ALERTA DE SPOILER'S!!
___________________________________- Por favor, não me mate! - o homem diz se rendendo.
- Não estou aqui para mata-lo.
- Amor, quem... - Augusto aparece em roupas confortáveis, com as mãos e um copo ensaboados - Ah, é você! - sem aquela pose de policial e simples do jeito que estava, ele surpreendentemente parecia mais jovem do que já era.
- Dá pra você abaixar as mãos, Hugo? - a mulher diz de braços cruzados e uma expressão suave no rosto.
- Dá pra você abaixar sua pose intimidadora, Ângela? - Hugo diz a imitando, tanto em voz quanto em pose.
- Faz parte do meu trabalho.
- Você não está aqui a trabalho, está aqui como amiga.
- O Augusto disse...
- Vamos ficar aqui na porta mesmo? Qualquer coisa eu trago as cadeiras, mas vai ser difícil arrastar a mesa, sabe? Ela é pesada! - Augusto se esquiva do assunto seguindo pra cozinha.
- Seu marido é um cínico. - Ângela é pega de surpresa ao receber um abraço de Hugo ao entrar.
Se alguém a perguntasse, ela faria pouco caso e diria que aquele gesto não teve nenhuma importância. Mas, a forma como se sentiu bem, depois de tanto tempo sem receber, como se precisasse. Aquilo foi agradavelmente bom, mais do que ela gostaria de admitir.
- Então, você quer um café ou um suco? Eu fiz o café a pouco tempo e o suco é da fruta, sabe? Porque o senhor "fitness" ali - fala ao apontar Augusto - não gosta de suco de caixinha. E tem bolinhos, ele sempre compra na mesma lanchonete, mas você deve saber já que toma café da manhã lá também, apesar de não ser todo dia como ele - Hugo nem ao menos escuta o marido chama-lo e continua - Não sei como conseguem permanecerem em forma comendo tanto, quando eu era mais novo tive problemas de obesidade, hoje sou magro, mas você nem sabe...
- HUGO! - o grito assustou não só o próprio como também Ângela, fazendo ambos encararem o loiro com espanto, o fazendo dar uma risada. - Desculpa, mas não podemos fugir do assunto principal.
- Você realmente descobriu alguma coisa?
- Vai começar... - Hugo suspira.
- Na verdade, foi meio que o Hugo quem descobriu. - Augusto diz secando aos mãos, indo pro lado do marido e olha a cara perplexa da amiga voltando de um a outro, parecendo acompanhar uma partida de ping pong. - Quer explicar?
- Só vou dizer quando ela decidir, café ou suco?
Nenhum dos três percebeu, mas aquela pergunta de alguma forma levou o trio a tentar fazer um bolo, entrando numa discussão de qual sabor e terminando com mãos e rostos sujos de farinha de trigo e um pudim no forno.
- Então... - Ângela é a primeira a retomar o tom profissional e meticuloso. Augusto olha para o marido, sai da cozinha e volta com alguns papéis ao mesmo tempo que Hugo termina de limpar a mesa.
- Okay, olha isso. - ele aponta cada informação a uma referência.
- O que! Isso são quadrinhos?
- Exatamente! Depois que eu tive que depor, perguntei mais sobre o caso e achei muito parecido com algumas das minhas histórias favoritas de HQs da DC Comics e da Marvel.
VOCÊ ESTÁ LENDO
HQs: Mortes em Série
RomanceO que fazer quando mortes fictícias assombram a vida real? Um serial killer assombra a cidade do Rio de Janeiro inspirado em situações de histórias em quadrinhos da Marvel e DC Comics. Sempre no dia 05, alguém aparece morto junto a uma carta detalha...