Vamos nessa.

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- Tá bom... é como se fosse no video-game! Peter disse estalando o pescoço.

Amy estava indo em direção ao primeiro robô que viu a sua frente, estava parado ainda escaneando. Isto aconteceu em fração de segundos, já que Amy podia alcançar uma velocidade de até 750 quilômetros por hora. 

Quando já estavam chegando, Peter ironizou.

- Que medo desses robôs que nem se mexem! Disse dando uma risadinha.

E, logo depois acionou o primeiro ataque, queria começar pegando "leve". Um chute de esquerda, seguido de um ponta pé... mas infelizmente nem o chute aconteceu. O robô logo "deu sinal de vida", quando Amy chegou exatamente a dez metros de distância dele, atacando-a com apenas dois tiros. dois tiros a laser, altamente potentes e tecnológicos. Vale lembrar que foi tudo muito rápido, Peter só se lembrava do robô do nada acionando seu braço para atirar, depois o barulho do laser de Amy sendo atacada e eles sendo jogados para bem longe.

ZION ZION... BRUMM.

Peter fica inconsciente.

- Ahn!? Amy!? O quê aconteceu!? Onde que a gente tá!? Peter perguntou meio atordoado.

A cabine de controle dentro de Amy onde Peter estava ainda permanecia intacta.

- Peter tá tudo bem aí, cara!? Amy disse sem perder tempo, já se levantando.

Sim, eles ainda estavam no céu. 

- Por quanto tempo eu fiquei desmaiado!? Perdemos a guerra!? Peter pergunta coçando a cabeça. 

- Ahn!? Do que você tá falando... fomos jogados para bem longe e agora temos que voltar e acabar com aqueles robôs se quisermos ir até a Chefia! Amy já disse "ligando o motor".

Mas Peter logo a parou.

- Tá maluca!? Vamos dar meia volta agora! 

- É sério isso!? Amy disse ficando triste.

- Amy, desculpa mas a gente nunca vai ganhar deles, um contra dez... não tem como!

Peter continuou.

- Melhor irmos logo antes que eles nos achem!

Amy não insistiu, apenas obedeceu a Peter, deu meia volta e foram voando para casa novamente. 

- Não fica brava comigo, Amy. Você sabe que que eu estou cert... 

Peter foi interrompido por um barulho de dentro da cabine.

- Você está certo uma bulhufas! 

- Ah meu Deus, de onde veio isso!? Disse levando um susto.

- Amy, para agora essa máquina, filha!

Amy obedeceu.

- O quê!? Não! Amy, acelera! Peter já disse ficando bravo.

- Olha você se decida, Peter! Amy disse confusa.

Peter começou a achar que eles estava ficando louco.

- Mas... mas, não fui eu... tem alguém aqui... eu acho... Disse olhando para um lado e para o outro.

- Aqui no teu pulso, moleque! A voz ranzinza exclamou já sem paciência.

 Peter olhou para o seu pulso direito.

- Ahn!?Peter disse confuso.

- Agrh! Na sua esquerda...

A ficha de Peter caiu. 

- Ah a pulseira que o Sr. Damião me deu! Disse rindo olhando para ela. 

- Tá mas por que raios ela tava falando!? Amy perguntou confusa.

- Ih... é mesmo!

Sim, eles ainda estavam parados no ar.

- Olha eu não tenho muito tempo para explicar... voltem para o caminha da torre da Chafia agora!

Amy abriu um sorrisão novamente. Mas a reação de Peter foi a oposta.

- Não! Se a gente ir pra lá de novo... 

A voz como você já deve saber, era do Sr. Damião. Por algum motivo aquela pulseira dada a Peter tinha um  microfone do tipo espião.

- Sabia que era fraco! Sr. Damião disse baixo com um tom irônico.

Logo Peter mudou de postura.

- Ér... eu não sou fraco... o problema é que... é...

Estava tentando achar uma explicação, mas estava difícil de sair algo lógico. E, o Sr. Damião como sempre já estava sem paciência.

 - Blá blá blá... Bufou.

Amy deu uma risadinha.

- O Sr. Damião está certo, Peter. Temos que voltar pro caminho! Vai me dizer que você não está nem um pouco curioso de saber quem é a Chefia!?

- Bom... depois que eu vi aqueles robôs, minha vontade de saber quem era já acabou, sabe? Pra falar a verdade... acho que já posso voltar para o passad... meu presente! 

Sr. Damião começou a rir, logo depois Amy também.

- Eu hein... qual é a graça? Peter perguntou bufando.

- Eu não sei, mas deve ter sido algo bem engraçado. Disse ainda rindo.

O Sr. Damião demorou alguns instantes, até que voltou a falar.

- Garoto, agora você tem mais um bom motivo para ir fazer uma visitinha à Chefia!

- Ahn!?

- Olha, garoto... a Chefia é a única que tem uma máquina que volte no passado!

Então um silêncio se estabeleceu no céu, Peter estava perplexo, e se Amy tivesse emoções, ela também ficaria assim. Ninguém falou mais nada por um bom tempo, Peter apenas respirou fundo e acelerou Amy, para a direção dos robôs furiosos.

- Aí eu sabia que você voltaria, Peter! Amy disse rindo.

Depois de um longo caminho pela frente, Peter e Amy já voltavam para um lugar de onde estavam os dez robôs.

- Tá mas... como que a gente sabe onde os robôs inimigos estão?

Amy pensou um pouco até responder.

- É... a gente não sabe! Disse rindo.

Peter ficou mais preocupado e com medo ainda. Mas sabia que para ir até a Chefia, teria que enfrentar tudo isso e, não só com a força mas principalmente com a sua inteligência.

Os robôs ainda estavam lá, fazendo uma ronda noturna pelo céu.

- Ah... já tô vendo eles lá longe. Disse Peter cerrando os olhos.

Amy parou por um instante.

- Tá... agora a gente precisa de um plano! Sr. Damião... alguma ideia?

Mas ele não respondeu, eles não sabiam o por quê mas eu sei. Era de madrugada e, convenhamos, senhores de uma certa idade não aguentam ficar até altas horas acordados. Mas felizmente mais alguém tinha um plano.

Peter acenou com a cabeça bravio.

- Tá, já sei o quê vamos fazer!

Peter começou a apertar a sequência de botões novamente para um ataque, mas dessa vez ele estava mais consciente do perigo.

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