Capítulo 5

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Vem comigo, por favor, Baeckie. — Chanyeol implora. Os olhos desesperados dele comoveram o garoto que o seguiu para o jardim. Pedindo para que explicasse o que estava acontecendo, Baekhyun não entendia nenhuma palavra de Chanyeol.

E-eu tô com medo de te falar a história toda, tô com medo de você sofrer por minha causa, só... por favor, faz o que eu tô pedindo... vem comigo. — Chanyeol passava a mão no rosto para limpar as lágrimas, tentando respirar e falar ao mesmo tempo o que vinha em mente.

Calma, respira Chanyeol. Eu não posso deixar o Sehun sozinho daquele jeito, vem, espera na sala. — Baekhyun segura em Chanyeol, mas é interrompido por uma voz feminina.

Aconteceu alguma coisa? — A Sr. Dan já estava próxima dos dois.

Sr. Dan, por favor, o Sehun... — Chanyeol tremia a voz — O sr. Jung tá fora de si lá em cima.

O que tem o Sehun? — A Sr. Dan fecha a expressão, mas antes que esperasse a resposta do garoto decide esbarrar entre os dois e entrar dentro de casa, ao tempo que Chanyeol segura no braço de Baekhyun e o arrasta para fora, acena para um táxi e entram no carro.

(...)

Quando o lanche chegou na porta da casa de Chanyeol, à noite, o mais alto estava no banho. Baekhyun desce as escadas para pegar. Recebe as batatas fritas e os hambúrgueres. Leva até a cozinha. A mãe de Chanyeol sorri de forma simpática, tinha gostado do garoto. Ela o ajuda a separar o hambúrguer de cada um em uma bandeja. Ele agradece e leva os lanches para o quarto, mas antes de abrir a porta nota alguém atrás. O namorado da mãe de Chanyeol. Um rapaz mais jovem, mas não tanto, aparentando ter 30 anos. Uma tatuagem no rosto chama atenção, este acena com a cabeça, ainda que sério e prossegue o caminho até o outro quarto, provavelmente o da mulher. Byun entra no quarto após corresponder o aceno.

(...)

Desculpa... por fazer você vir aqui sem explicar nada do que aconteceu. E também, obrigada por esperar eu me acalmar. — Chanyeol sentado no chão, encostado na cama, diz olhando para a TV ligada.

Tá se sentindo melhor? — Baekhyun, sentado ao lado, com as pernas dobradas e abertas, estala os dedos tentando agir com paciência. — Dormiu e comeu... será que consegue me explicar agora?

Baekhyun... — Chanyeol desliga a TV e se vira para o garoto. — Nós vamos... precisar dar um tempo. Quer dizer, eu sei que a gente não tem nem um compromisso, até me sinto bobo por falar como se tivéssemos, mas não sei dizer de outro jeito. Tudo que aconteceu hoje... tem a ver com a gente. Então, antes de explicar tudo... vamos fazer assim. Eu... claro que eu quero continuar, mas eu acho que é impossível.

Não vou dar tempo nenhum. Do que você tá falando? — Baekhyun fala com firmeza.

Bem... — Chanyeol busca o celular e digita algo. Entrega a Baekhyun, que confuso engole em seco.

Somos nós dois. Há um mês atrás. Seu pai acha que é o Sehun. — Chanyeol apenas diz.

Quê? — Baekhyun se levanta. — Você não tá querendo me dizer... que o Sehun...

Por algum motivo ele preferiu te defender.

O Sehun não faria isso.

O Sehun gosta mais de você do que parece. — Chanyeol também se levanta e segura em seu pulso para abraça-lo, mas Baekhyun rejeita e anda para frente.

Renascença (chanbaek)Onde histórias criam vida. Descubra agora