XIV. Natasha

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PRIMEIRAMENTE, eu postei um capitulo que já tinha postado kkkj tava achando estranho, mas pensei "hmm, deve ser porque já li a história", mas algo me dizia que estava errado, fui procurar? PIMBA. enfim, esse é o correto. boa leitura. 

[...]

Estou apalpando a sua camiseta, tateando, agarrando no fino material preto que lhe cobria o peito.

Amor.

Ele me ama.

Eu preciso dele perto, mais perto, tão mais perto, mas ele continua ancorado no seu lugar. Ele não se mexe.

Porquê que ele não se mexe?

- Natasha? – Agarrando as minhas mãos, ele prensa-as contra o seu peito, contra o seu calor. Consigo sentir o seu coração; a batida está emparelhada com a minha; duramente e veloz. Tão, tão rápida.

– Por favor, Steve. – Foi tudo o que consegui falar, tudo o que consegui pronunciar.

Por favor.

Dedos dobrando o tecido, eu dobro a perna rodeando sua cintura, enquanto ele tropeça em frente. O calor vindo das suas mãos videntes infiltra-me enquanto ele nivela-me.

Consigo senti-lo, tudo nele; longo, e duro, pulsando contra o meu centro. Nós sofremos do peso desta doce dor. Eu quero aliviar a sua; fazê-lo vir nas minhas mãos, na minha boca, em mim. Eu quero os seus gemidos. Eu quero ouvi-los enquanto ele se espalha por tudo em mim, usando-me para acabar com a sua dor.

Eu te quero.

Eu te amo.

Diz.

– Mamãe, estou com sede. – Com a perna rodeada na cintura de Steve, descanso a minha testa contra o seu peito, respirando com dificuldade.

Eu amo o meu filho, tanto que dói, mas neste momento apenas quero gritar.

Uma noite! Apenas uma noite, por favor!

Steve agarra o meu tornozelo, libertando-se da minha espera, e beija meu nariz. – Eu providencio isso. – Me virando, vejo-o ajustando-se sutilmente. Andando de uma maneira estranha até à pia, e eu solto uma risadinha.

Olho para baixo quando sinto umas mãozinhas tocando os meus joelhos. Ben silenciosamente ergue os seus braços, e eu levanto-o com um leve gemido, colocando-o no meu colo. Contra o meu peito ele se aninha.

– Posso dormir na cama de Steve? – Os seus pequenos olhos sonolentos mantêm-se fixos em mim.

– Por que você quer dormir na cama de Steve, Bebê? – Eu limpo os seus cabelos suados da testa.

– Porque estou seguro lá, e ele pode me proteger. – Olho para Steve, minhas sobrancelhas formando uma ruga, e ele encolhe os ombros.

– Te proteger do quê, Bebê? – Ele roda a cabeça para olhar para Steve e volta a olhar para mim; acordado, e em alerta.

– Dos tomates. – Ele sussurra, com os seus olhos disparando ao redor da sala.

– Por que precisa de proteção de tomates? – Eu pergunto, e ele zomba, rolando os olhos.

– Porque eles são tomates assassinos! – Ele ressalta, jogando os braços ao ar, e eu cubro a boca escondendo o sorriso, tentando não rir.

– E onde é que você viu esses tomates assassinos? – Pergunto, sabendo muito bem onde é que ele os viu. E eu sei que está errado, mas neste momento estou mais chateada que isso o tenha assustado. Ele é o meu filho, apesar de tudo. Ele deveria aguentar mais do que isso.

By Your Leave ─ RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora