By Your Leave ─ Romanogers

XX - Natasha

– Oh Deus, Natasha, ele fez bem. – Sharon guincha, puxando-me para um abraço apertado, e fico tensa, pouco habituada com esta proximidade. Ela já tinha me dado três abraços desde que tinha entrado pela porta. – Conta-me como ele fez outra vez! Conta-me! Conta-me! – Ela implora, saltando para cima e para baixo no chão de linóleo, causando estalidos debaixo das solas dos seus brilhantes, saltos vermelhos.

Acenando, não consigo esconder um sorriso, enquanto transmitia o momento mágico pela segunda vez desde que ela entrou há cinco minutos. E isso me atingiu com o que estava acontecendo, o que era isto, como estávamos a comportar-nos.

Amigas.

Sharon estava agindo como uma verdadeira amiga, e pela primeira vez, realmente parecia uma.

– Eu não trouxe a minha lupa, então não posso ter muita certeza, mas parece de alta qualidade, caro. Ele deve ter gasto uma fortuna com você, garotinha. – E ela está de volta, rindo, brincando com as pontas dos meus cabelos. – Tem certeza que não quer sair hoje? E se fossemos mostrar essa pedra brilhante? Ângela pode vir e tomar conta de ambos os rapazes, sem problemas. As garotas precisam ver isto. Elas vão ser roer! – Agarrando a minha mão, ela olha fixamente para o corte Asscher do brilhante diamante, virando-o para a luz. E olho para ele também junto com ela, incapaz de tirar os olhos de lá. É perfeito.

– O que você duas estão fofocando, huh? O clássico, e elegante gosto do meu amigo Stevie aqui?– Dando um tapa no ombro de Steve, Sam arrasta-se até ficar próximo de Sharon. – Ou é o meu aspecto de tirar o folego? Não sejam tímidas agora. – Ajustando a sua gravata, ele realça o seu queixo, levantando as abas do seu casaco preto. – Eu sei que sou bonito.

– Baby, roupas sexies ou não, o que eu já te disse sobre não tratar as mulheres como galinhas? – Sharon pergunta, arqueando a sobrancelha.

– Oh, desculpem, amorosas, jovens senhoritas. Era isso que eu queria dizer, certo Ste? - Amorosas jovens senhoritas. Como foi isso, baby Sharon? – Sussurra, enrolando os seus braços em volta do seu vestido preto colado, e beijando-a debaixo da sua mandíbula. Eu consigo ver o divertimento do casal através dos, vermelhos brilhantes lábios, enquanto ela luta contra um sorriso, então eu sorrio. Não conseguindo acreditar que eu não costumava gostar dela e de Sam.

– Mamãe, estou com sede. – Ben anuncia suavemente, ultrapassando o hall e entrando na cozinha, vomitando no pé coberto pela meia de Steve.

– Oh não, bebê, tudo bem, está tudo bem. – Digo, correndo quando vejo o encolhimento de advertência, e caio de joelhos envolvendo-o nos meus braços, exatamente quando ele começa a chorar. Corro as mãos pelas suas costas encharcadas, levanto o pescoço para olhar para Sharon e Sam. – Desculpem, mas nós ficaremos. – Acenando, Sharon amua com simpatia para o meu doente, pequeno homenzinho. E eles vão embora, circulando ao redor do líquido roxo que estava no seu estômago.

Picolé de uva.

Com toda a excitação, não tinha notado que Steve estava ajoelhado ao nosso lado, ainda com as meias cobertas de vômito – Devemos levá-lo ao médico? Ele disse para termos cuidado se fosse uma grande quantidade. Sei que é ano novo, mas as emergências estão sempre abertas. Acha que ele tem de ir ao hospital? – Penteando o cabelo suado de Ben com os meus dedos, abano a cabeça, vendo Steve observando o meu filho lacrimejante, preocupando-se como se ele fosse dele. E apaixonei-me fortemente por ele outra vez.

Deus, o que ele faz comigo!

Tudo deste homem veio do céu; a sua mente, o seu corpo, o seu coração. Eu nem consigo pôr o seu ressonar alto contra ele, e duvido que vá conseguir dormir sem ele; nunca mais. – Não o chamaria de um episódio assim tão grande. – Asseguro-lhe, dando-lhe um sorriso simpático; um que mostrava divertimento pelo comportamento adorável que ele estava tendo. – Ele deve ficar bem. Isto acontece quando as crianças apanham uma faringite, então lhe darei um Pedialyte*. Enquanto o mantiver lá dentro, estará tudo bem.