As escolhas de Ino

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— Gaara, por favor... — Sussurrou mais uma vez, sentindo o pau dele roçar em sua intimidade já molhada.

Aquele homem era um perigo pra ela. Ela nem sabia dizer de onde tirava tanto autocontrole estando perto tantas vezes, mas a verdade é que nunca haviam chego nos "finalmentes".

Ele a beijou de novo, sentindo o gosto mentolado, ao mesmo tempo em que sentia as unhas arranjarem seu braço. Ela também o deixava louco, mas Gaara era um homem à moda antiga e, só estava ali porque não aceitava o andar da história de ambos.

O clima estava quente demais naquela sala, sabia que seria inevitável oknão terminar o que haviam começado, e, sinceramente, nem se importava de ser ali, na mesa da sala dela, no grande Hospital de Konoha.

Uma batida na porta e os dois se encararam.

Parece que o destino não colaborava. Gaara soltou o corpo dela devagar, meio que relutando e ela suspirou. Os lábios de ambos estavam vermelhos demais, as marcas de unha no braço direito dele e a marca de mão, certinha, na coxa esquerda dela.

Droga, teriam que parar ali.

Ele a soltou e, quando ela pensou em protestar, colocou o indicador sobre os lábios, pedindo por silêncio.

— Me encontre mais tarde... No nosso lugar... — Disse, antes de sumir sem ao menos fazer qualquer tipo de selo.

Kazekage, né?

A loira se ajeitou da maneira que pôde e abriu a porta, encarando Sakura com uma expressão indecifrável. Tentou afastar os pensamentos de Gaara, mas falhou e a amiga percebeu que algo estava estranho.

— Acho que não é uma boa hora... — Disse a rosada, encarando a amiga maliciosamente. — Volto depois.

— N... Não! Hora de que? Tá doida é? Não aconteceu nada aqui, eu só estava... Enfim, vamos tomar um café? Quero saber todos os detalhes do julgamento, sim?

(...)

— Você não está ouvindo uma palavra, não é? — Sakura perguntou, encarando a loira. — Quer me contar algo? — Perguntou Sakura, observando a amiga passar o dedo indicador direito sobre a xícara branca. Ela havia percebido que Ino estava diferente, estava inquieta e que algo a incomodava, mas não queria ser invasiva.

A loira suspirou, passando a mão no rosto demonstrando estar cansada, afinal, desde que Itachi havia passado pela cirurgia, era ela quem segurava as pontas no hospital.

Sorriu e encarou a rosada. Queria contar, mas ao mesmo tempo, tinha medo. Nem ela mesma sabia o que faria, pois havia sido pega de surpresa.

Balançou a cabeça em sinal de negação e riu, pegando na mão de Sakura em seguida.

— Não se preocupe comigo. Agora, e o julgamento?

— Olha, não foi fácil. Sasuke cometeu muitos crimes e, diferente do Itachi, não tinha uma defesa tão forte. Foi condenado. Ficará na prisão de segurança máxima por cinco anos. Sei que pode parecer pouco, mas a segurança máxima de Konoha é a mais temida dentre as cinco grandes nações.

— Ele teve muitas oportunidades. Poderia ter deixado tudo pra lá e seguido, mas fez as piores escolhas e...

Era isso. Escolhas.

Ino precisava escolher. Precisava se decidir. Entre um amor juvenil e alguém que havia aparecido recentemente em sua vida. Claro que Sai não era seu namorado ou algo assim.

Era um caso. Um caso muito gostoso.

Mas Gaara... Gaara tinha seu amor. Desde muito nova.

Minha Cura (Itasaku) - {Em Revisão}Onde histórias criam vida. Descubra agora