Depois das Sombras

Maldade de uma Sonserina

Hoje eu e Harry iríamos para a Rua dos Alfineiros n°4. E essa seria a primeira vez que eu teria esse tipo de contato com uma família inteira sangue...trouxa, uma família trouxa. Logo eu, que sempre fui criada com ideias de puro sangue aqui, puro sangue lá. Mas cá estou eu, indo para a casa que o POTTER foi criado. Isso é tão irônico, que nem sei.

- Seus tios são tão ruins assim? Ao ponto de você querer morrer? - Pergunto

- Eles são horríveis, o pior tipo de trouxa. - Harry diz - eles me deixa em dormir no armário de baixo da escada.

- O que!? Isso é... cruel? - Indago, sem ter o que dizer 

- É eu sei. Eu sofri na mão deles e do meu primo Duda, só que no fim ficamos amigos eu acho. - Ele diz

- Hum, já que eles não gostam de Bruxos, e olha que você nem é puro sangue, então quer dizer que vão me odiar, não vão? - Pergunto

- É, vão. E você sabe que eu não acredito nesse lance de Puro Sangue. É uma baboseira. - ele diz e eu dou um sorriso

- Olha, hoje eu também acho isso, mas antes... Eu fui criada assim, meus pais me diziam que Trouxas não tinham direito algum, e que era para eu nunca me envolver ou fizer amizade com um trouxa, mas é claro que na parte de "Me envolver" eu não segui. - Digo e ele assenti

- Você já teve um lance com alguém trouxa? - ele pergunta com curiosidade.

- Ah, já, e não foi só um não, foram mais, mas ninguém sabe, a não ser meus amigos. É que... bom, os Trouxas  sabem beijar muito bem, muitos são melhores que bruxos. Mas e você, nunca teve ninguém antes da Gina? - Pergunto curiosa.

- Ham, Cho Chang, da Corvinal, mas namorada mesmo, só a Gina. - Ele diz

- Você é estranho Potter. - Digo e ele me olha estranho - Digo, por todos os lugares que você ia, tinha alguma garota te olhando de outras forma, as Gêmeas Patil por exemplo, você que nunca percebeu.

Inclusive eu era uma delas...

- Como pode ter tanta certeza? - Ele indaga

- Eu tenho olhos por toda a escola Potter. Elas viviam te seguindo, mas você não dava atenção. - Falo

- Acho que era por que eu estava preocupado em me manter vivo e matar Voldemort. - ele diz

- É, faz sentido... oi Lill, o que tem pra mim hoje? - Vou até a Coruja cinza. A carta era de Pansy, pedindo para eu me alimentar e dormir direito. Okay mamãe. Respondi apenas.

- Ela é bonita. - Harry diz, se referindo a coruja.

- Ele. Ganhei de uma tia minha. Andrômeda. - Digo fazendo carinho na ave

- A minha morreu pouco antes da Guerra, ela me salvou. - ele diz - Você disse Andrômeda?

- Sinto muito pela Edwiges. E sim, eu disse Andrômeda, por que? - Pergunto

- Ela não é mais da Tonks? - Harry pergunta e eu assinto. - Então ela é avó do meu afilhado.

- Afilhado? O Teddy? O filho do Remo? - Pergunto

- Sim. Remo, quando Teddy nasceu me chamou pra ser padrinho. - ele diz

- Teddy é um menino bonzinho, não fez uma ano ainda, mas já é muito esperto, com aquele cabelos azuis turquesa. - Digo

- Sim. Ele é uma graça... olha, chegamos.

Já estávamos na estação de King Cross. E pra minha surpresa, um cara corpulento e sem pescoço, estava a nossa espera.

- Aquele é meu tio Valter, ele é rabugento e nojento. - Harry comenta. - E por favor, não comenta nada sobre magia, ou Hogwarts. Ele vai pirar.

- Tudo bem.

Com cara de poucos amigos(ele não deve ter amigo nenhum pra falar a verdade) o tio do Harry nos levou de carro até a casa deles. E eu sempre olhando pela janela, meio impressionada com o mundo dos Trouxas.

Petunia era uma mulher alta, magra, e com um pescoço enorme. Duda, um garoto meio gordinho, mas me pareceu legal.

- Quem é ela Garoto? - Petunia pergunta

- Scárina Malfoy. Uma... amiga da escola. - Harry diz

- É um prazer conhecer vocês. - forço um sorriso.

- Malfoy, Malfoy, onde foi que eu vi esse nome? - Valter diz

- Ah, deve ter sido em algum jornal bruxo, ou trouxa, o julgamento dos Malfoy foi reportado em todo o Mundo. - Digo e vejo suas expressões se transformarem em um misto de medo e... sei lá.

- Claro... fique... à vontade. - Petunia diz.

- Harry, eu vou dar uma volta no Beco Diagonal, preciso fazer algo lá, e não se preocupe, não vou na Travessa do Tranco. Depois vou para a Londres Trouxa. Quer algum ponto para nós encontrarmos la? - Pergunto

- Tem uma loja, com uma logo de sapatos bem colorida, pode ser lá. - Ele diz

- Tudo bem, tchau, até mais família trouxa do Harry.

Eu juro que aquilo sobre meus pais foi pura maldade. Nenhum jornal trouxa falou sobre isso. Mas era só pra botar medo mesmo. Eu sou Sonserina né mores, veneno pra mim é suco.

Bom, eu realmente fui para o Beco Diagonal, tinha que comprar algo. Depois fui para a tal loja de sapatos com a logo bem colorida. Harry estava me esperando em frente. E eu hoje eu notei, Harry precisa de roupas novas. Eu o convenci a repor o armário, compramos muitas roupas novas. Eu não posso andar com alguém tão mal vestido do meu lado não é? A elegância foi inventada assim que eu nasci, junto com a beleza. Afinal, eu sou uma Malfoy.

Amanhã, Scárina vai dar uma PATADA NOS TIOS DO HARRY KAKAKAKAKAAKAK (ou hj)