O Presente

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O sonho desse capítulo foi inspirado na fic Ensina-me A Amar da @IzzyPrince_ . Uma fic maravilhosa ♥️ Dedico esse capítulo a ela!

 Uma fic maravilhosa ♥️ Dedico esse capítulo a ela!

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O céu estava escuro, o ar estava frio.

O oeste do país era completamente diferente de onde eu crescera.

Um enjoou dominava meu estômago, um nó ocupava minha garganta, podia sentir cada músculo do meu corpo enrijecer. O medo nunca havia sido tão grande e intenso.

Nunca conseguiria colocar em palavras a intensidade da agonia que sentia naquele momento.

Entrei na casa, querendo não acreditar no que estava prestes a presenciar. Rezando com todas as minhas forças, implorando por misericórdia.

Ver o corpo de Potter no corredor atingiu-me mais do que eu esperara. E pensar que ofereci a vida dele e da criança em troca da de Lily.

Minha cabeça girava, rodopiava. Meus joelhos insistiam em falhar.

Dumbledore havia prometido protegê-los. Eu havia mudado de lado naquela guerra de horrores para salvar as vidas que viviam naquela casa.

Não entendia!

Encostei a mão na parede destruída do corredor para recuperar o equilíbrio.

A sensação de asco e repugnância pela maldade do lado escuro da magia atingiu-me no momento em que o choro de Harry Potter abarrotou meus ouvidos, enchendo-me os olhos de lágrimas e pavor.

Mas o pior ainda estava por vir e eu sabia disso.

Minha Lily, Meu amor, minha amiga, minha salvação, minha, a única coisa que algum dia eu pude chamar de minha, sem nem mesmo possuí-la, estava estendida no chão, morta.

Arfei quando seu rosto se virou para mim, com seus olhos sem vidas e seus lábios pálidos e secos, falou:

-Você me matou!

-NÃO!- Meu grito ecoou pelas paredes do quarto frio das masmorras.

Estava tremendo violentamente. Era apenas um pesadelo!

Fechei os olhos para recobrar o controle e compostura.

Um barulho na porta principal dos aposentos chamou atenção do meu aguçado ouvido.

Respirei fundo conseguindo me controlar.

Levantei sentindo um arrepio pelo frio intenso.

Coloquei meu roupão de grosso veludo verde e apressei-me a abrir a porta para ver quem seria o corajoso ser a incomodar-me aquela hora da manhã.

Abri a porta usando minha carranca habitual. Ninguém.

Senti minha expressão suavizar.

Quando estava prestes a voltar para dentro, um vez que não tinha ninguém no corredor, percebi que um embrulho encontrava-se perto de meus pés.

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