Marcus

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    Eu precisava de um remédio para dor. Já não aguentava mais os machucados que o Lipe causara em mim. Lipe tinha sido muito injusto comigo, só porque eu me aproveitei um pouco da garota. Era fácil para ele resistir à uma mulher como aquela, disponível o tempo inteiro, quando ele conseguia sair e transar quando quisesse. Ele tem o dom da manipulação, sempre conquista as mulheres que deseja. Já tinha feito muito mais aos 25 do que eu espero fazer na vida.

    Mas ele é incapaz de entender isso, ele não entende a necessidade que tenho, ele é egoísta, querendo a mulher só para ele. Ela é nossa e eu deveria poder usá-la para me satisfazer. Ele faz o mesmo, não faz?  Nós só temos desejos diferentes. Ele é egoísta. 

    Meu punho se contraiu e eu gritei. Só ela escutaria, Lipe tinha saído novamente, mas voltaria em breve. Comecei a caminhar de um lado para o outro na sala. Tinha sido tão bom enquanto meu irmão estava fora. Começo a me empolgar só de lembrar dela sem roupa e lutando contra mim. Apesar de estar trancafiada há alguns meses aqui, ainda mantinha um belo corpo, na medida do possível.

    Parei de caminhar de um lado para outro, precisava ir ao banheiro. Eu estava sozinho em casa, mas não posso ficar fazendo bagunça na sala, não é mesmo?

    Entrei no banheiro e me despi, mas parecia errado. Ela estava logo ali no quarto ao lado. Para que fazer isso sozinho? Sem me vestir, fui a cozinha e peguei uma faca. Ela temeria a faca. Com uma arma na mão ela não lutaria e não teria como ela me entregar para o namoradinho dela, se não tivesse lesões. O Lipe está para chegar, mas eu não demoraria muito, já estou me segurando há 2 dias. 

    Corri para o quarto dela, abri a porta com tanta força que ela fez um barulho. O meu brinquedinho devia estar dormindo, pois deu para ver ela se levantar de susto com minha aparição surpresa. Não demorou muito para ela olhar para mim e esconder o rosto. Começou a suplicar para eu não fazer nada.
-Por favor, não! Não de novo! - Ela suplicou, mas isso não me impediria.

-Tire a roupa! - gritei, estava com pressa.

-O Lipe não vai gostar, ela vai te machucar novamente.

Ela não gritou, mas estava chorando desesperadamente.
Senti a empolgação diminuir e me importar com a dor no meu olho direito. “Ela é nossa”, pensei. Eu posso usa-la.

Fiquei em silêncio sem saber o que fazer, Sofia pareceu aliviada, quando olhou para mim novamente. Reparei para onde ela estava olhando.

Corei e virei o rosto. 

Ela é nossa. Pensei novamente. 

Voltei a encara-la e a expressão de alívio que ela tinha no rosto sumiu, agora só parecia confusa.

-Tire a roupa - disse tentando manter a serenidade, mas minha voz saiu tremida - Se você não tirar logo a roupa a faca vai na sua garganta e meu irmão não irá ter pelo o que brigar. 

-Ela arregalou os olhos e voltou a chorar, mas começou  a tirar a roupa. 

-Eu abri um sorriso no rosto, mas não havia me armado ainda.

-Me dê uma mãozinha aqui - tentei colocar uma voz maliciosa, mas a minha voz ainda estava trêmula. 

Sofia não pareceu notar, mas não se mexeu. Eu me aproximei, encostei a faca no pescoço dela e com a outra mão fiz ela começar a me tocar, próxima o suficiente para que eu pudesse sentir os seios dela.

Eu passei a mão na virilha dela e ela estremeceu e parou de me dar prazer com a mão. Começou a chorar novamente. Eu não podia ficar testando, meu irmão já estaria para chegar. 

Me distanciei um pouco. Já estava empolgado o suficiente para terminar o serviço sozinho.
-SENTA NO CHÃO! - gritei, dessa vez com a voz firme. Ela sentou sem lutar. 

-Peguei o lençol e amarrei as mãos dela por trás, agora eu poderia admirá-la.

FIQUE COM AS PERNAS ABERTAS! - Dessa vez ela demorou um pouco mais para obedecer, mas o fez.

Era linda. Comecei a me tocar. Terminei rapidamente. Havia uma bagunça e um pouco respingou na perna dela, fazendo que ela olhasse na hora que terminei. O rosto dela relaxou, como se tudo tivesse terminado. Ela não ficará enojada com o que a tocou, já que não expressou incômodo.

Então eu corei novamente. Eu sabia que ela não era virgem quando a usei antes. Eu não fui seu primeiro. E se eu fui rápido demais e ela está rindo de mim ?  

-LIMPE A BAGUNÇA! - Ela olhou para mim sem entender. Eu precisava de uma retaliação, ela não poderia ter tempo de rir de mim.

-Com o que? - Perguntou, segurando o choro.

-COM A LINGUA! ANDA, LAMBA TUDO!

Quando eu terminei de falar, escutei um barulho vindo da sala e olhei rapidamente para trás. 

O Lipe chegou. Dei dois passos para trás.
-O que vc fez com ela? - Perguntou meu irmão ao observar o quarto.

-NADA DEMAIS! MAS O QUE LHE IMPORTA?

-Eu já disse que não era pra usa-la assim. - E deu um passo a frente.

Lembrei que estava com uma faca na mão, mas dei mais um passo para trás.
Senti encostar na garota.

SE EU NÃO POSSO USÁ-LA NINGUÉM PODE!
- A levantei puxando pelo cabelo.

Então coloquei a faca em seu pescoço. Minha mão tremia.

-Você não vai fazer isso. Solte-a. - Ele não levantou o tom de voz, nem deixou-a falhar. Sempre com o mesmo tom confiante.

Então abri a garganta da mulher e sangue jorrou.

Foi tudo muito rápido, antes do corpo dela bater no chão, Lipe estava em cima de mim. Eu consegui acertar um golpe com a faca perto do rim dele, mas ele apertou meu braço de uma maneira que larguei a faca. Ele a pegou e abriu minha barriga. Cai de joelhos, minhas mãos tentando manter tudo dentro do meu corpo.
Lipe se distanciou, sem cair no chão, mas se apoiou na parede, estava pálido e largou a faca.

Minha respiração começou a diminuir. Meu irmão caiu de lado. Sangue escorria. 

O corpo da menina estava caído do meu lado, não saia mais sangue, mas o que estava no chão se espalhava.

Caí de bruços no chão. Agora meu rosto estava ao lado do dela. Os olhos dela estavam vazios e os meus ficariam assim logo. Não queria que me vissem assim, nu e com os olhos mortos, mas minhas roupas estavam no banheiro.

Então só fechei os olhos. 
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E aí, o que acharam do final?
Deixem nos comentários ☺️

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