*Narrado pela autora*
Era mais um dia, que na opinião de (S/N) não faria diferença nenhuma se estivesse morta pelo fato de… bem não sabia direito, não sabia nem o porque tinha pensado nisso já que sua vida era bem agitada e… interessante?
É ela não podia negar, sua vida era interessante, mais com muitos riscos, riscos que odiava correr, o risco de não ser livre para fazer o que vier a mente, um risco que poderia tirar sua dignidade e o seu bem mais valioso, sua liberdade.
(S/N) (S/S) era a maior fornecedora de itens ilegais do Japão, fornecia de tudo, até mesmo informações. Ah muitas informações sobre tudo e todos. Não era fofoqueira, longe disso, era apenas uma garota de 16 anos que não teve um bom passado e para se sustentar precisou entra para o crime aos 10 anos, bem no estilo historinha clichê. É bem nesse nível mesmo, mas... talvez nem tanto assim.
Ela além de ser procurada por todo o Japão por vender itens ilegais era procurada por assassinato também, não era seu estilo matar, não mesmo, mais… as vezes… as vezes era necessário, seja para fugir ou por que lhe daria uma boa grana. Ah e quando digo vender coisas ilegais, não quero dizer drogas, não, ela odeia esse tipo de pessoa, o tipo que vende a possível morte dos outros, ela vendia itens que poderiam invadir locais, roupas especiais, equipamentos, bom de certo modo isso podia matar alguém se não usasse corretamente, mas quem disse que não era um pouco hipócrita, não é?
Bom ela não teve tempo nem de pensar no que ia comer de café da manhã quando ouviu seu celular tocar de cima de sua escrivaninha, que dizer da escrivaninha do hotel, ela nunca parava em um lugar, podiam achar ela, assim como o celular (descartavel), já era o 3 da semana, não era burra para não trocar de celular sempre que desse, e não se importava com os contatos antigos que talvez não conseguiriam entrar mais em contato, se realmente precisassem dela iriam achar ela, também não era burra de comprar seus celulares, sempre tinha alguém que devia a ela, assim pedindo carinhosamente com uma faca no pescoço da pessoa para ir lá, buscar seu celular novo.
"Sério, são que horas para estarem me ligando?" - Pensou a garota.
Caminhou até a escrivaninha e pego o celular, e sem fazer questão de olhar o número já o atendeu.
(S/N) - Quem está perturbando minha linda manhã? - disse com sarcasmo.
??? - Como se essa manhã estivesse boa para nós dois. - respondeu uma voz rouca, que já sabia quem era, seu maior comprador, que de algum jeito, que não se importava, sempre sabia o seu número.
(S/N) - Ah… é você, o que quer dessa vez, não me diga que não usou a luva corretamente de novo.
??? - Er… talvez tenha esquecido de liga-lá corretamente e acabei… - foi cortado pela garota, ato que odiava.
(S/N) - Desintegrando ela. Acertei? - perguntou com um certo deboche.
??? - É, acertou. Esta feliz por bancar uma de vidente? - perguntou ficando irritado, ato que fez (S/N) dar um sorriso de lado, adorava vê-lo, no caso ouvi-lo, irritado.
(S/N) - Certo, precisa só da luva ou de algo a mais?
??? - Vou precisar de você numa missão, mas quando você chegar aqui te explico melhor, e falo sobre dinheiro também.
(S/N) - Certo, vou demorar umas 3 horas para preparar tudo e chegar aí.
??? - 1 hora. - disse sério.
(S/N) - Você é louco Tomura, ou você e sua liga de merda ficam 3 horas na minha espera ou eu faço questão de…
Tomura - Certo certo, não precisa se irritar.
(S/N) - Bom mesmo, te vejo mais tarde, senhor Tomura Shigaraki.
E assim se encerrou a ligação, sem nem esperar um último tchau.
É, (S/S) tem um temperamento ruim, não muito, mas se estressa fácil e odeia ser subestimada. Nada fora do comum.
(S/N) não faz parte da liga, mais de certo modo tem um carinho especial por aqueles idiotas, que seriam o mais perto de uma família para ela, mais nunca admitiria isso, pelo menos não em voz alta.
*Q-D-T*
E lá estava ela em uma casa, não muito grande, mais era o lugar que tinha mais medo de ir, seu laboratório e lugar onde fazia a montagem de produtos, ou como ela gosta de chamar, sua casa, precisava de um lugar para fazer os equipamentos.
Tinha medo de acharem aquele lugar, tinha tudo, tudo que lhe dava dinheiro, toda sua vida estava naquele lugar, e não podia ficar levando equipamentos gigantes a cada 1 samana para um novo lugar.
Respiro fundo, confiriu se não tinha ninguém, mesmo morando um pouco afastado da cidade, mais nem tanto, e também estava vestida com roupas mais largas e com uma touca que escondia os cabelos (curtos, longos, etc…).
Atravessou a rua pegou as luvas, com o intuito de não deixar digitais, pegou as chaves e entrou.
Precisava fazer as luvas de Tomura, eram luvas especiais que permitiam ele tocar nas coisas sem desintegra-las, apenas tinha que liga-las e colocar elas nas mãos, mais parece que Shigaraki sempre se esquecia de liga-las e acabava desintegrando elas.
Sua individualidade não era nada que ajudava na montagem, ela se chama Nightmares (Pesadelos), ela basicamente trás o seu pior pesadelo por alguns minutos, depende da força mental da pessoa, é como uma alucinação que só a pessoa quem ela deseja consegue ver, seja qual for o pesadelo do azarado, sem contar que é ótima em lutas corpo a corpo e adora usar facas, espadas ou qualquer objeto cortante para uma luta.
Começou a montagem da luva, já tinha uma boa parte pronta, sabia que iria fazer outra, então só colocou alguns fios e os conequitou, (S/N) era muito inteligente, não frequentou muitas escolas, no máximo 2, mais estudou mais que tudo para fazer o que faz de melhor, seus equipamentos.
Quando acabou a montagem das luvas as guardou em uma caixinha pegou as chaves da casa, pegou outra caixinha que estava sobre a mesa, pequena, bem pequena, uma surpresa para Tomura, também levaria uma nova mascara para Twice,no mesmo modelo, já que tinha ouvido falar que a antiga estava rasgada, e estava usando um pano na cabeça, aconteceu depois do ataque a casa do Overhaul.
Saiu de casa e foi andando, até o local de encontro, Tomura não precisava dizer onde era, (S/N) sabia o caminho de olhos fechados.
*Q-D-T*
*Narrado por (S/N)*Em mais ou menos 15 minutos eu cheguei no local, Tomura achou uma espécie de nova casa para se esconder? É… acho que posso chamar assim.
Bati na porta 3 vezes e a abri sem esperar qualquer resposta.
- Bom dia.
Tomura - Podia ter esperado eu abrir a porta - disse no seu típico tom de voz.
- É, podia.
Tomura - Onde está a luva?
- Aqui está - disse abrindo a bolsa e entregando o pacote onde tinha suas gloriosas luvas, feitas por minhas belas e únicas mãos - ah e eu touxe isso também - digo entregando a pequena caixinha.
Ele pegou as luvas para ficar mais fácil de abrir a outra caixa, e eu aproveito para pegar a máscara o Twice entregando a ele, apenas murmurando um "para você".
Twice - Obrigado (S/N), obrigado por ser tão atenciosa comigo - disse ele bem animado.
Tomura - Hahaha, muito engraçado - disse com a pequena caixa, já aberta, na mão que revelava um pequeno brilho labial.
- Que bom que gostaram - digo dando um sorriso debochado.
Tomura - Certo, vamos falar da missão.
- Ah, sim, vamos lá, o que tenho que fazer?
Notas finais:
1277 palavras.
Desculpe qualquer erro.
Sei que não está parecendo um imagine do Denki mais eu juro que é, vocês vão entender mais para frente. Acho que posto o 2 Cap amanhã.

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eu e você (imagine Denki Kaminari)
Fanfiction*FINALIZADO* minha primeira fanfic então não sei se vão gostar, mais ok. Essa fic não contém hot. Pode conter spoiler. A imagem de capa foi feita por Yasu_Harumi (Muito obrigada❤)