26 - O amor não faz mal ao próximo.

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- Alô! - Ela respondera tremendo.

- Oi! - Ele respondera.

Ela sorrira ao sentir que ele também estava nervoso, e poderia até ser impressão sua, mas ele também estava emocionado.

- Eu não sei quanto a você, mas de repente parece que meu vocabulário desapareceu. - Ele dissera rindo, e o som da risada dele, fez seu coração derreter.

- Ufa! Graças a Deus, eu já estava preocupada com o que você pensaria, com meu vocabulário tão limitado. - Ela respondera também rindo, e relaxando.

- Quinhentos reais por seus pensamentos. - Disse Adriano tirando-a de seu devaneio, e deixando-a corada.

- Acho que retiro a proposta, está fácil demais. - Disse ele sorrindo, e sentando ao lado dela.

Estavam todos na casa dos pais para o almoço, até Alex e as filhas que morava em Anápolis, e haviam chegado pouco antes. Só Paulo que estava ausente, pois tinha ido almoçar com o pai.

- Não senhor, nada de retirar a proposta, principalmente quando meus pensamentos estão valendo tanto. - Disse sorrindo.

- Perdeu garota! Quem mandou ficar corada? - Perguntou ainda rindo.

- Quem ficou corada? - Perguntou Adriana pulando entre os dois.

- Ariane, toda perdida nos pensamentos e quando eu cheguei ela ficou toda corada. Até parece que eu iria ver lá dentro: "Pedro, Pedro!" - Ela empurrou o irmão.

- Nada disso! - Protestou Ariane constrangida.

- Você não estava pensando no Pedro ou você não ficou corada? - Perguntou Adriana sorrindo. - Você está ficando corada! - Os irmão agora gargalhavam.

- Que maravilha! - Encolheu-se.

- Quando ele veio buscar o Pedro você o viu? - Perguntou Adriano.

- Não! - Respondeu tensa.

- E porque não? O pai não fez nenhuma bobagem fez? - Perguntou Adriana.

- Não, o pai não fez nada. O Alex tinha acabado de chegar e eu estava com as crianças. E além disso eu vou encontrar com ele a noite. - Agora ela não estava corada estava vermelha mesmo.

❤❤❤

- Eu preciso falar com você pessoalmente, preciso olhar nos seus olhos. - Pedro dissera, e ela riu nervosa, o som do riso dela fazendo com que o coração dele se aquecesse.

- Eu também quero ver você, mas vai ser complicado. - Ela respondera cautelosa.

Mas isso não o surpreendeu, ela sempre fora mais sensata que ele, aliás se ele tivesse um pouquinho da sensatez dela, eles jamais teriam passado por tudo aquilo.

- Eu sei que você tem razão, vai ser complicado, mas vamos enfrentar juntos, só me deixa pegar na sua mão e eu não a soltarei, não vou te desapontar dessa vez. - Ele dissera, sinceramente.

- Ok! Podemos nos ver hoje a noite? - Ela respondera suspirando.

Ele percebera o medo na sua voz, e seu coração doeu, por ainda provocar esse sentimento nela.

- Pai? - Ele assustou com o filho.

- Oi, filho. Pronto para irmos? - Perguntou constrangido, levantando.

- Sim, eu estou. - Paulo ficou encarando o pai. - Está tudo bem?

- Sim! Está tudo bem, eu só me distraí um pouco. - E só então olhou para o copo de sorvete do filho. - Tem certeza que você consegui tomar isso tudo?

No tempo de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora