capitulo VI

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                                                                             presente ou maldição 

— Só pode ser brincadeira — Malfoy sussurra 

— Só pode ser brincadeira — Malfoy sussurra 

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_Harry_

Eu olho para o diretor Dumbledore novamente, e percebo a presença dos amigos de Malfoy. A Parkinson sentada calmamente em uma das cadeiras de madeira da ala hospitalar, e o Zabine sentado ao seu lado roendo a unha de seu dedão. Nota-se que ele está tão nervoso quanto nós.

Hermione também estava aqui, como sempre segurando um livro que pela "cara" parecia ser bem velho e um daqueles tipo que eu nunca chegaria perto por vontade própria.

Minha atenção logo fora puxada pelo pequeno pacote em meus braços que beijou minha bochecha e esticou seus pequenos bracinhos para o lado do Malfoy dizendo que já estava com "soninho" e que queria que a mama dele o fizesse dormir no colo. Eu tenho certeza que pela cara que o Malfoy fez, ele iria falar alguma merda para a criança, mas a Mione foi mais rápida que ele e pegou o menininho do meu colo usando a desculpa de que a mama está cansada demais — Amanhã ela irá dormir com você eu prometo —.

Então ela foi para o quarto em que eu e o malfoy acordamos, acredito eu que para fazer o garotinho dormir sem barulho algum para não o atrapalhar em seu sono. Noto o livro velho amarronzado largado em sua - já não mas sua- cadeira.

— Ok, alguém pode me explicar o que que tá acontecendo aqui? Por que de repente tem uma criança com minha cara me chamando de mama? — Malfoy logo pergunta exasperado.

O compreendo, pois acontece de eu estar literalmente na mesma situação que ele!

— Antes de mais nada senhor malfoy sente-se para que possamos conversar civilizadamente — O velho homem pede, o loiro dá um suspiro longo e exagerado, logo ele se senta em uma cadeira perto da parede bege da enfermaria. Eu copio o seu ato e me sento ao seu lado já que as outras cadeiras estavam ocupadas com Parkinson, Zabine e algumas caixas nos cantos da sala.

— Bom, minhas crianças preparem seus corações porque a notícia que vem não será muito fácil de se compreender, e pelo que imagino, de se aceitar. — Ele fala calmamente como de costume, com as mãos enrugadas por conta do tempo ele ajeita seus óculos que pendiam em seu nariz. — O ovo que vocês arduamente tentaram proteger junto com seus amigos é chamado de donum auri...— Ele abre o livro que antes encontrava-se nas mãos de mione e nos mostra a imagem igualzinha do ovo que vimos mais cedo.

De coloração dourada, com leves manchas de marrom clarinho como a casca de uma arvore que ainda não alcançou cinquenta anos, grosas linhas o rodeando e pequenas, quase imperceptíveis escamas que se assemelham as de um dragão.

Emeralds and azuritesOnde histórias criam vida. Descubra agora