XII

1.2K 127 32
                                    


                                                                       A arma já esta engatilhada




O que me preocupa não é ele querer falar a sós com o professor, mas sim a frieza que emanava de seus olhos e a forma brusca e rude que ele usou para proferir o feitiço.

Potter o que diabos está fazendo...

_nr_

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

_nr_

— Abaffiato...

Assim como no início de uma tormenta tudo se silencia em segundos, somente permanecendo o respirar de Potter e Severus Snape como som. Harry sabia o quão puto estava naquele momento, ele sentia em seu amago toda aquela tormenta que estava prestes a devastar todo e qualquer tolo que se aventurar em seu território, mas precisava deixar claro para Snap onde ele estava se metendo ao se envolver em qualquer coisa que fosse a respeito de seu filho.

— Se queria uma conversa a sós Potter era só pedir na diretoria, mas vocês Grifinórios não costumam usar o cérebro mesmo então vamos... diga o que quer e acabe com essa palhaçada — o mais velho diz em tom de deboche provocando.

— Severus Snape...não ligo que me ofenda, muito pelo contrário espero que deposite todo seu ódio infundado em mim, espero veemente que continue sendo em pé no saco até o dia de minha morte. — Potter se aproxima a passos lentos e calculados do bruxo mais experiente. A cada passo que ele dava mais pressão sua magia fazia dentro do corpo do professor de poções causando-lhe um desconforto, tal este que o mesmo nunca confessaria. Como ele fazia isso? ele não sabia, mas sempre que coisas assim aconteciam Potter "lembrava" de coisas que nem mesmo lhe foi ensinado em seus anos como aluno de hogwarts. Na sua cabeça lhe viam vários feitiços uteis no momento, palavras... simples palavras, um pequeno mover de lábios e ele poderia destruir e reconstruir Hogwarts inteira.

O que mais lhe intrigava era de onde vinham tais feitiços que sua mente lhe apresentava segundo após segundo.

— Mas não deixarei barato se disser algo novamente que possa fazer meu filho se sentir ofendido ou que possa magoá-lo, devo lembrá-lo que estamos falando de uma criança de dois anos que nunca lhe fez nada, uma criança inocente que não merece ser corrompida com suas palavras odiosas —

— Posso ser somente um aluno bastardo pra você, não... melhor, um maldito Grifinório que só sabe desobedecer a ordens e a vadiar pelos corredores de hogwarts — Potter já se fazia muito perto de Snape. Estava tão perto que se quisesse poderia morder o nariz do rabugento, mas essa seria uma ação um pouco... extrema e estranha.

— Mas se eu tentasse com certeza transformaria sua vida num inferno total, e pode crer, em momentos assim consigo ser pior que um Sonserino... como bem-dito antes, não sou de seguir normas e regras — com um sorriso inocente Harry finaliza sua ameaça/ aviso formal.

Emeralds and azuritesOnde histórias criam vida. Descubra agora