Capítulo 8 - Dimensão Paradoxo

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Depois de tanto gritar e urrar em vão, sentiu as dores sumindo, a paisagem ao redor mudou, foi quando sentiu atingir o chão de costas.

Ele ainda tentou se levantar, mas cheio de dor, acabou desmaiando.

***

No céu azul-claro, sem nuvens, um portal se abre e em um rápido brilho, sai um corpo de dentro dele, assim que toca o solo, o mesmo se fecha rapidamente.

Cinco adolescentes estavam em um local próximo dali, tomando café da manhã, mas um deles, ao ver aquela cena, se levantou.

— Rápido, temos uma invasão, vistam suas armaduras, rápido. - disse ele, correndo até o local onde seu traje estava, logo o colocando.

Em dois minutos, todos estavam prontos e correram até o corpo estirado no chão, a roupa preta com o enorme símbolo branco sujo de terra e um pouco rasgado nas mangas, os olhos fechados, algo nunca visto antes.

— Gente, não cheguem perto, ele pode ser um Rullfrons. - disse um garoto.

— Tem alguma ideia do que fazermos com ele? Porque não podemos deixá-lo aqui largado Danilo. - disse o outro.

— Sei lá Matheus, agora a única coisa que se passa pela minha cabeça é como esse moleque veio parar aqui. - respondeu Danilo.

— Ele não é um moleque. Nós somos moleques. Ele é um rapaz. Até bonito e bem musculoso. - falou Matheus.

Evan não era tão musculoso assim, mas ao lado dos adolescentes ao seu redor, seu corpo era bem mais sarado.

— Ei, eu também sou musculoso tá? - retrucou Danilo.

— Não perto desse cara, é bonito demais para ser um Rulffron ou qualquer outra raça. - respondeu uma garota, se ajoelhando ao lado dele.

— Nunca ouviu aquele ditado: "as aparências enganam" Meredith?

— Todo mundo aqui conhece esse ditado, mas mesmo que ele seja alguma ameaça, nós temos que estar prontos para abatê-lo. - falou Matheus.

— Os músculos dele parecem fibras de titânio puras. - falou a outra garota, levantando a manga da camisa preta de Evan e passando a mão por baixo da mesma, acariciando.

— Pára de acariciar esses músculos Pennelope. - bufou Danilo.

— E esse peitoral forte? Parece até um travesseiro de metal. - falou Meredith.

— Alguém pode me escutar? Vamos levar esse garoto para dentro e chamar o Robbie, talvez ele possa nos dizer quem ele é!

— Até que enfim uma ideia boa, vamos. - riu Matheus.

As meninas seguravam os braços dele, os garotos suas pernas. Ao chegarem, deixaram o corpo dele repousando no sofá.

— Vou acordar o papai. Ele odeia quando o acordam, mas nesse caso ele não liga. - falou Pennelope, subindo as escadas. - Papai!

— O que foi filha? - disse Robbie, coçando os olhos.

— Aconteceu uma coisa, venha comigo.

Robbie se levantou rapidamente da cama, estava nervoso para saber o que havia acontecido, seria mais um ataque de um vilão maquiavélico pronto para dominar o mundo?

Mas, ao descer as escadas, Matheus ficou na frente.

— Ei Robbie, esse garoto apareceu em um portal que apareceu no céu e do nada sumiu, encontramos ele largado no chão. - explicou ele.

Diversus - Sede de VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora