Capítulo 16 - Final

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Assim que Evan conseguiu abater todos os comparsas de Mateus e se distanciou da cidade, Augusto logo tratou de ir até Alfredo, o soltando de onde estava preso.

— Rápido, peguem esses inumanos que estavam tentando nos matar e prendam nas camas hiperbáricas de onde saíram, precisamos de tempo longe deles até acharmos o antídoto para esse soro. - disse ele.

— Antídoto? Que antídoto? - perguntou seu agente.

— Sim, se existe soro, existe antídoto. E se não existe, o Alfredo vai fazer.

— Eu? - indagou Alfredo.

— Sim, você não fez o soro sem nosso consentimento? Agora vai ter que se redimir fazendo o antídoto, senão vai pra cadeia! - ameaçou Augusto.

— Está bem. - assentiu Alfredo.

Depois que todas as pessoas que Maligno conseguiu infectar com o soro foram colocadas dentro de um camburão, estavam colocando Alfredo dentro de uma das poucas viaturas que ainda funcionavam quando, do nada, ouviram um estrondo de algo caindo no chão.

— Vamos. - disse Augusto, indo até a nuvem de poeira que se formava lá.

Assim que ele chegou, a nuvem de poeira já havia baixado e tinha uma multidão de pessoas ali, olhando algo.

— Licença, polícia. - falou ele.

Quando olhou na direção dos olhares das pessoas, viu Evan, ainda fraco e cansado, sair da cratera amparado por Rebekah e Mikaela, enquanto Isabela ajudava Danielle a carregar o corpo de Mateus. Quando eles saíram, as pessoas começavam a aplaudir o garoto, pois mais uma vez ele havia salvo a cidade, apesar do enorme estrago que havia feito pra isso. Augusto escoltou Evan até o carro de Rebekah, fazendo todos saírem da frente enquanto ele lutava para caminhar.

Quando entraram no carro, Danielle e Isabela soltaram o corpo de Mateus, o deixando sob o comando dos policiais, que iriam levá-lo até o IML, provavelmente. O helicóptero então, pousou alguns metros à frente deles e ela foi até Evan.

— Obrigado pela ajuda. - sorriu ele, com uma voz fraca.

— Disponha. - disse ela.

— Será que um dia poderemos lutar juntos de novo?

— Quem sabe?

Evan estendeu a mão para ela, a mesma hesitou um pouco, mas logo aceitou o cumprimento como uma despedida e ela se virou na direção do helicóptero enquanto a multidão lhe dava espaço, mas Mikaela perguntou:

— Qual é seu nome?

Isabela se virou e a encarou, dando um suspiro longo.

— Me chame de Oclusiva. - ela respondeu e então caminhou a passos largos até o helicóptero, que logo levantou voo de volta para São Paulo.

Em seguida, ouviu-se a voz de Natalie no meio da multidão.

— Danielle, filha! - chamou ela.

— Mãe? - Danielle procurou por ela, a achou e foi até a mesma, lhe dando um forte abraço, seu pai também estava junto.

— Levem-a também. - ordenou Augusto.

— Levar pra onde? - perguntou Natalie, preocupada.

— Iremos colocá-la numa cama hiperbárica para que ela hiberne por um tempo até o Doutor Alfredo, que criou clandestinamente esse soro que o garoto roubou e injetou nela e em todos aqueles prisioneiros que o Diversus nos ajudou a capturar, crie um antídoto. - explicou.

— Epa, peraí. O senhor disse que iríamos colocar nessas camas os inumanos que nos atacaram, mas ela não atacou a gente, ela se defendeu e defendeu a gente depois, até lutou com o Diversus. - protestou Paulo.

Diversus - Sede de VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora