Capítulo 9 - o soro

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Após trinta minutos de carro, logo pôde sentir um choque muito forte no carro e o mesmo capotando logo em seguida, alguém tinha os atingido do lado e após parar de capotar, ficou de cabeça para baixo. Um dos agentes que estavam no carro, por um milagre, não perdeu a consciência e conseguiu ver quando alguém se aproximou do carro e andou em volta dele. Ele podia perfeitamente ver as botas do sujeito pela janela, mesmo que de cabeça para baixo. Logo, ele se abaixou e começou a passar a mão pelo carro, procurando algo, até que encontrou uma maleta onde estavam guardadas todas as coisas importantes que eles encontraram no hospital abandonado. Em seguida, levantou-se e saiu caminhando. Quando a viatura em que Augusto estava chegou, o suspeito já tinha ido embora sem o carro, pois havia dado perda total com a pancada.

- O quê? Uma viatura capotada? Ajudem aqui! - disse Augusto.

Logo os policiais foram retirando os policiais daquela viatura, um por um. E quando tiraram ele, Augusto viu que estava acordado e se desesperou.

- Saulo! Saulo, você está bem? - perguntou Augusto.

- Sim... estou... - ele disse, agonizando.

- O que aconteceu?

- Esse carro bateu na gente... desconfio que tenha sido de propósito.

- Por quê?

- Aqui... leve o elemento com você.

Augusto logo notou que era o frasco que eles tinham capturado no laboratório, de alguma maneira, o motorista do carro soube que era naquela viatura que estava o frasco e o abalroou, para que pudesse pegá-lo de volta. Talvez fosse mais um capanga do assassino, sem dúvida.

Mas Saulo não teve tempo de responder, pois perdeu a consciência na hora e Augusto pensou que ele tivesse morrido, mas ele estava vivo quando a ambulância chegou.

Como prometido, Augusto levou o frasco até Alfredo, que logo ficou em choque:

- É sim, é esse mesmo o meu frasco, todas as partículas estão aqui. - ele disse.

- Ufa, que bom doutor. Agora irei te deixar em paz para tentar descobrir algo. - sorriu Augusto.

- Só tinha esse frasco sobrando?

- Não, tinha mais, mas só pegamos esse.

- Olha, eu sinto muito, mas o senhor vai ter que voltar lá, aqueles frascos não podem cair em mãos erradas!

- Ai doutor, é só um sangue humano, que mal isso pode causar? - bufou.

- Ora, já está causando. Você não viu o que fizeram com seus amigos policiais agora pouco? Acontece que depois que eu estudei por meses sobre o sangue do Diversus, infelizmente não descobri nada nele, mas acabei usando para um experimento que eu tinha bolado e decidi usar o sangue dele para isso. Mas foi roubado antes de testar. - revelou Alfredo.

- E o que era esse tal experimento?

- Bom... era um soro muito poderoso que eu mesmo criei, pois vocês estavam achando que o garoto tinha algo no sangue para usar em outras pessoas não é? Mas não tinha, por isso, decidi eu mesmo fazer.

- Mas você é burro? Se tivesse algo especial no sangue dele, talvez alguma química ou qualquer coisa que tivesse lhe dado poderes você podia ter copiado. MAS SE NÃO TINHA NADA, NÃO ERA PRA INVENTAR!!! - gritou Augusto. - O que vamos fazer agora?

- Eu já disse, temos que voltar lá, resgatar os frascos e trazê-los para cá pra eu destruí-los antes que seja tarde.

-É o que eu vou fazer sim, passar bem!

Diversus - Sede de VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora