Alguns minutos depois que o prédio desabou, a polícia finalmente chegou e não se preocupou tanto, afinal, aquele prédio era abandonado e todo mundo sabia disso, portanto, não havia algo com que se preocupar. Porém, eles ainda tinham que ir até lá para poder fiscalizar e interditar a área, para que nenhum curioso ousasse passar por lá, era extremamente proibido e perigoso.
Mas, o que eles viram foi algo bem diferente, como os escombros haviam acabado de chegar, ainda havia bastante poeira no local, então tiveram que parar.
— Vasculhem toda a área. - ordenou Augusto.Eles caminharam por algum tempo pelos destroços do prédio, não encontrando nada de especial, só escombros. Quando pensaram que não iriam encontrar nada, Augusto começou a dar meia-volta quando ouviu um de seus ajudantes.
— Ei doutor, vem ver isso aqui. - falou ele.
Augusto se aproximou e, ao olhar o que era, ficou em choque, uma camisa preta rasgada e coberta de sangue. A princípio, considerou ser do tal assassino, mas quando viu o símbolo branco no peito, um pouco rasgado e ensanguentado, percebeu que era de Evan.
— Essa não. - suspirou ele.
Mas, ele não teve muito tempo para ficar de luto, pois ainda havia os corpos queimados das garotas.
— Não sabemos quem são, mas precisamos levar esses corpos pra examinar. - disse outro rapaz.
Com a camisa ensanguentada e rasgada de Evan na mão, Augusto ajudou a colocar os corpos no carro, mas ele estava confuso, pois se Evan realmente morreu, por quê só a camisa dele estava lá e o corpo não? Teria o assassino levado o corpo dele para outro lugar? Talvez tenha o jogado no mar, exatamente.
— Depois de verificarmos os corpos, procurem o corpo do garoto em outro lugar. - disse ele.
— Que outro lugar senhor?
— Sei lá, talvez dentro do mar, em alguma vala, não pode o corpo dele sumir assim.
— O senhor acha que... - um outro começou a dizer.
— Sim, esse fulano aí terrorista deve ter escondido o corpo para não o acharmos, ou para torturá-lo e depois matá-lo. Talvez despistar a gente. - completou ele.
— É, faz sentido. Mas precisamos avisar a mãe dele.
— De jeito nenhum, se avisarmos aí mesmo que ela vai acabar surtando ou até infartando. E acho que já perdemos gente demais nessa cidade.
— E ela vai ficar em casa sozinha, esperando ele voltar? Ela tem que saber senhor. - bufou ele.
Augusto suspirou, ele tinha razão, Mikaela precisava saber do ocorrido. Por isso, ao chegarem na delegacia, um grupo de seguranças levou os corpos para um necrotério e ele logo ligou para Mikaela, que em poucos minutos chegou, desesperada.
— Doutor, o que aconteceu? Me fala! - suplicou ela, visivelmente assustada.
— Bem, estávamos fazendo uma blitz pela cidade quando ouvimos o barulho de um estrondo forte em uma das ruas e fomos até lá. Então, encontramos um prédio totalmente caído, tinha demolido sozinho. - começou ele.
— E daí? - ela questionou, irritada.
— Daí que fomos fazer a interdição do local e encontramos isso.
Então, ele estendeu a mão, mostrando a camisa de Evan com o sangue já seco.
— Isso... isso é... - ela falou, com a respiração ofegante, pegando a camisa.
— Sim, é do seu filho. Mas calma, o corpo não estava lá, então deve estar vivo por aí em algum lugar. - ele disse.
Mas de nada adiantou, Mikaela desabou no chão, chorando, abraçada à camisa do filho, totalmente desamparada e desesperada. Seu filho agora provavelmente estava morto e ela não podia sequer se despedir dele, pois o corpo tinha sumido.
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Diversus - Sede de Vingança
AksiUm ano após se consagrar como Diversus, Evan tinha tudo, fama, muitos fãs, dividia a vida de super-herói com a de estudante perfeitamente. Mas, quando uma série de assassinatos misteriosos envolvendo uma de suas amigas surge na cidade, ele começa a...