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Catra on

Estava de noite, todos estavam na mesa, agora jogando eu nunca, todos já estavam fazendo para ficar se zoando e parecia que algumas vezes a Adora queria mais é beber.

— Eu nunca... Fiquei tão bêbada a ponto de mandar mensagem pra pessoa que gosta — Cintilante fala, todos já estavam um pouco alterado principalmente a Adora e Entrapta, acho que eu era uma das mais sóbrias ali.

— Essa foi um bem direcionado, né? — Falei, Cintilante da um sorriso travesso. Olho para o lado, Adora estava bebendo o shot, ela já estava bem bêbada.

— Eu tenho pena de quem vai ter que levar ela para o quarto. — Serena bate no meu ombro

— Também tenho pena de mim

— Próximo.

— Eu nunca falei dormindo — Serena fala me olhando

— Toma no cu — Falei e tomei um shot — Eu nunca beijei um homem — Falei olhando para a Serena que da de ombro e bebe.

— Eu nunca tive medo de me afogar — Entrapta falou e eu bebi

— Eu nunca fui parar no jornal por gostar de alguém — Scorpia falou

— Ta todo mundo contra mim agora?

— Sim — Falaram juntos

— A se fudê! Se for assim, eu nunca me chamei Entrapta, Serena e Scorpia.

— Cala a boca que não é a sua vez — Serena falou me dando um tapa na nuca

— Eu nunca tive uma mãe — Bow falou sorrindo confiante

— Eu tenho duas — Dava para escutar a Scorpia falando de fundo

— Então toma duas vezes

— Minha mãe não gosta de mim, serve? — Falei, ele me olhou triste e mesmo do outro lado da mesa tentou me abraçar

— Quer um abraço? — Ele fala ainda tentando me abraçar enquanto o resto tentava tirar ele da mesa

— O cara eu não ligo muito para isso não — Falo tentando tirar ele da mesa também, ele sai de cima da mesa e senta

— Minha vez! Eu nunca joguei "Eu nunca" nossa que coisa, né? — Ela fala já levando a bebida na boca, eu a interrompo

— Joga sério po

— Ta bom — Ela para um pouco para pensar — Eu nunca cantei em um karaokê

Scorpia bebe

— A Scorpia canta? — Fala surpresa

— Sou a rainha do Karaokê po

— Mediana — Falo rindo

— Fala isso porquê não sabe cantar tão bem quanto eu — Scorpia se defende, mas acaba rindo depois

— Eu nunca escutei a Scorpia cantar — Perfuma fala triste

— Depois eu canto — Scorpia fala e a loira bate pequenas palminhas de alegria

— Uhum vai cantar pra ela, né? — Adora fala rindo malicioso.

— Eu acho que você ta bêbada Adora

— Você ACHA? — Cintilante pergunta

— É tem razão eu tenho certeza

— Eu também acho que estou começando a ficar bêbada — Adora fala rindo

— Eu também — Entrapta responde rindo e fazendo um high five com a Adora mesmo estando um pouco longe

— Vamos para o quarto Adora, antes que você desmaie ai mesmo. — Falei olhando para a Adora

— Você também pode cantar para mim no quarto Catra? — Sinto minhas bochechas queimarem

— Você ta bêbada, se for para o quarto vai ser para dormir — Falo indo pegar a Adora no colo, mas ela me afasta

— Eu to bem, posso ir sozinha.

— Uhum, ai então o espertona — Falo me afastando, ela tenta se levantar, mas acaba caindo no chão — Nossa pode muito ir sozinha, nem consegue se levantar direito quem dirá ir para o quarto

— Você também ta bêbada

— Eu sou a mais sóbria aqui, fica quieta — Falei pegando ela no colo.

— Boa noite ai pessoal — Falei e a adora acena com um sorrisinho bobo na boca para todo mundo

A levei até o quarto, ela reclamava algumas vezes.

— Vamos, você precisa de um banho frio — Peguei um pijama que estava na mochila dela. A levei para o banheiro, a coloquei de baixo do chuveiro como ela estava com roupa de banho e liguei, eu ia sair só que a Adora me puxa fazendo eu me molhar com a água fria também.

— Ta frio, fica aqui comigo — Ela fala me abraçando forte, acabei ficando ali com ela mais um pouco e fiz um carinho em sua nuca.

Depois de uns minutos eu saio, me troco e fico esperando ela na porta do banheiro. Quando saí Adora parecia bem melhor que antes, ela veio até mim e me abraçou de novo.

— Ta carente, né? — Falo rindo —Ta melhor agora? — Ela assente com a cabeça e olha para mim

Narradora on

Adora estava perto da Catra, então como um ímã elas selaram os lábios, o beijo era calmo, expressando a paixão, mas com o tempo foi se intensificando mostrando o quanto as duas queriam estar juntas a tempos, mesmo não demonstrando e com as brigas.

Adora foi empurrando a Catra para trás, até ela bater na cômoda, Catra agora sentia claramente o gosto do álcool que antes eram suaves.
Tudo que tinha pensado dias atrás, sobre não ter mais controle do que ia fazer estava se tornando realidade, mas não ligava mais, agora que já estavam aqui ela não queria parar agora. Era como se seu corpo aclamasse por isso a anos, Adora apertava a cintura de Catra e faz uma trilha de beijos até chegar ao seu pescoço, Catra arranha as costas da outra no reflexo, Adora foi tirando delicadamente a roupa de Catra e joga no chão.

Só um trabalho (Catradora/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora