Só um trabalho (Catradora/Concluído)

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Adora on
Algumas semanas depois do primeiro contado com a Catra

Estou no intervalo estava nos corredores esperando o pessoal para ir no pátio, vejo a Catra passando com a Entrapta e a Scorpia, sempre a via passando nessa hora já que nossas salas são quase um do lado da outra
Todo dia alguma notícia ruim vindo da boca de outros alunos falando dela.
Também percebi que sempre Catra entrava em alguma briga, por mais que ela tenha ameaçado diversas vezes a me bater, ainda sinto que no fundo não gosto de ver ela assim.
Por um segundo penso em falar com ela
Vejo a Entrapta voltando para a sua sala
Talvez se eu conversasse um pouco com ela eu consiga entender a Catra, e também eu estou querendo saber se ela está bem.
Eu vou até a sala, Entrapta estava mexendo em sua mochila

— Entrapta? — Ela olha pra mim

— Oi? — Ela parece não me conhecer muito — Desculpa, eu não me lembro de você, por mais que você me pareça bem familiar

— Eu sou a Adora — Ela ainda parece um pouco confusa — A garota que vive tendo treta com a Catra

— Ah sim! Mas aconteceu alguma coisa?

— A não, na verdade só queria saber se vocês estão bem, eu tenho observado que algumas vezes a Catra aparece com alguns machucados

— Acho que ela está bem sim, já teve momentos melhores mas está bem, a Catra também não tem comido muito, inclusive hoje ela não trouxe nada.

Fico pensando por alguns segundos, olho em minhas mãos que tinha uma pequena sacola com um sanduíche

— Pode fazer um favor por mim?

— Posso

— Entrega isso pra ela, por favor? — Eu estendo o sanduíche e logo a entrapta pega e assente com a cabeça — Só não fala que fui eu que dei isso a ela

— Tudo bem — Ela sai da sala e logo eu vou para o pátio
Catra on

Entrapta chega e senta do meu lado

— Demorou em

— Foi mal a demora eu acabei encontrando a loirinha lá que você vive brigando, inclusive ela pediu pra eu dar isso pra você — Ela me entrega uma sacola, eu abro e dentro tinha um sanduíche, eu estranho.

— Ela me deu um sanduíche? Qual é a dela?

— Talvez ela queira se aproximar — Scorpia chega na conversa

— Ou me envenenar, pode ficar pra você Entrapta — Jogo de volta pro lado dela e olho pra Adora que estava olhando de canto pra mim, Adora logo vê que eu percebi que ela me deu o sanduíche.
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Catra on


Adora chega perto de mim, ela calmamente pega o pano da minha mão e me ajuda, como da primeira vez.

— O que aconteceu?

— O mestre da Horda, ele apareceu… de novo

— Como é? Eu pensei que ele tinha ido embora

— Também tinha pensado isso, mas ele apareceu, e ele parecia esperar alguém

— Esperando alguém?

— É… Ele também estava com alguma coisa, qual é a possibilidade dele ser a pessoa que entregou as coisas pra minha mãe?

— Será? Mas ele não é um aluno.

— Ele também não era um aluno e estava passeando pelos corredores da escola quando você bateu nele, talvez até mesmo desde o começo ele queria coletar informações minhas

— Ok agora eu estou com mais vontade de bater nele, mas e se ele estivesse lá pra outra coisa, ele também tem irmãos que estudam aqui.

— As únicas pessoas que me odeiam é a minha mãe e ele.

— Bem…

— Os que mais me odeiam

— Ok, mas se é ele, o que vamos fazer, não tem como você ou eu dar um soco nele cada vez que virmos ele.

— Até tem

— Catra… — Ela afasta o pano da minha cabeça — Ok ok, então a gente vai fazer o que? Ainda tem as pessoas curiosas que lêem o jornal

— A gente pode tentar não ficar tanto tempo juntas — Falei com um ênfase no tanto.

— Tem certeza?

— Bem, amenos que você tenha uma outra ideia que não envolva assassinato, tá bom  — Me sinto um pouco insegura com a ideia, e ela percebe isso —Vai ficar tudo bem, nós vamos continuar juntas, principalmente porquê estamos na mesma turma e dupla, vamos ficar juntas nem que tenhamos que ir no banheiro — Ela consegue tirar uma risada minha, logo me abraça animada, ainda sinto um pouco de dor — Foi mal — Ela se afasta.

Ficamos quietas por um longo tempo, até que lembrei do sonho com o passado e
Se me perguntei a mesma coisa de antes

— Adora — Ela olhou em minha direção — Você acha que quando a gente se conheceu poderia ter sido diferente

— Como assim?

— Se eu tivesse mais paciência com você quando nos falamos pela primeira vez, talvez a gente estivesse bem melhor hoje em dia

— Hey, fica calma, olha, talvez se eu tivesse escutado mesmo a sua sorte da história, se eu até mesmo tivesse insistido em te perguntar, nossa relação não teria tanta complicação. Decisões ruins vão gerar consequências ruins, e foi o que aconteceu com a gente — Ela levanta e vai mais pra ponta do terraço, e eu vou com ela — Mas não podemos ter certeza do que poderia acontecer também, o importante é focar nos problemas de agora.

— Os problemas que estamos agora é o reflexo do que aconteceu no passado.

— Isso é verdade, mas acontece e agora nós vamos resolver o problema.

— Sim nós vamos — ficamos mais um tempo em silêncio

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Agora estávamos no final da aula, o professor estava já terminando ela.

— Lembrando turma que amanhã é a entrega do trabalho da dupla.

— Tinha até esquecido disso.

— Também, você já terminou?

— Não, na verdade nem comecei direito, só anotei algumas coisas, e você?

— Já terminei sim.

— Não sei como conseguiu anotar algo enquanto me olhava, parecia que estava me desenhando e não anotando.

— Você vai implicar com isso até quando?

— Até você se irritar de verdade
O sinal toca, todos começaram a arrumar as mochilas.

— Sabe o que eu estava pensando?

— No que?

— Em ir naquele café que a gente foi quando fez as duplas amanhã

— Adora antes mesmo a gente tinha combinado de não ficar tanto tempo juntas.

— Na escola, mas ali é um café, a gente poderia ir juntas, né?

— Tá, tá pode ser.

Adora dá um sorriso pequeno e sai de sala.

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OPAAAA CAPÍTULO NOVO AEEEEE