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As aulas de sexta se passaram rápido, quando percebi já estávamos no horário de saída.

— Está pronta? — Adora fala já indo em direção do corredor da escola.

— Na verdade um pouco nervosa.

— Pode deixar eu não vou te matar — Ela fala rindo, eu acabo deixando escapar uma risada também. Bow e Cintilante chegam

— Vamos? — Cintilante diz e percebe que eu estou do lado da Adora — A olá Catra, tudo bem?

— Adora, não me falou que seus amigos também iam

— A na verdade eles moram comigo, eles se mudaram a pouco tempo

— Você não tinha me contado isso

— Contei agora — Ela fala isso e me puxa pela mão para ir junto com ela

— Podia ter me falado antes

— Se eu te contasse a chance de você ir para minha casa era menor

— Ela sempre foi paranoica assim?

— Sempre — Cintilante e Bow responderam juntos

— A vai me falar que iria aceitar se eu tivesse falado — Ela teve meu silêncio como resposta — Viu, eu disse

— Por que quer tanto que eu vá? — Agora quem teve o silêncio como resposta fui eu, percebi que Cintilante e Bow estavam segurando a risada. — Que foi Adora? O gato comeu sua língua foi?

— Bem que ela queria que uma certa "gata selvagem" comesse a língua dela — Bow sussurra para Cintilante, mas alto o bastante para que a gente escutasse

— Que gata selvagem? — Pergunto curiosa — A Adora gosta de alguém?

— Não existe gata selvagem nenhuma, eu não gosto de ninguém. — Ela disse olhando para os dois amigos enquanto corava, ambos estavam rindo dela — Só ignora eles

Depois de alguns minutos caminhando a gente chega em uma casa gigante

— Cara você mora em uma mansão?

— Não é pra tanto, Catra

Só percebo que ela ainda estava de mãos dadas comigo quando ela vai pegar a chave da casa para abrir.

— Bem-vinda a minha casa — Diz ela abrindo e me deixando entrar, a sala tinha um sofá enorme, mas para o canto tinha escadas— Vem vamos para meu quarto colocar suas coisas.

— Eu e o Bow vamos fazer a comida hoje — Cintilante fala animada puxando o Bow pra a cozinha

— Não exploda nada por favor!

Adora e eu subimos na escada e entramos no quarto

— Cara... isso é maior do que eu imaginava

— Pode colocar as coisas em cima da cama

Faço o que ela pediu e começo a observar o quarto dela, realmente o quarto era gigante, tinha um tapete gigante no meio do quarto e uma cama que parecia ser extremamente confortável, percebi na cômoda fotos dela em um time de basquete

— Você praticava basquete?

— A sim, na minha antiga escola eu participava do time feminino, mas eu parei de praticar faz um tempo

— Por que parou de praticar? Que eu saiba na nossa escola também tem um time.

— Bem eu até ia participar, mas antes de poder fazer os testes, minha prima, que cuidava de mim, acabou ficando muito doente

Só um trabalho (Catradora/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora