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Adora on
Anos atrás quando tinha adora tinha 6 anos


Eu ando pela praça, na minha visão era bem grande, via algumas pessoas jogando basquete em uma quadra que tinha ali.

— Quando eu crescer, eu quero jogar que nem eles — Falo para a mulher que estava de mãos dadas comigo enquanto me guiava na praça, ela que cuidava de mim quando meus pais não estavam em casa por causa do trabalho.

Ela era uma mulher alta de cabelos longos e pretos e vestia um longo vestido.

— A querida você não deveria seguir o caminho dos seus pais? Eles ficariam felizes se você fosse médica que nem eles, e acredite em mim, você não foi feita para essas coisas.

Fiquei quieta, gostaria de fazer aquele esporte, mas também queria que meus pais fossem felizes.

— Está animada pra ver seus pais?

— Sim! Estou a quase dois dias sem ver eles.

Escuto um celular tocando, a mulher pega o celular.

Ela parou por um segundo.

— Os pais da Adora? Eu já estou indo.
Ela apressa um pouco o passo, a minha casa era bem perto de lá então foi rápido pra chegar.

Quando abriram a porta a Mara estava ali, com uma cara de preocupação e medo.

— Finalmente vocês chegaram — Ela me deu um abraço forte — os pais de — A mulher interrompeu ela a levando para um canto.

Logo depois de conversarem um pouco a minha prima veio até mim.

— Olha, ela vai no hospital e já volta eu vou ficar aqui com você enquanto isso, pode ser? — Eu assenti com a cabeça e ela me leva pra perto da tv
A Mara me distraiu pelo resto da tarde, até aquela mulher de novo voltar, ela vai até a Mara para o canto de novo.

A Mara parece ter ficado mais pra baixo.

— Se quiser eu fico aqui cuidando dela, já estou acostumada e… — A mulher foi interrompida

— Eu sou da família dela, deixa que eu cuido, você já pode voltar para casa, você também tem uma filha pra cuidar, não?

— Como quiser, eu já vou indo então, caso você precise ficar no trabalho até mais tarde e não tiver ninguém pra cuidar da Adora, eu posso cuidar.
— Eu não trabalho como médica, então acho que não vou precisar de você aqui, mas obrigada.

A mulher só deu um sorriso de canto e foi embora.

Depois de dois dias meus pais ainda não tinham voltado.

Só fui entender o que estava acontecendo dois dias depois quando a Mara ainda não tinha ido embora, e percebi que meus pais não iam voltar.

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Alguns anos mais tarde

Eu tinha acabado de chegar da praça, estava um pouco suada e cansada pois eu joguei basquete com alguns amigos de lá.

Mara vem até mim e senta do meu lado.

— Eai, como foi na praça?

— Foi bem.

— E o que fez lá?

— Fiquei andando. — Disse tentando ser mais natural possível.

— Só isso? E por que está toda suada?

— Ah…

— Está escondendo algo de mim? Olha você é uma péssima mentirosa

— Eu estava jogando basquete.

— E por que quis esconder isso de mim? Não é nada de mais

— Aquela moça que cuidava de mim, falou que eu faria meus pais bem mais felizes se eu seguisse a carreira deles.

— Eu acho que eles ficariam bem mais felizes se você seguisse seus sonhos, pois você estaria feliz, a vida é sua, você segue o que quer. — Ela para alguns segundos e logo parece ter uma ideia — Olha, se você quiser eu te coloco pra fazer um teste no time de basquete da sua escola.

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Adora on atualmente

Eu vou para a porta da escola já me preparando para ir embora com o Bow e a cintilante.

Vejo o mestre da horda saindo de um canto da parede e indo embora.

— Cintilante, Bow — Os dois olham pra mim — Vão na frente, eu tenho que ir em um local

— O que você vai fazer? — a Cintilante pergunta confusa, eu aponto com a cabeça para o mestre da horda. — Você vai atrás dele?

— Eu tenho que confirmar uma coisa.

— Tudo bem, mas eu vou com você. — Bow afirma.

— Eu vou para casa, tenho um monte de coisas pra fazer, mas olha qualquer coisa podem me mandar mensagem.

— Tudo bem.

Fomos atrás do mestre da horda, ele estava indo por um caminho que ninguém aqui conhecia muito bem. Depois de um tempo ele para em frente a um prédio grande.

O mestre da horda aperta um número do interfone, depois de alguns minutos a Sombria desce.
Eles ficam conversando por um tempo, até que o mestre entrega um envelope e vai embora

— O que está acontecendo? — Bow pergunta

— É a Sombria, a Catra estava certa, ele realmente está falando as coisas pra ela.

— Ok, eu vou falar com a Sombria.

— Tá louca? Como tu vai chegar ali do nada e falar com ela? E falar o que?

— Vai dar tudo certo, eu chego ali tento ter uma conversa saudável com ela e a gente vai embora.

— O que seria saudável pra você? — Quando o Bow perguntou eu já tinha me levantado e ido até a sombria.

Ela já estava fechando a porta quando eu bloqueei com a mão.

— Adora? Como chegou até aqui?

— Isso não importa, eu sei que você está tentando juntar provas que eu e a Catra estamos juntas, juntando coisas como somente o fato de a gente estar minimamente mais próximas, provavelmente só pra ter algum motivo pra brigar com ela, o que você tem com ela, por que faz isso?

Sombria fica em silêncio por algum tempo.

— Ela destruiu uma parte da minha vida, tomava todo meu tempo, e até mesmo me impediu de criar você do jeito que queria.

— Como é?

— Eu posso explicar tudo, mas antes, vamos entrar? — Ela me olha abrindo um pouco a porta do prédio, eu olho pro Bow me perguntando o que deveríamos fazer. Ele me puxa um pouco pra longe

— Será que ela está falando a verdade?

— Ele me pergunta — Tinha uma pessoa que cuidava de você?

— Sim eu lembro que tinha, mas eu não reconheço muito bem, eu era muito pequena, mas era bem parecida com a Sombria parando pra pensar.

— Ok, a gente veio pra ter respostas, a Sombria pode contar mais sobre o que aconteceu com a Catra e porquê ela faz isso.

— Sim mas e se ela fizer algo com a gente?

— Eu vou ficar em ligação com a cintilante, aí qualquer coisa ela liga pra polícia.

— Pode ser.

A gente se aproxima da Sombria, ainda um pouco inseguros, e entramos no prédio.

Só um trabalho (Catradora/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora