1 temporada:Finalmente uma amiga

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Poliana:O que aconteceu?Parece meio triste

Luigi:Nada que eu não esteja acostumado

Poliana:Eu estava pensando, você é o primeiro amigo que faço, quer ir na minha casa de tarde?

Luigi:Você sabe que sou gay, né?

Poliana:Meio óbvio, te convidei como amigo

Luigi:Ah, ta, eu falo com minha mãe, passa o seu número, aí combinamos melhor

Poliana: Tá bom

Pov.Luigi

Na saída, me despeço da Poliana e vejo um carro vermelho, fico com um pouco de medo de entrar, mas a janela abre e revela que é minha mãe então entro no carro.

Joana:Como foi a aula?

Luigi:Boa, mas, a senhora chegou tão cedo, estranhei

Joana:Mudei de horário no trabalho

Chego em casa, largo minha mochila no quarto e sento no sofá da sala

Luigi:Mãe, eu fiz uma amiga hoje

Joana:Que bom, qual é o nome dela?

Luigi:Poliana D'Avila

Joana:D'Avila, conheço esse sobrenome, se for da família que estou pensando, ela deve ser legal

Luigi:Ela é, me convidou para passar a tarde na casa dela, eu posso?

Joana:Eu te levo, assim mato a curiosidade se é mesmo a família que estou pensando

Minha mãe e eu almoçamos, depois fomos para casa da Poliana, uma mulher muito elegante de olhos azuis nos atende.

Luísa:Como posso aju..Joana!

Joana:Luísa!

Minha mãe e a tia da Poliana se abraçam emocionadas e entramos na casa dela

Luísa:Quanto tempo, e esse é o Luigi?A última vez que o vi ele nem andava

Joana:O tempo passa voando

Luigi:Não sei se a Poliana falou, mas...-digo um pouco nervoso, mas logo sou interrompido

Luísa:Ah é, desculpa, acabei me impolgando, a Poliana está lá encima, no quarto, segunda porta

Luigi:Obrigado, tchau mãe

Joana:Eu não vou agora, mas sobe lá

Luigi: Tá bom

Me levando do sofá, subo as escadas, mas acabo ouvindo "ele tinha desaparecido, né?", faz quase um ano que isso aconteceu e ainda as pessoas lembram, já deveria estar acostumado, pelo menos ela não perguntou para mim. Bom, chego no quarto da Poliana e bato na porta

Luigi:Poliana, cheguei-digo em um tom um pouco desanimado

Poliana:Oi Luigi-digo em um tom muito animado

Não faço ideia de como ela consegue ser tão feliz, parece que a vida dela é maravilhosa. Mas, não é, ela me contou a história da vida dela, honestamente, não sei o que seria de mim sem minha mãe

Poliana:Vamos dançar?-ela pergunta animada

Luigi:Poliana, eu não sei dançar

Poliana:Deixa a música fluir, você se movimentando conforme a música já é dançar

Luigi:A professora Débora, vai te odiar-digo em um tom de brincadeira

Levanto da cama, logo a música começa a me contagear, começo a movimentar os braços e depois percebo que já estou "dançando", por incrível que pareça, estou me sentindo alegre, fazia tempo que não me sentia tão bem, mas do nada a Poliana pausa a música.

Luigi:Por que parou?-pergunto e logo percebo que minha mãe e a tia da Poliana estão atrás da porta

Luísa:A música estava muito alta

Joana:Te chamei algumas vezes, mas não escutou, então subimos. Filho, já estou indo para o trabalho

Luigi:Mas já?Que horas são?

Joana:16 horas, mas o trabalho é meio longe

Poliana:Nossa, nem percebemos a hora passar

Joana:Quer ficar mais um pouco?

Luigi:Sim-digo em uma felicidade que nem sabia que tinha

Joana:Então pode ficar até 17:30

Luisa:Não se preocupa, eu levo ele a hora que ele quiser, eles parecem que estão se divertindo

Joana:Se você vai levá-lo então tudo bem, mas antes das 20

Luísa:Vocês moram no mesmo endereço de sempre?

Joana:Sim, tchau filho

Minha mãe me abraçou e foi embora, eu e a Poliana começamos a conversar assuntos muito aleatórios, está muito legal pena que o tempo passa muito rápido, em um piscar de olhos já é 19 horas e a tia da Poliana entra no quarto

Luísa:Poliana, vou no mercado, depois vou levar o Luigi

Poliana:Tá bom

Luísa sai do quarto, eu e a Poliana voltamos a conversar, na realidade ela fala até demais, nem consigo assimilar direito

Poliana:Percebi que você não gosta muito de conversar, ou será que sou eu que falo demais, geralmente as pessoas dizem quando falo bastante, fico um pouco triste, mas...

Só ouço até a parte que ela diz que fica triste, não posso magoar ela, a primeira amiga que faço há anos, mas ela fala muito mesmo, tenho que sair dessa situação.

Luigi:É...Poliana, sua tia está demorando, né?Que horas são?-pergunto mudando de assunto

Poliana:19:40-ela diz olhando pelo celular

Luigi:Acho melhor eu ir

Poliana:Não é melhor esperar minha tia? Já está de noitezinha

Luigi:Nas férias eu nem saia de casa, acho que já está na hora de superar meus medos

Poliana:Se você prefere assim, tudo bem, mas cuidado e manda uma mensagem quando chegar

Luigi:Tá bom-digo e dou um abraço dela. Obrigado por hoje

Poliana:De nada

Estou andando de volta para casa devagar, sem muita pressa, a casa não é tão longe, mas esqueço que não estou mais acostumado à andar, canso rápido, por sorte minha, tem uma parada de ônibus, então paro para descansar ali.

Fico um tempo ali, quando descanso o suficiente, vou atravessar a rua, olho para os dois e vejo um carro vermelho, é impossível não lembrar do que ano passado e de tudo que passei, não atravesso a rua, começo a correr com o coração acelerado

O carro parece que está me seguindo, viro uma esquina na tentativa de despistar, mas não funciona, corro olhando para trás até que bato a cabeça em algo duro, acordo em uma cama em um quarto que nunca vi, ainda estou meio tonto, coloco a mão na testa e está sangrando

Eric:Que bom que acordou-ele diz entrando no quarto

Luigi:Eric?!Onde estou?-pergunto muito confuso

Eric:Na minha casa, te achei desmaiado, não lembra?

Luigi:Não, a última coisa que lembro é que bati a cabeça em algo duro

Adorável (Luiric/Polipa/Joento)Onde histórias criam vida. Descubra agora