Tales narrando:
Hoje era quarta-feira, o meio da semana e mesmo assim o ritmo aqui da empresa não diminuiu por nada, para a minha infelicidade e meu estresse.
Passei esses dias torcendo para ter algum tempo livre, um momento em que pudesse respirar de verdade e poder ver Angel, não parei de pensar no nosso encontro ótimo e delicioso que tivemos. Me pegava pensando nela em vários momentos do dia, quando menos esperava lá estava a diaba na minha cabeça, atiçando mais o desejo que sentia por ela.
Como pode uma mulher não sair assim dos meus pensamentos ?
Passei o dia enfurnado no meu escritório, as vezes Alice ou Fernando vinham até aqui para conversarmos sobre os acidentes que tivemos em nossas construções, problemas com os equipamentos de seguranças e como estávamos evitando o máximo para isso chegar até a mídia e claro, ajudando sempre os funcionários que acabaram sofrendo esses acidentes, dando toda a assistência que podia dar.
Para piorar hoje teria um leilão beneficente no Morumbi, organizado pela a ONG que minha mãe mais duas amigas dirigem, então era impossível faltar, ela sempre contou com minha presença já que meu pai evitava o máximo participar desses eventos beneficentes, mesmo contribuindo.
As 17:00 da tarde considero por encerrado meu dia, desligo meu computador, me levantando e vestindo meu terno, pego minhas chaves que estavam na gaveta da minha mesa, pego alguns documentos que estaria levando para casa e saio de dentro da sala, me despedindo da minha secretária e indo até o elevador.
Já dentro do elevador, quando para no 10° andar, Fernando entra me cumprimentando e começando a falar comigo:
- Dia puxado em amigo ! - Afirmou, chamando minha atenção.
- Nem me diga, esses acidentes estão me tirando do sério - Falo sem paciência - Mais então, como foi sua saída ontem com a Sabrina ?
- Foi boa, muito boa ! - Afirmou rindo - A garota é doidinha mais é bem legal, linda demais também. Certeza de que vou querer repetir a dose.
- Temos um milagre por aqui ! - Digo rindo, brincando com ele - Nunca repete a mesma mulher.
- As vezes abrimos excessões - Diz rindo - Vai ao evento hoje ?
- E teria como não ir ? Sou o único homem que apoia minha mãe nisso e você ?
- Não, tenho mais o que fazer, porém, já dei minha contribuição - Diz rindo, saindo do elevador assim que ele abre a porta, dando acesso ao estacionamento.
Me despeço de Fernando e entro no meu carro, dando partida nele e saindo de dentro do prédio em seguida, parando no trânsito caótico de São Paulo. Como minha casa não ficava muito longe da empresa demorou cerca de meia hora para chegar até ela, morava numa rua com casas boas e perto do parque Ibirapuera, um bairro considerado nobre.
Estaciono na frente de casa, uma casa com um portão automático marrom escuro e com paredes brancas, aperto no controle que dava acesso a garagem e entro em seguida, estacionando meu carro. Saio de dentro dele e pego meus documentos, tranco meu carro e caminho para a entrada da minha casa.
Assim que entro deparo com a sala de visitas, havia um sofá de canto grande cinza, um tapete branco de pelos, uma televisão enorme grudada no painel na parede, a sala compartilhava o mesmo comodo da sala de jantar, que ficava mais adiante. Nela havia uma grande mesa com umas dez cadeiras, atras da mesa havia uma parte da parede formada por espelhos e acima da mesa havia um lindo lustre de cristal, ao lado havia uma escada que levava para a parte superior da casa e, um pouco mais adiante da mesa, de frente para a sala, havia uma pequena porta de vidro que dava acesso a uma pequena horta que minha mãe havia feito quando ainda era criança.
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Prazer, me chame de Angel
RomanceAngelina sempre foi uma garota nada convencional, mas isso não impediu que não passasse por poucas e boas na vida. Expulsa de casa aos 18 anos por "seduzir" seu padrasto, se viu sozinha, sem casa e somente o seu melhor amigo ao seu lado, o que você...