Prazer, me chame de Angel

Capítulo 13

Angelina narrando:

Vi aquela ruivinha saindo da sala e foi impossível um sorriso maroto não ter nascido no meu rosto, desculpem mais foi inevitável.

Volto a olhar para Tales e vejo ele suspirando, passando a mal pela a cabeça completamente constrangido com aquilo tudo.

- Me desculpe, Alice sabe ser conveniente quando quer - Diz sorrindo sem graça.

- Tudo bem, não vamos deixar ela estragar nosso dia - Falo sorrindo, indo até ele e colocando meus braços por cima dos seus ombros, entrelaçando minhas mãos atrás do seu pescoço - Já estou acostumada com pessoas como ela, fique tranquilo.

- Vamos esquecer isso então ? - Pergunta sorrindo de lado, colocando as mãos na minha cintura.

- Esquecer o que ? - Pergunto rindo, fazendo ele rir junto comigo.

- Eu só vou terminar de rever um contrato e já saímos está bem ?

- Claro, não se preocupa.

Tales me dá um selinho rápido e volta para a sua mesa, voltando a se concentrar no que estava vendo antes no computador, completamente concretado.

Eu me sento no sofá que havia na sua sala e começo a mexer no celular para me distrair, respondo umas mensagens aqui e vejo um pouco minha redes sociais, rindo de algumas mensagens que Sabrina mandou pra mim. Uns dez minutos depois sou tirada do meu transe com Tales me chamando.

Ele se levanta da sua mesa pegando sua carteira que estava numa gaveta, vem até mim me puxando pela a mão e saímos da sua sala.

- Catarina não tenho hora para voltar ouviu ? - Perguntou a sua secretária.

- Claro senhor.

- E se me procurarem, disse que eu tive que dar uma saída, por enquanto é só isso - Diz sério, passando pela a mesa dela.

- Tchau Catarina ! Foi um prazer - Falo irônica, acenando para ela e arrancando uma gargalhada do Tales.

Logo o elevador chegou ao andar, entramos nele e Tales apertou o botão que, acredito eu, levaria a gente até o estacionamento, não demorou muito e logo estávamos saindo de dentro do elevador e seguindo até o seu carro, um lindo Audi preto.

Tales abre a porta do carona para mim, eu entro e em seguida ele entra na parte do motorista, ligando o motor e saindo então do prédio.

- Alguma sugestão senhora ? - Pergunta sorrindo, enquanto olhava para frente.

- Nada muito chique, um restaurante simples já está ótimo ! - Afirmo sorrindo.

- Eu posso levar você num restaurante italiano que conheço, o que acha ? - Pergunta olhando para mim, enquanto o carro estava parado do sinal.

- Seria ótimo ! Adoro massa - Sorrio.

Tales acaba rindo e concorda com a cabeça, voltando a sua atenção para o trânsito.

Em um determinado momento, como se fosse automático, Tales pega em minha mão que estava perto da marcha, aquilo foi um gesto muito confortável para mim e foi impossível não sorrir de lado com aquilo e logo vi que ele estava com um sorrindo de lado também, então, como não me incomodei, ele continuou segurando minha mão.