Hoje eu não estava me sentindo bem, parecia que o meu corpinho estava fraco. Sem contar que eu não estava sentindo vontade de comer nada porque a minha garganta doía, e olha que a comidinha aqui do orfanato era uma delícia.
Eu não sei o que havia comigo.
- Lilly, vamos brincar? Olha, eu conseguir pegar a bola dos garotos escondido. - Giulia diz me mostrando a bola que tanto brigávamos para tê-la.
- Eu não quero G, não estou me sentindo bem.
- Você está sentindo dor? quer que eu chame alguma das titias? - Ela perguntou um pouco preocupada.
- Não precisa tá bom? eu vou ficar aqui no banquinho vendo você brincar com a bola, tudo bem? - falei e minha amiga assentiu
Um tempinho se passou e enquanto eu observava G brincar, a minha cabeça também começou doer, foi quando eu vi a tia Dinah se aproximando.
- Hey meninas, tudo bem por aqui? - a mais alta perguntou
- Oi tia Dinah, a senhora está linda. - falei um pouco desanimada.
- Obrigada, o que houve, meu amor? - Ela me perguntou enquanto fez um carinho em meu rosto.
- Ela não está se sentindo bem, tia Dinah. - G explicou
- Uh, vem cá, você está quente Lilly, preciso levar você até a enfermaria.
E assim ela fez, fomos até a enfermaria, tia Dinah me levou no colo, e poxa, os braços dela eram tão aconchegantes.
Quando chegamos lá, a moça de branco me examinou e me deu um remedinho, até que ele tinha um gosto bom.
Ufa!!!
- A garganta dela está inflamada, por isso a causa da febre e provavelmente ela precisará comer algo mais leve até melhorar.
Ouvir a moça explicar tudo para a tia Dinah
O restante do dia eu recebi ainda mais cuidados, não somente da tia Dinah, mas de todas as outras.
Após o banho, comi uma sopinha, e vim para o dormitório, G também não saiu de perto de mim e dividimos até a cama para ouvir uma historinha contada por nossa tia favorita.
Lauren Jauregui POV
Enfim demos o nosso primeiro passo para poder adorar um criança. A princípio procuramos um fórum e levamos todos os documentos necessários, logo esses seriam autuados pelo cartório e remetidos ao ministério público para análise dando procedimento do processo.
Camila e eu passamos por uma avaliação da equipe interprofissional basicamente para eles saberem qual lugar a criança ocupará em nossa família. E claro, recebemos algumas orientações.
- Você acha que eles foram com a nossa cara? - Camz referia se a equipe que veio até a nossa casa.
- Claro que sim, amor. - falei abraçando ela e depositando um beijo em seu rosto. - Olhe para nós, já temos até cara de mães. - eu disse ao mesmo tempo erguendo as sobrancelhas fazendo ela gargalhar
É muito importante para eu ver Camila feliz. eu nunca poderia me perdoar se ela vivesse infeliz, pois não foi para isso que eu a tirei da casa dos meus sogros.
Fazê-la feliz é um dos meus principais objetivos, eu a amo demais para ver o contrário disso acontecer.
Certo que há momentos nos quais eu não posso controlar, mas o que estiver ao meu alcance sempre o farei.
- Eu te amo, meu bem! - ela disse com os olhinhos brilhando.
Céus era tudo tão recíproco
Depois de acalmar a minha linda esposa, minha sogra ligou, trocamos algumas palavras porém, tive que ir até o escritório, algo que eu detestava, pois a partir do momento em que eu estivesse em casa todo o meu tempo era para dar atenção a minha esposa, mas fazer o que?
• Durante a Noite •
Estávamos recebemos Dinah e Normani, abrimos um vinho e demos início ao bate-papo de sempre, era ótimo sempre que elas vinham aqui para casa.
- Por que diabos tanto olha nesse celular, Jane? - Perguntei ao vê-la tão calada, e geralmente ela é o oposto disso.
- Só estou preocupada com a Lilly. - a mais alta diz bebericando um pouco de sua bebida.
- Amor, eu já disse que ela vai melhorar logo, é apenas uma dorzinha de garganta, passa rápido. - Mani diz tentando acalmar a namorada.
- Uh, mas quem é essa menina, gente? - Camz pergunta.
- Ah, é uma das meninas lá do orfanato, ela é uma boneca. - Mani diz como quem não quer nada.
- Tem foto dela ai? - pergunto e vejo Dinah mexer no celular, logo mostrando a imagem da garota.
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- Ela é realmente muito linda, veja amor - estendo o celular para Camila e vejo a paralisando.
- Algum problema, Chan? - Jane pergunta e nada de resposta.
- Amor, Camz o que foi?
- É ela, a nossa filha eu sinto isso, temos que trazê-la para casa, Lauren.
