⋙ Lerdeza {R.W}

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Oi meus amores! Primeiro imagine que coloco aqui, dessa vez do Rony. Espero que gostem 💕

 Espero que gostem 💕

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Lerdeza

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Lerdeza

Ela odiava Rony Weasley por ser tão lerdo.

A garota soube no momento que o conheceu que o rapaz jamais caberia na Corvinal, sua tão amada casa das águias. Rony era denso, bagunceiro, dono de notas medianas e um infernal sorriso perfeito. Exatamente o tipo de cara que _____ decidiu evitar desde o momento que adentrou a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e virou uma corvina. O escândalo da Grifinória nunca tinha sido muito de seu apreço, muito menos a personalidade forte da Sonserina. Se fosse se envolver com alguém, teria que ser da Lufa-Lufa ou sua própria Corvinal.

Era isso o que dizia para si mesma, vez após vez, sempre que se pegava prestando mais atenção do que devia em Ronald.

Mas _____ deveria saber que não é possível fugir das garras do destino, e tudo na sua vida mudou quando o garoto chegou para si, desesperado, e gritou no meio da biblioteca que precisava muito de ajuda para passar em Aritmância, matéria "extremamente complicada, que não fazia sentido nenhum e que ele não tinha ideia do porquê tinha optado por fazer". Contudo, mais tarde, ela descobriu que Weasley tinha escolhido essas aulas porque queria uma chance de se aproximar dela, e ironicamente a oportunidade veio quando ele sentiu a pressão de uma possível reprovação.

A corvina se lembrava até hoje do dia em que se encontraram na biblioteca para estudar.

"— Weasley! — Ela soltou um grito sussurrado, tentando chamar a atenção do ruivo. Avistando-a, Rony deu um sorriso que fez o coração de ____ vacilar.

— Yules, você veio! Graças à Merlin, obrigado. — suspirou aliviado.

A corvina deu de ombros, tentando esconder o nervosismo e mascarar todas as reações estranhas que o outro lhe causava. Não deveria se sentir assim com um bruxo da Grifinória, tão diferente de si... por Merlin, Ronald estava ali porque não entendia sua matéria favorita, aquela cujo N.O.M era necessário para ser um desfazedor de feitiços no Gringotes. E se ele não entendia Aritmância, então jamais passaria no "teste de inteligência" que seus pais estabeleciam para qualquer um que quisesse namorar.

Não que ela estivesse pensando em namorá-lo, claro que não!

— Yules? Está tudo bem?

— Hm? Ah! Sim, está. Desculpe. Aritmância, certo?

— Isso. Esses gráficos são impossíveis de se decifrar. — O ruivo entregou o dever de casa que estava tendo dificuldade.

Resolvê-lo seria essencial para passar na prova da profª Vector, e era de dificuldade mediana. Porém, sendo ____ uma estudante Avançada da matéria, entendia bem sobre as propriedades mágicas dos números, tornando-se relativamente fácil. Restava explicar a lógica para o grifano e então voltar para sua sala comunal.

Mas de novo: Rony Weasley era extremamente lerdo, e mesmo depois de explicar três vezes como fazer o exercício, ainda não tinha entendido. E a caçula da família Yules não era exatamente a definição de paciente; pelo menos não quando se tratava de conhecimento.

— Ronald Weasley, pelo amor de Merlin! — exasperou. — Por que optou por essa matéria se tem dificuldade com números? Assim vai acabar reprovando o sétimo ano!

O ruivo se encolheu, aceitando a bronca da garota. Era realmente um burro por ter feito essa escolha apenas porque tinha um terrível crush nela, pois era muito mais difícil do que parecia. Por mais que a oportunidade de tê-la o ensinando fosse uma mina de ouro para conhecê-la melhor, as coisas não estavam saindo exatamente como planejado.

Por isso a melhor opção era sempre se encher de coragem e ser sincero:

— Porque queria ficar mais próximo de você.

E ali, naquela mesa, encarando os olhos brilhantes do ruivo que _____ tanto gostava de tentar decifrar durante as aulas, ela soube que sua vida estava prestes a mudar para sempre."

Então foi assim que Yules acabou descobrindo do interesse que Rony tinha por ela, aflorando ainda mais o interesse que ela nutria por ele. Um encontro no Três Vassouras, algumas cervejas amanteigadas e idas ao Beco Diagonal e de repente os meses foram se passando. _____ tentava controlar o coração teimoso que insistia em acelerar toda vez que ele segurava sua mão ou sorria para si da mesa da Grifinória. E ela também tentava não sentir o corpo inteiro queimar sempre que ele a beijava...

Mas a corvina descobriu na prática que era impossível.

Estava apaixonada por Ronald Weasley.

Chovia muito no dia em que se encontraram na Torre de Astronomia e _____ teve o melhor dia de sua vida. Com direito a flores e uma harpa tocando sozinha, o bruxo da Grifinória se declarou de forma definitiva e a pediu em namoro.

E por mais que as vozes dos seus pais martelassem a sua cabeça, por mais que ele não fosse da sua amada Corvinal, por mais que Rony não tivesse o mesmo apreço por livros ou estudos do que ela... a garota não podia evitar de se sentir a pessoa mais feliz do mundo sempre que estavam juntos.

Como uma suave brisa marítima, o perfume de um campo verde, o calor de uma xícara de chá... Rony era sinônimo de conforto, de aconchego, de amor. E isso era tudo o que _____ realmente precisava.

Então, simples assim, se tornou a namorada do Weasley. E realmente o amava.

"— Amor... quer ir lá pra cima? — Ela perguntou, exibindo um sorriso malicioso.

— Quero, claro!

— Você tem proteção?

— Espera, proteção?! — gritou, sacando a varinha. — O que tem lá em cima? Tipo, não tô assustado nem nada! Mas... mas... o que tem lá em cima?"

Mas ela ainda odiava o quão lerdo ele podia ser.

𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora