Desafio - Continue um conto

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Oláá, como vão? Hoje trago aqui os vencedores do desafio Continue Um Conto! O aconteceu foi que escrevemos um pequeno parágrafo de damos para os nossos participantes concluírem como desejarem, e os melhores foram estes!

O nosso parágrafo inicial:

"Às doze e quarenta e seis e dezenove segundos, Sofia caiu da cama.
Qual é a relevância disto para a história? Bem, eu me lembro claramente de a observar quando isso aconteceu, como sempre, me esforço para memorizar cada uma de suas ações, nos mínimos detalhes.
Seja apenas o tique nervoso de balançar as pernas, ou o vermelho cereja que sempre usa nas unhas.
Voltando, eu diria o que aconteceu às doze e quarenta e seis e vinte segundos, isto é, se não tivessem atirado em mim neste momento."



Chocolates 🍫 - 🏅GrazzieDomingos🏆

Colega de Quarto

Às doze e quarenta e seis e dezenove segundos, Sofia caiu da cama.
Qual é a relevância disto para a história? Bem, eu me lembro claramente de a observar quando isso aconteceu, como sempre, me esforço para memorizar cada uma de suas ações, nos mínimos detalhes.
Seja apenas o tique nervoso de balançar as pernas, ou o vermelho cereja que sempre usa nas unhas.

Voltando, eu diria o que aconteceu às doze e quarenta e seis e vinte segundos, isto é, se não tivessem atirado em mim neste momento.
O efeito do tranquilizante é rápido, a última imagem que eu vejo é Sofia tentando lutar com dois homens mascarados, tento gritar mas antes disso meus olhos se fecham.

(...)

Desperto sentindo uma dor forte na cabeça, tento me movimentar na cadeira mas falho miseravelmente, minhas mãos e meus pés estão amarrados em um nó forte o quarto em que estou é desconhecido, e está escuro.

Onde está Sofia? Será que ela está viva ainda? Se ela não estiver eu nunca irei me perdoar, pois será totalmente minha culpa, não deveria ter aceitado o que meu pai pediu mas o que era suposto eu fazer? Meu pai manda e eu devo fazer exactamente o que ele quer, sem questionar e sem pensar em outra possibilidade além de aceitar, afinal sou filha única e não posso estar desaponta-ló.

Afasto meus pensamentos quando escuto o barulho ensurdecedor da porta, sinto o desespero correndo em minhas veias, não posso gritar e não posso me movimentar.

- A bela adormecida resolveu acordar. - diz inclinado-se para desatar a corda dos meus pés - Sua amiguinha não para de perguntar por você, se ela soubesse que tipo de amiga ela tem talvez não estivesse assim - cospe as palavras enquanto desata o nó das minhas mãos.

-Quem é você? E o que quer connosco? - pergunto ignorando o fato das palavras terem me causado um certo desconforto.

- Vamos levante, você vai ver sua amiga - ordena enquanto me puxa pelo braço sem jeito.

Mesmo estranhando o fato de eu poder ver minha amiga tão fácil, eu caminho em direção a porta. Saimos do minúsculo quarto em que eu estava, e entramos no outro logo a frente,parecido com o mesmo em que eu estava.Encaro a imagem de Sofia amarrada na cadeira.

- O chefe mandou te avisar que se você quiser que você e sua amiga continuem vivas, deve seguir com o plano - o mascarado sussurra no meu ouvido enquanto nos aproximamos de Sofia.

Me arrepio só de pensar na possibilidade da Sofia morrer, eu devo fazer o certo dessa vez e infelizmente o certo nesse momento será seguir o que meu pai mandou, continuar fingindo que eu sou uma simples menina, órfã de pai e mãe, que conseguiu com muito esforço uma bolsa de estudos na faculdade mais concorrida do país, e que por coincidência nos tornamos melhores amigas.

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