Aquele Com o Começo

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Oi, então estamos aqui para o prólogo dessa fic que eu estou ansioso pra postar! O esquema de postagem vai ser: Eu tenho o segundo capítulo já pronto, quando eu acabar de escrever o terceiro, eu posto o segundo, quando eu acabar de escrever o quarto, eu posto o terceiro, e assim por diante!
Espero que gostem!
Críticas construtivas são bem vindas!

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O ano é 1981. Mais precisamente, dia 30 de Outubro. Narcisa estava à porta da casa dos Weasleys.

Ela não conseguia fazer isso.

Ela não queria fazer isso.

Mas se não fizesse seria pior. É loucura desrespeitar uma ordem vinda direto do lorde das trevas.

Ela precisava fazer isso.

A Malfoy estava ali com seu único e precioso filho dentro de um cesto, dormindo, junto a uma carta.

A loira nunca pensou em fazer isso. Nunca pensou em ter que deixar seu filho para outra pessoa criar. Ela nunca pensou que ela algum dia estaria deixando seu filho com os Weasleys e indo direto para sua morte.

Sim, morte.

Voldemort disse à Narcisa que os dois, ela e seu marido, estavam já considerados mortos. O lorde a mandara entregar Draco para alguém, óbvio, após a mesma implorar muito por isso.

Por este motivo a senhora Malfoy estava ali, n'A Toca.

Por que ela sabia.

Sabia que Molly Weasley era uma excelente mãe, melhor até mesmo que si própria. Por isso ela estava ali.

Narcisa pôs a criança na porta da família, em cima do tapete que tinha um escrito dizendo: "Seja Bem-vindo".
"Tomara que ele seja bem vindo aqui" foi tudo o que a ex-sonserina pensou quando leu o escrito do tapete. A ex-sonserina olhou para seu filho e se ajoelhou ali no chão.

Ela cobriu Draco.

O cobriu e o beijou.

Ela o deu um último beijo. A loira sabia que era o último, por isso, foi o mais demorado e doloroso de toda sua vida.

E chorou.

Lágrimas escorriam feito uma cachoeira de seus olhos. Mas ela tinha que ir. Não queria, mas precisava. E então se levantou.

Cissa tocou a campainha.

E se afastou.

Mas a uns metros a frente se virou. Ela não queria o deixar ali. Ela queria o levar com ela, queria ele para si. Seu filho, seu Draco.

Mas não podia.

Tanto foi o tempo que ela ficou em sua confusão mental, que só percebeu que alguém fizera barulho dentro da casa, quando abriram a porta.

Era Molly.

A senhora Weasley a olhou e não compreendeu o porquê de uma Malfoy estar ali, na frente de sua porta, e ainda por cima chorando. E em meio à lágrimas e em meio a sua dor, Narcisa disse: "Cuida bem dele."

E aparatou.

Só ali, depois de uma cena confusa que ainda estava ecoando em sua mente, Molly foi perceber que tinha um cesto em sua porta, com uma criança loira e uma carta dentro. Ela, como o ser humano incrível que é, pegou o cesto com a criança e entrou.

Ainda meio atordoada com tudo, ela aproveitou que a criança ainda não tinha acordado e pegou a carta, que dizia:

"Molly Weasley,

Eu sei que eu nunca troquei mais que um bom dia com você em Hogwarts, nunca nem se quer fiz questão de olhar em seu rosto, mas estamos passando tempos horríveis com o lorde das trevas em nossa casa, e eu queria te fazer um pedido de mãe para mãe.
Por favor, cuida do meu filho, cuida do meu Draco. Eu estou sendo considerada morta pelo lorde. À essa altura Lucius já está morto. Nós dois não fizemos algo que ele nos pediu, algo importante para ele, e ele nos quer morto. Mas ele deu uma chance à Draco. Ele deu uma chance de vida à meu menino! E eu peço que por favor, fique com ele, cuide dele. Tem um saquinho em baixo do travesseiro dele com todas as minhas jóias, diamantes e alguns quadros valiosos dos Malfoy encolhido com feitiços. Você é a pessoa que eu mais confio para isso. Por favor.
E, por favor, sempre diga a Draco, que eu fiz isso por amor à ele. Para ele não ter que viver às escondidas comigo sendo procurada pelo lorde. Sempre diga que eu o amo, e que o amei mais que qualquer coisa nessa vida!

Por favor.

Com gratidão, Narcisa."

Molly estava aos prantos. Apesar da sua família, Narcisa era uma boa pessoa, aliás, ela se tornou uma boa pessoa. Ela não merecia esse fim.

Olhando agora, não mais para a carta e sim para a criança, ela sabia que precisava fazer isso. Ela é mãe, ela sabe como deve ter sido dolorido, afinal, ela nem imaginaria como ficaria se precisasse fazer isso com seus seis meninos e com aquela criança que crescia em seu ventre. Ela iria cuidar dele. Ela pôs a mão em baixo do travesseiro do bebê e realmente o saco estava ali.
Com um feitiço, o saco voltou ao normal. Ele era maior que ela poderia imaginar. Tinha ali dentro mais de 15 quadros, com toda certeza, e eles deviam valer uma fortuna, mas isso não importa. O que importa é;

Ela iria cuidar de Draco.

Ele agora é seu filho, e ela o amará e cuidará dele como a todos os outros.

Enquanto isso, enquanto Molly concretizava sua decisão, Narcisa estava lá, à frente do Lorde, sua varinha à mão dele, todos os seus pensamentos estavam voltados para seu filho, ela sabe que ele crescerá feliz, ela sente isso. E então, depois de uma espera de alguns segundos, vieram as duas palavras mais lentas que escutara em sua vida: "Avada Kedavra".

Narcisa estava morta.

Morta ao lado de Lucius.

Draco sentiu. Sentiu pois assim que a sua mãe caíra no chão na mansão Malfoy morta, ele acordou chorando n'A Toca.
Draco Malfoy estava definitivamente órfão.

•••

Depois de um choro repentino de criança, Ronald, que estava dormindo com seu pai, acordou também chorando, e o senhor Weasley foi ver o que era que tinha ocasionado o barulho.

Ele fora em direção à sala.

A senhora Weasley estava com uma criança loira na mão. O senhor Weasley acharia que era o Ron e que a luz apagada o fez confundir as cores de cabelo se ele não estivesse com o filho no colo.
Ele não estava entendendo definitivamente nada. Mas era justo, já que ele acabara de chegar na sala.

- Molly? O que... O que aconteceu? - Perguntou o Weasley mais velho.

- Teremos mais um Herdeiro, Arthur querido... - Diz Molly entregando a carta ao marido.

A partir daquele dia, o caso de Draco saiu em todos os jornais. Ele não era mais só um Malfoy, agora ele era um Weasley também...



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Draco W.E.A.S.L.E.Y (Drarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora