↬ᖴᏆᐯᗴ

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Ela se arrependeu de ter ido até ali no momento em que teve que passar pela guarita do condomínio

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Ela se arrependeu de ter ido até ali no momento em que teve que passar pela guarita do condomínio. Sabia que a família de Adora devia ter uma ótima condição financeira, mas não imaginava que fosse podre de rica.

Por incrível que pareça, o segurança não a barrou. Adora já havia avisado sobre sua chegada. Guiou a moto até parar em frente à casa/mansão dos Grayskull.

Ao tocar a campainha, sentiu as mãos suarem um pouco. Lugares novos a assustavam. Lugares novos e grandes a assustavam ainda mais.

Em menos de meio minuto a enorme porta foi aberta e uma figura loira sorridente apareceu. Catra deu um passo pra trás, assustada. Com certeza não era Adora, embora fosse absurdamente parecido com ela, mas era um garoto. Provavelmente tão alto quanto (ou até maior que) ela. Os cabelos dourados eram lisos e arrepiados, com a franja jogada sobre os olhos azuis brilhantes.

Catra achou que os dentes dele deviam ter uma placa escrito: “Não olhe diretamente, risco de cegueira”.

— Adoraaaaaa, tua visita chegou! — se era possível, a latina arregalou ainda mais os olhos com o grito dele. — Oi, eu sou Adam, o irmão favorito da Adora.

— Você é meu único irmão, cacatua — a voz de Adora soou, antes do garoto ser empurrado pra sair do caminho, e ela aparecer, lhe oferecendo um sorriso sem graça. — Desculpa por isso, geralmente ele toma os remédios em dia.

— Ai, pronto, começou os ataques — Adam colocou a mão no peito, fazendo drama.

Adora o ignorou.

— Vem comigo, Catherine. Vamos estudar no meu quarto.

— Da última vez que você levou uma garota pro seu quarto... — a loira lançou um olhar gelado na sua direção e ele revirou os olhos. — Okay, okay. Vou sair com o Pete. Volto antes do lanche.

— Cuidado com a direção. Se você morrer, mamãe te mata.

Ele riu e saiu pela porta que ainda estava aberta, então a fechou. Nenhuma das duas soube o que dizer, então Adora simplesmente a conduziu pela casa.

A morena se sentiu um pouquinho desconfortável com o silêncio, e pigarreou pra diminuir a tensão.

— Hã... casa legal...

— Valeu. Se fosse minha mãe aqui, ela com certeza listaria todos os cômodos e a história de cada um, juntamente com a mobília — a maior comentou, rindo de leve. — Provavelmente nós duas dormiríamos de tédio. Só não conta que eu disse isso. — Catra riu junto com ela, maneando a cabeça. — Chegamos. Não repara a bagunça, tô reorganizando minhas estantes.

A Prince segurou uma exclamação no fundo da garganta, quando ela abriu a porta. O quarto era simplesmente enorme — facilmente caberia duas cozinhas da casa dela ali —, tinha três paredes brancas e uma cinzenta, onde a cama de casal ficava encostada, cujo forro era de galáxias. Na parede cinzenta havia vários pôsteres de heróis, bandas, Star Wars, Star Trek, games, animes e desenhos animados. Ela tinha também, no fim dessa mesma parede, uma estante de madeira preta cheia de funkos e itens de coleção.

↬ ᏴᏞᎪᏟᏦ ՏᏔᎪΝ • ᴄᴀᴛʀᴀᴅᴏʀᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora