Onde Catra é a estrela e capitã do time de basquete, mas devido as notas ruins, é obrigada a estudar com a "nerd" da turma: Adora, mesmo que as duas se detestem.
Todos os personagens tem 18 anos.
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Melissa, obrigada por tudo meu amor, te amo eh isso ❤ Leiam essa capitulo com amor no coração, qualquer comentário pejorativo eu vou apagar. Amo vcs 💖
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Ela sentia as mãos de Catra no seu cabelo, enquanto estava deitada com a cabeça no seu colo. Em algum momento do abraço, a menina a ajeitou no chão, pra que pudesse ficar mais confortável. Adora não fazia ideia do quanto chorou, mas estava se sentindo menos pesada, quando finalmente se acalmou o suficiente pra recuperar um pouco da dignidade.
— Você está bem? — a voz levemente rouca da baixinha a fez se virar pra olhar nos seus olhos distintos.
— Vou ficar — garantiu, esboçando algo como um sorriso. — Eu sempre fico bem.
Catra assentiu, respirando fundo. Suas próximas palavras saíram com alguma dificuldade, que a loira percebeu.
— Você quer conversar?
Adora se sentiu acolhida por sua intenção. Catra estava tentando, realmente tentando, ser sua amiga. Mesmo com os próprios problemas, queria lhe ajudar com os seus. Aquele gesto simples destravou alguma coisa importante dentro de si, e junto com as novas lágrimas, as palavras fluíram.
— Eu só quero parar de sentir esse peso... parar de sentir culpa, eu quero parar de sentir essa insuficiência constante... a sensação de que eu nunca... nunca vou ser boa o bastante pra nada...
Ela continuaria falando, expondo sua alma e toda a sua dor. Expondo tudo o que estava trancado à sete chaves dentro do seu coração. Mas Adora parou, olhando nos olhos de Catra, viu que não podia fazer aquilo com ela. Afinal, a morena já tinha a alma perturbada demais pra que se sentisse no direito de lhe dar mais fardos.
— Nada disso importa, no fim — desviou os olhos e enxugou o rosto. — Eu vou ficar bem. Um dia eu vou superar.
— Eu sei que não sou a melhor das pessoas, mas você pode confiar em mim — a latina tocou seu ombro, o sorriso brando e aconchegante fez Adora sorrir de volta.
— Você é uma pessoa maravilhosa, Cat. Não é em você que eu não confio.
Catra pareceu entender, e não insistiu. Em vez disso, abriu os braços, oferecendo novamente o aconchego e o carinho do seu abraço. Adora não rejeitou, nem poderia. A abraçou de volta, da maneira mais confortável possível.
— Minha mãe, Mara... ela costuma me abraçar assim, quando eu tenho crises — ela murmurou, do nada. — Você precisa de consolo agora... mas quando estiver pronta, talvez eu possa te ajudar.
— Vou me lembrar disso — Adora respondeu no mesmo tom baixo. — Obrigada.
[...]
O resto da semana passou como um foguete. Adora ainda não tinha juntado coragem pra falar com Double Trouble sobre o ocorrido, nem se desculpado. Adam não tocava no assunto de jeito nenhum, por mais que Adora reparasse o quanto ele queria. Pelo menos ele não forçava a barra.
