Capítulo 5

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Com o passar dos dia, Sam se convenceu de que naquela noite era apenas dor de cabeça. Não se importava com quem gostava de freddie ou em quem ele dava em cima. Eles eram apenas amigos, bons amigos, mas amigos. Betty ia a casa das duas sempre que possível, observava freddie disfarçadamente, somente Sam percebia seus olhares cintilante, nem mesmo Carly via, freddie, menos ainda, apesar de sempre conversar com ela. Conversas curtas, onde Sam sempre estava presente, mas são conversas.

-por favor! – pediu Carly já na porta. –não destruam a casa enquanto eu estiver fora.

-relaxa! Não somos monstros. –disse Sam.

-bom! Talvez Sam seja! –freddie disse rindo. Sam jogou uma almofada nele. –Ei!

-viu só! Nem sai de casa e vocês já querem se matar.

-estará tudo no lugar quando você voltar ok! – falou freddie enquanto Sam revirava os olhos.

-você já está atrasada. Melhor correr. –sam alertou

-beijinhos! –carly pegou sua mala e enfim os deixou sós.ela passaria esse fim de semana prolongado com Spencer e seu pai que finalmente conseguiu uma folga.

Na tarde de sexta chuvosa, Sam sentiu falta da amiga, apesar de estar fora apenas um dia e decidiu ligar para Betty e convidá-la para passarem um tempo juntas, mas ela não podia pois estava resfriada e o tempo não era favorável. Percebeu que este feriado seria apenas ela. freddie iria viajar com sua mãe também. Suspirou desanimada.

-o que foi? Perguntou freddie deitando em seu colo. já que nesse tempo eles adquiriram intimidade para carinhos inesperados.

- nada. –freddie sabia o q estava acontecendo. Nesses meses em que se aproximaram ele sabia exatamente como sam ficava quando se sentia solitária. Na mesma hora pensou em chamá-la para viajar com ele e sua mãe, mas lembrou que com certeza daria merda. Ele queria cancelar com sua mãe para poder ficar com ela, mas depois que ele se mudou para morar com as meninas, sua mãe voltou para sua antiga casa e eles só se viam em feriados, ou visitas surpresas. Então, não seria possível ficar, por mais que desejasse. No meio de sua confusão interna entre ficar ou ir, seu telefone toca.

-aaah! Que pena. ... sim, entendo... tudo bem, não se preocupa, depois damos um jeito... beijo... não mãe...- revirou os olhos- também te amo. –finalizou a ligação constrangido.

-algum problema? –perguntou Sam.

-minha mãe teve que ir cuidar da minha tia. A alergia dela atacou de novo. –explica. –então adiamos nossa viagem. –falou contente. Agora ele podia ficar com ela. Já Sam nunca admitiria, mas ficou contente com a presença de freddie.

Na noite do mesmo dia Sam bufava pela sua milésima vez irritando cada vez mais Freddie que por segundos desejou estar na casa de sua tia com sua mãe. Mas decidiu ir até a sala onde ela estava mandar ficar quieta para que ele possa se concentrar em seu livro. E no meio do caminho, mais uma vez ela bufa.

-da para parar de bufar? Por favor? – Sam simplesmente o olhou e bufou mais uma vez. -hum! –rosnou freddie. –você não se cansa de encher o saco?

-se está incomodado pode sair! –respondeu rude.

-é melhor mesmo. –continuava gritando, mas o barulho da tempestade impedia que o vizinhos os ouvisse. –pelo menos na biblioteca existe uma coisa chamada paz.

-adios amigo. –falou imitando, falhosamente um sotaque mexicano. Agora quem bufafa era freddie.

Ele se vestiu, pegou suas coisas e ao sair bateu a porta. Estava realmente estressado, e não era para menos, freddie sempre ficava dessa forma quando era época de provas, as vezes surgiam até mesmo espinhas pelo corpo todo.

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