#1🥇 na classificação Ficção científica no concurso Mundo Fantástico.
#5🎖️na classificação "Robô" - 30/05/2020
O que nos torna o que realmente somos? Poder pensar ,agir e controlar nossos instintos?
O que nos torna humanos? Ter uma personalidad...
"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida." - Platão
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- Estamos a um passo da ver a verdadeira revolução, senhor! Já sabemos quem será a nova Andrômeda. E o melhor de tudo, é que ninguém sabe quem realmente ele é! - Mark dizia ao senador enquanto seus passos passos ecoavam pelo corredor de vidro do laboratório.
- E como vão as buscas?
- Aumentamos o monitoramento, não a encontramos em nenhum distrito aliado, ela deve estar em algum distrito inimigo, senhor... Se é que está viva!
- O que você disse, Mark?!
- Fazem mais de dez anos que ela desapareceu, e nós nunca encontramos vestígios nenhum da existência dela!
- Você sabe muito bem que eu posso fazer o que eu bem entender!
- Mas não pode trazer alguém dos mortos!
- Não quero discutir isso... - Eles prosseguiam pelo corredor, onde em uma sala estava Hector, com papeladas em suas mãos. - O que quer conosco, garoto? - Ambos adentravam na sala.
- Detectamos uma falha no comportamento do sistema operacional dos irmãos... Talvez eles não só tenham uma mente similar à humana, mas sim a antiga mente...
- Agora que vocês detectaram?! Você tem noção do quanto isso pode nos custar! - Mark o agarrava pela gola do jaleco, pressionando-o contra a parede de vidro, assustando quem passava do lado de fora.
Algumas folhas caíam no chão, nelas estampava-se o funcionamento dos cérebros robóticos comparado a dos humanos.
- Quero esses desgraçados mortos! - Mark retomava.
- Não! - O velho contestava - Não é você que manda aqui, Mark! Quero eles vivos, estão nos gerando um lucro fenomenal!
- Em breve serei... - Ele dizia para si mesmo enquanto saía da sala à passos apressados e desajeitados pela sua coluna vertebral robótica.
- E meu corpo?
A pele de Hector assentia algumas gotas de suor, que ameaçavam escorrer bruscamente pela sua face.
- Senhor Nikolas...
-... Estou esperando a resposta! - Ele passava a língua entre os dentes da frente, causando um ruído desagradável.
- Ainda não me foram apresentados cientistas para começar a construí-la...
- Merda... Acho que me livrei dos últimos disponíveis... Você trabalhará com Mark amanhã! Feito? - Ele estendia sua mão para fechar um acordo.
-Feito!- Hector apertava aquela mão esquelética com um aperto trêmulo, quase na mesma força que a do velho, praticamente nula.
O velho se dirigia com seus passos fatigados de volta à seu quarto, onde passava maior parte do tempo, esperava encontrar Mark em algum canto de seu aposento como de costume, afinal, era à ele que confiava todo seus cuidados. Contudo, não havia ninguém lá.
