Seguindo em Frente

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Mariana estava dormindo ao meu lado, Candy estava encostada na minha barriga. Estava levantando silenciosamente para pôr ela na caminha quando...

- Não precisa se incomodar. Sei que Candy tem dormido com a gente a semanas.

Ela se virou e pegou o filhote das minhas mãos.

- Bom dia Candy. Seu pai é péssimo em esconder segredos, oh não! Não faça isso, pare de me lamber agora.

Mariana começou a rir.

- Jesus! Pare de dizer que eu sou pai dessa cachorrinha, os seguranças já estão rindo da minha cara.

Ela levantou Candy na frente do meu rosto.

- Tá vendo? Você magoou ela. - lamentou. Depois fingiu estar consolando o filhote.

- A gente vai dar uma boa lição nele, você bem que podia fazer um xixizinho naquela sapato Armani caríssimo que ele tem.

Peguei Candy das suas mãos.

- Você é um péssimo exemplo para ela. Candy não escute o que essa doida diz.

Mariana me deu um empurrão e levantou.

- Você não imagina o quanto é gostosa.- falei olhando para sua bunda, ela estava completamente nua.

- Vem pra cama, olha o meu estado. - coloquei Candy no chão e levantei o lençol.

- Se vira aí. Tenho consulta marcada para as nove horas.

Ela jogou umas roupas em cima da cama e pegou um sapato.
Olhei o relógio em cima da mesinha, faltavam alguns minutos para as oito e meia.
Mariana saiu para tomar banho. Eu a acompanharia, logo depois iria a casa do meu pai, fiz uma promessa a minha pequena e cumpriria.

Entrei no banheiro e tomamos banho juntos.

Tomamos café da manhã e fomos direto para a clínica.
Dirigi tranquilamente enquanto Mariana conversava com Josefina por mensagem.

- Diogo quando vamos contar a eles? - perguntou nervosa.

Não fazia ideia.

- Você decide, eu pensei em marcar um jantar lá em casa - falei aflito, já conseguia pensar na reação da sua família... do seu Juarez. Senti um leve arepio.

- Amei a ideia.

Estacionei o carro e ajudei Mariana a descer. Pedi que Maurício  monitora-se o local, não queria ser pego de surpresa com chegada de fotógrafos. Dei uma olhada para os dois lados, tudo limpo.

- Vamos lá.

Peguei sua mão. Entramos na sala de espera. Tinham poucas pessoas, a recepcionista e mais duas moças que estavam conversando ambas grávidas. Olhei o relógio nove horas em ponto, fui direto para recepção.

- Bom dia. Minha esposa Mariana tem uma consulta marcada com o doutor Inácio Azevedo.

Ela pediu os documentos de Mariana e fez uma ficha no computador.

- Essa é sua primeira consulta Mariana. Estou fazendo uma espécie de diário. O doutor vai anotar todas as informações sobre a sua saúde e a do seu bebê. Você pode aguardar cinco minutinhos o doutor Inácio já vai atendê-la.

A recepcionista era bem simpática. Caminhei com Mariana e me sentei em uma das cadeiras.

- Nervosa? - perguntei enquanto acariciava sua mão.

- Um pouco, muito na verdade.

Ela olhou ficou olhando a barriga enorme da mulher ao lado.

- Eí, relaxa. - pedi virando seu rosto lindo para mim. Depois levantei e peguei um copo de água.

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