[CONCLUÍDA]
Mia White é uma mulher que sempre lutou sozinha para sobreviver, nem sonhava que sua vida pacata poderia mudar tão drasticamente quando um comunicado de despejo chegou a sua casa deixando-a sem saída.
Mal sabia que Flynn Howard, seu anti...
Mark perguntou atras da porta, me ajeitei no vestido branco, colocando meu cabelo sobre o ombro, estava aliviada que não estava em um vestido que cheirava a álcool.
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- Pronta.
Ao soltar aquela palavra o moreno já abriu a porta, seus olhos azuis caíram sobre mim, me observando de baixo a cima, um suspiro escapou pelos seus lábios, fazendo-o se ajeitar, esticando sua mão para eu segura-la.
- Agora vamos voltar para o jantar, minha dama.
♡♡♡
Descemos a escada, havia mais pessoas do que antes, mas só uma delas me fuzilou com os olhos azuis iguais ao do meu companheiro, Elizabeth estava conversando um uma mulher tão formal quanto ela, mas, seu sorriso gentil evaporou assim que me viu segurando a mão do seu filho.
- Vou pegar algo para beber, - Mark comentou, me lançando um sorriso lindo, se apressando a acrescentar - agora sem derrubar nada, claro. Quer algo?
- Quero, mas não me venha com champanhe! O cheiro ainda embrulha meu estômago.
Falei fingindo uma careta de enjoo nem um pouco convincente, fazendo o moreno rir, ele fica lindo sorrindo.
- Anotado.
O observei desaparecer em meio as pessoas, suspirei, pegando meu celular. Havia uma mensagem do Flynn.
Acabe com ela, Mia. > Você consegue. >
Flynn Howard realmente confia em mim e no meu potencial, como posso não desaponta-lo e ao mesmo tempo não deixar Mark triste?
- To vendo que continua com seu teatrinho. Por favor, esclareça minha dúvida, ainda está aqui porque é uma porca sem dinheiro ou uma puta a procura da aceitação do Howard?
Tirei os olhos da mensagem, os erguendo para a morena com vestido verde claro e olhos azuis que estava na minha frente, revirei os olhos.
Vou mostrar quem é quem nesse joguinho manipulador dela.
- Você vai ter que se esforçar muito mais para me assustar, vadia. - andei para mais perto, colocando minha boca perto do seu ouvido - Vou esclarecer sua dúvida, querida. Sou a puta que está atrás da aceitação do seu filho.
Ela arqueou as sobrancelhas, sua mão segurou forte sua taça com vinho, se contendo para não pular em cima de mim e acabar com sua tão zelada imagem, agora entendo Mark e seu ódio mortal pelos seus pais e seus princípios.
Me endireitei, contemplando sua fúria.
- Está tudo bem?!
Mark perguntou se aproximando, fazendo nós duas retomarmos nossas posturas, me entregou uma taça contendo vinho rose, peguei a taça, concordando com a cabeça.
- Está, sua mãe só estava elogiando como o vestido dela ficou lindo em mim, - falei a olhando intensamente, agora virando minha atenção para o rapaz, com meu melhor sorriso gentil nos lábios - Ela é muito bondosa né? Falou que eu posso ficar com ele.
O moreno concordou olhando para sua mãe a procura de uma confirmação.
- Isso mesmo, - um sorriso apareceu em seus lábios, ela era muito boa nisso - você está realmente linda Vic. Logo começarão a servir o jantar, quero vocês dois na nossa mesa.
- Estaremos lá.
Falei passando minha mão em seu ombro, o gesto fez seus ombros se enrijecerem, mas não perdeu sua postura, nos lançou um sorriso, se afastando, Mark tomou um gole do seu vinho, observando sua mãe desaparecer em meio as pessoas.
- Posso confiar que o olhar mortal que ela te lançou foi só um elogio? - o olhei confusa, ele me olhou intensamente - Eu não sou idiota, Vic.
Não, não é nem um pouco idiota, Mark. Você é observador. Preciso ter muito cuidado com você.
- Acho que sua mãe tem um jeito diferente de dar elogios.
Falei tomando meu primeiro gole do vinho rose, olhando ao redor. Havia muitas pessoas ali, conversando, as mulheres de vestidos, curtos e longos, das mais variadas cores e os homens de terno, todos de preto.
- Vamos sair daqui?!
Mark murmurou olhando fixamente para sua taça agora vazia, arqueei as sobrancelhas o olhando confusa.
- O que?!
- Vamos sair daqui! - agora seus olhos estavam me fitando - Venha, o excesso de "jantar chique" está me matando.
O moreno levou uma das mãos ao pescoço fingindo estar se sufocando, gargalhei dando um soquinho em seu braço, ele segurou minha mão se virando, me conduzindo em meio as pessoas.
Cruzamos a casa toda, Mark me levava para os fundos, soltando minha mão assim que passamos uma porta que dava para uma sacada com uma escada linda que descia para o enorme jardim, haviam varias arvores de todos os tipos, com bancos espalhados por ali.
- Precisava de ar, - o moreno falou desmanchando sua gravata - estava começando a ficar desnorteado.
- Tudo bem, eu te entendo.
Começamos a descer a escada, deixei minha taça descansar em um dos últimos degraus, fascinada com aquele jardim magnífico, o rapaz andou até um banco, se sentando, fazendo sinal para me sentar ao seu lado.
- Obrigada por ter me convidado.
- Obrigado por ter vindo, - ele me olhou com uma insegurança sincera nos olhos - não estou te assustando te chamando para sair dois dias seguidos né? Porque se estou eu posso te dar espaço, não quero que você se afaste, estamos nos divertindo não é? E...
Me inclinei, passando as mãos em sua nuca, depositando um selinho em seus lábios, fazendo-o soltar um suspiro de surpresa, arregalando os olhos, me endireitei, com um sorriso divertido pela sua reação.
- Pareço estar assustada?
A surpresa evaporou deixando um sorriso de canto surgir em seus lábios, enquanto seus olhos ficaram azuis fortes, ele passou as mãos em minha cintura, me puxando calmamente para mais perto, fazendo nossos lábios se tocarem novamente.
