𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐖𝐈𝐃𝐎𝐖, the walking dead ✓

A fazenda.

Carl havia sido baleado por Otis, que caçava pela floresta. Ele falou sobre uma fazenda, e que o dono ajudaria a criança. Rick corre com o filho nos braços em frente a Faith, Shane e o tal caçador.

A família na fazenda assustou-se com a cena de Rick desesperado com o filho nos braços.

- Patricia, arrume tudo. - O velho disse, guiando Rick para dentro da casa rapidamente.

- Precisamos avisar a Lori. - Shane disse para Rick, mas ele sequer ouviu. Ainda estava nervoso e com medo de seu pequeno filho morrer.

- Quem é Lori? Eu aviso. - A mulher de olhos verdes e cabelo curtou perguntou séria.

- É a mãe dele. - Faith respondeu antes de Shane. - Eu posso ir junto se você quiser.

- Apenas me fale como ela é, eu vou de cavalo até lá.

- Você vai saber, cabelo preto, a única de cabelo preto. O nome do garoto é Carl, ela vem com você se falar dele. - Shane intrometeu-se na fala de Faith, que rosnou discretamente para ele e forçou um sorriso.

A garota então aproximou-se da porta para ver como o colega de equipe está, por mais que não tivessem se falado tanto, Faith preocupou-se não por ele, e sim por Lori. E, caso ele sentisse dor, ela poderá aliviar isso.

- Ele está com dor? Eu posso ajudar. - Fath perguntou discretamente.

- Ele não está sentindo nada, está completamente apagado. Mas, eu não sei como você poderia ajudar com isso. - Hershel disse. - Ele precisa de sangue. - Olhou Rick.

- Pode usar o meu, meu sangue é universal. - Faith aproximou-se mas Rick não deixou.

- Eu faço isso, ok? Meu filho. - Rick falou esticando seu braço para o velho.

- Eu vou esperar a Lori ali na frente então. - Ela disse sem jeito, saindo da casa.

Faith foi ensinada para isso, ajudar e salvar pessoas. Quando não deixam, sente-se chateada com isso. E, seu sangue em Carl seria como uma vacina anti-walker. Ele nunca seria mordido, ou mordido e nunca iria transformar-se.

Ela então apenas sentou na cadeira de balanço que havia ali, olhando o verde a sua frente. Anos sem ver o lado de fora, antes sem respirar um ar puro. Sem ver qualquer outro sem humano sem ser cientista e bioquímicos.

Já é outro dia, Carl está bem.
Otis morreu para que ele vivesse. Uma vida por outra. Mas, Faith sentiu algo que não encaixou-se, ela não confia em Shane. Algo nele faz ela desconfiar de seu caráter.

Quando Carl acordou, encontrou sua mãe com Faith adormecida nos braços, sentada em uma poltrona o olhando. Pelo visto, Lori passou a noite acordada olhando o filho, Faith ficou para fazer companhia mas acabou adormecendo.

Assim que o filho abriu os olhos, Lori sorriu. Ela colocou Faith na cama o mais rápido que conseguiu, mas, com cuidado.

- Carl? Está tudo bem? - Ela pergunta afobada.

- Eu vi ele, mãe. Ele era tão lindo. Ele não fugiu quando eu cheguei perto, eu quase fiz carinho nele. - O pequeno Grimes fala como se não tivesse levado um tiro que quase o matou.

No mesmo instante, Rick adentrou a sala, sorrindo ao ver a esposa e filho bens.

- Ele viu um cervo. - Rick disse. - Você deveria descansar, Lori. Passou a noite toda aqui, eu cuido dele agora.

Por mais que ela quisesse ficar com o filho, foi vencida por seu cansaço.
Lori então despediu-se do marido e do filho, saindo do quarto.

Rick então sentou-se no móvel que Lori estava segundos atrás.

- Eu levei um tiro também, agora eu sou igual a você, pai. - Carl sorriu.

- Então, eu acho que você merece isso. - Grimes mais velho falou, retirando a estrela de seu chapéu de xerife, que estava em seu colo. Ele então o colocou na cabeça do filho, que riu. - Podemos dividir isso. Eu te amo, filho.

- Eu também te amo, pai. - O pequeno ajeitou o chapéu em sua cabeça. O mesmo ficou um tanto grande, mas, Carl usara assim mesmo.

Ao entardecer, todos estavam reunidos do lado de fora, Hershel os deixaram ficar por Carl, mas, assim que o mesmo estiver bom o suficiente, o grupo terá que partir.

Carl e Sophia brincavam com alguns papéis, possivelmente desenhavam. Enquanto Faith tinha seu cabelo trançado por Lori. Em menos de dois dias, Faith apegou-se na mulher, após mais de sete anos sem receber um carinho, Lori deu isso a ela, e ela gostou. Apegou-se na mulher.

- Faith, vem brincar! - Carl aproximou-se.

- Agora ela não pode, querido. E você não pode fazer esforço, fique sentado desenhando. - Lori desviou seu olhar para o filho.

- Eu vou depois que a Lori prender o meu cabelo.- Faith respondeu. - Mas eu vou pela Sophia. - Completou.

- Tudo bem, Faith. Eu vou estar pronto para quando você querer brincar. - O pequeno aproximou-se e beijou a bochecha de Faith rapidamente, a deixando um tanto brava.

- Sai, Carl! - Ela o empurrou apenas com uma mão. - Não encosta em mim, eu não gosto que garotos toquem em mim, é nojento! - Ela passou a mão pela bochecha, limpando o local que Carl beijou.

Quem está na volta deles riu da cena, fazendo Carl envergonhar-se e Faith ficar mais furiosa.

- Está tudo bem, Faith. - Lori disse após terminar de amarrar o cabelo da mais novo. - Pode ir brincar agora, só tome cuidado.

Raleigh agradeceu a Lori e seguiu seu caminho em direção a Sophia.

- Carl, você sabe que não pode fazer isso. - Lori disse, puxando o filho para mais perto.

- Eu não fiz nada! Só estou tentando ser legal com ela. - Carl resmunga.

- Mas ela não está acostumada com isso, Faith é diferente.

- Ela só fala comigo para me xingar! Ela gosta de você, gosta da Sophia, mas de mim não. - Ele demonstra estar chateada.

- Sem birra, Carl! Agora vai brincar. - Ela disse bagunçando o cabelo do filho, que reclamou mas seguiu seu caminho até as garotas.

Sophia tentava desenhar Carol, sua mãe. Enquanto Faith se esforça para lembrar de como são os rostos de seus pais, e desenha-los. Ela lembra apenas de alguns detalhes, da voz, de alguma fala marcante. Mas, não consegue unir tudo no papel.