Tortura.

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Faith estava fraca, sequer conseguia manter seus olhos abertos

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Faith estava fraca, sequer conseguia manter seus olhos abertos. Seu sangue é o que a mantém humana, já que ela está morta a quase dez anos. E o mesmo está sendo sugado para fora dela.

A porta foi aberta, e novamente o homem barbudo apareceu, e tinha uma bandeja em mãos.

- Você ficou quietinha nessas últimas horas, então resolvi trazer algo para você comer.

Faith não respondeu.

- Gosta de sanduíche? Eu fiz para você, vou lhe dar um descanso por estar sendo boazinha comigo.

Novamente, a garota não falou nada.

- Não adianta ficar quieta, eu não vou soltar seus braços, você pode estar fingindo, é claro que você está fingindo.

- O que você quer? - Sua voz saiu falha. - Estar me matando aos poucos não é o suficiente?

- Não se pode matar o que já está morto. - Ele sentou-se na cadeira próximo a ela. - Eu tenho algumas perguntas, apenas responda-as.

- Vai se foder.

- Ok! Vamos lá. - Ele ajeitou-se no móvel. - Seus olhos brilham, qual o motivo?

- Eu não sei. Cala a boca.

- Ok, próximo. Eu sou um fanático por zumbis, então, se você morder alguém o que acontece? Ela vira o que você é, ou vira um deles?

- Eu mandei você calar a boca! - Ela rosnou.

- Ok, você é bravinha mesmo. - Ele riu. - Eu não queria estar fazendo isso com você, você é só uma criança...

- Uma criança que vai matar você! - Ela o cortou.

- Você está fraca e presa, não pode me machucar. Não seja burra, Faith. Aceite que esse é o seu fim.

Raleigh ficou em silêncio.

- Eu vou lhe dar esse sanduíche e um pouco de água, assim você aguenta mais um pouco e eu posso continuar com minhas perguntas.

- Eu não quero suas perguntas!

- Eu preciso de respostas, garota. - Levantou a voz. - Não tem tudo nos seus papéis, eu preciso saber de mais! Você é a cura, e eu preciso saber como!

- Eu já disse que não sei! Eu não sei de merda nenhuma! Eu deveria estar morta a mais de dez anos! Na verdade, eu estou morta! Me deixe apodrecer de uma vez! Eu não me importo com essa merda de cura! Eu não pedi isso! - Seus olhos brilharam, na verdade, seu roxo piscou. Não existe força o suficiente para mante-los roxos, para usar seus poderes.

- Você tem DNA de lobo, por isso as garras, é muito interessante. - Ele continou, ignorando tudo o que a garota falou. - Você se transforma na lua cheia? Quem sabe eu não avise O Cara que eu não consegui pega-la e ficar com com você aqui até a próxima lua cheia? Apenas para ver se você fica descontrolada ou sei lá o que acontece com lobos na lua cheia.

Naquele momento, Faith apenas desejava uma coisa; morrer por completo.

Não existe razões para ela viver, existe?
Sua mãe está morta, e ela sente tanto a falta dela. Ela quer estar com ela.
Com o grupo, ela já foi tratada como lixo diversas vezes, como se ela não fosse a razão pela qual todos estão vivos.
Carl a odeia mais que tudo, e agora, mais ainda.
Lori está morta, e foi morta por Faith.
Célia a decepcionou.
Ela sequer conseguiu salvar Conan, e ele precisava dela.
Sophia e seu pai são tudo o que ela tem, seu irmão pequeno sequer vai saber quem ela é, ele não vai sentir a perda, é apenas um bebê.

- Sabe, eu li nos papéis da Dra. Merch que você se comunica telepaticamente com as pessoas que tem seu sangue, mas, as pessoas que tem seu sangue conseguem se comunicar entre elas? Sem precisar de você?

É, o homem realmente não calava a boca.

- Você pode calar a boca? Por favor! - Implorou. Faith chorava.

- Oh, não! Você está chorando? Eu não queria fazer você chorar. Me desculpe. - Ele levantou. - Eu apenas estava tentando ser amigável com você, sabe, conversar com alguém antes de virar em errante. Mas, se você não quer tudo bem, eu respeito sua decisão.

Enquanto Raleigh era torturada até apodrecer, o grupo havia conseguido alguns veículos, para sorte de todos.

Sophia tentou se comunicar com Faith novamente, mas não conseguiu, e isso a deixava aflita, sem ar, ansiada, nervosa. Com medo. Ela tem tanto medo, o medo de perder a melhor amiga.

Carol tentava acalma-la, mas era tudo em vão.

- Vamos encontra-la, meu amor. Vai ficar tudo bem, ela está bem. - A velha mexia no cabelo da filha. - Eu sei que você a ama.

- Ela é minha melhor amiga, mãe. - Soluça.

- Nós sabemos disso, e você é a dela também, e ela te ama.

Carl olhava pela janela, sua mente estava focada nas memórias com sua mãe, e como será horrível daqui para frente sem ela. Mas também, ele pensava em Faith, e em como eles não tem momentos bons. São como cão e gato, gato e rato. Sempre brigando.

Mas, a sensação de te-la por perto sempre foi boa, talvez pelo motivo de ela manter os mortos longe. Não existe outro motivo, existe? Não. Claro que não.

- Chegarmos. - Rick falou. - Precisamos de um plano.

- Eu tive uma ideia. - Glenn falou. - Mas, não sabemos se existe mais pessoas lá dentro.

- Não tem, Faith iria falar se tivesse. - Sophia seca as lágrimas. - Eu vou entrar junto com vocês.

- Se a Sophia for, eu vou. - Carl olhou seu pai.

- Carl, é perigoso! - O Grimes mais velho foi contra a fala do filho.

- Eu não me importo. Eu vou entrar, e vou trazer a Faith de volta. - Todos os quatro no veículo ficaram surpresos, então Carl engasga com a própria saliva.- Nós vamos traze-la de volta, para o Travis. - Disfarça.

[N/A] A fanfic está tão flop ultimamente, poxa

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[N/A] A fanfic está tão flop ultimamente, poxa. Saudades de quando você comentavam e flodavam a fic.

Mas enfim, obrigada aos 10K, vocês são demais! E, desculpa por não atualizar semana passada, atualização dupla como recompensa.

𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐖𝐈𝐃𝐎𝐖, the walking dead ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora